Salário para o cargo de Orientador vocacional e profissional
CBO 2394-10 > Programadores, avaliadores e orientadores de ensino

Orientador vocacional e profissional - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Implementam, avaliam, coordenam e planejam o desenvolvimento de projetos pedagógicos/instrucionais nas modalidades de ensino presencial e/ou a distância, aplicando metodologias e técnicas para facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Atuam em cursos acadêmicos e/ou corporativos em todos os níveis de ensino para atender as necessidades dos alunos, acompanhando e avaliando os processos educacionais. Viabilizam o trabalho coletivo, criando e organizando mecanismos de participação em programas e projetos educacionais, facilitando o processo comunicativo entre a comunidade escolar e as associações a ela vinculadas.

Quanto ganha um Orientador vocacional e profissional

Um Orientador vocacional e profissional trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.153,40 e R$ 10.008,23, com a média salarial de R$ 3.154,48 e o salário mediana em R$ 1.800,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Orientador vocacional e profissional

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 3.154,48 37.853,75 788,62 17,08
1º Quartil 1.153,40 13.840,74 288,35 6,24
Salário Mediana 1.800,00 21.600,00 450,00 9,75
3º Quartil 7.632,71 91.592,49 1.908,18 41,32
Teto Salarial 10.008,23 120.098,81 2.502,06 54,18


Categorias profissionais do cargo

  • Profissionais das ciências e das artes
    • Profissionais do ensino
      • Outros profissionais do ensino não classificados anteriormente
        • Programadores, avaliadores e orientadores de ensino

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.430 - 7.680 2.970,46 1.430,11 1.869,22 6.341,06 7.680,48
Brasília - DF 1.188 - 7.337 2.801,19 1.188,36 1.632,40 6.057,49 7.337,02
Rio de Janeiro - RJ 1.350 - 7.521 3.218,98 1.349,60 2.583,00 6.209,28 7.520,86
Salvador - BA 1.245 - 6.609 2.703,39 1.245,07 2.042,98 5.456,58 6.609,17
Curitiba - PR 1.365 - 35.878 9.787,35 1.364,56 4.121,30 29.621,35 35.878,26
Maringá - PR 1.326 - 3.553 1.790,39 1.326,02 1.420,44 2.933,53 3.553,18
Fortaleza - CE 1.057 - 12.011 3.540,78 1.056,67 1.565,41 9.916,30 12.010,92
Belo Horizonte - MG 1.200 - 5.880 2.432,90 1.200,09 1.505,60 4.854,98 5.880,49
Belém - PA 1.079 - 5.903 2.244,56 1.078,71 1.100,00 4.873,23 5.902,61
Volta Redonda - RJ 1.045 - 2.931 1.396,44 1.045,00 1.045,00 2.419,50 2.930,57
Porto Alegre - RS 1.208 - 5.827 2.324,66 1.207,51 1.515,03 4.810,59 5.826,73
Campinas - SP 1.559 - 12.336 4.620,18 1.558,89 3.424,49 10.184,73 12.336,06
Jaraguá do Sul - SC 3.083 - 4.399 3.392,90 3.082,69 3.427,07 3.631,65 4.398,77
Goiânia - GO 1.214 - 8.344 3.069,47 1.213,59 2.400,00 6.889,26 8.344,48
Recife - PE 1.162 - 4.495 1.894,70 1.162,42 1.240,00 3.711,17 4.495,08
Florianópolis - SC 1.270 - 9.174 3.577,03 1.269,72 2.250,00 7.573,85 9.173,68
Araras - SP 1.315 - 2.381 1.491,91 1.315,05 1.352,04 1.965,47 2.380,63
São José dos Campos - SP 1.315 - 14.762 5.068,78 1.315,36 3.465,40 12.187,46 14.761,82
Itanhaém - SP 3.644 - 6.498 4.952,83 3.643,56 5.365,00 5.365,00 6.498,25
São Luís - MA 1.253 - 7.524 3.462,05 1.252,77 2.400,00 6.212,13 7.524,31


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.282 - 9.008 3.193,37 1.282,49 1.862,15 7.436,83 9.007,71
Minas Gerais 1.082 - 4.645 2.005,23 1.082,09 1.444,67 3.834,90 4.644,94
Paraná 1.119 - 13.811 4.002,52 1.119,24 1.500,00 11.402,50 13.811,05
Rio de Janeiro 1.091 - 11.779 3.790,04 1.090,81 2.210,00 9.725,13 11.779,37
Santa Catarina 1.334 - 6.308 2.934,30 1.333,64 2.469,23 5.208,16 6.308,28
Distrito Federal 1.188 - 7.337 2.801,19 1.188,36 1.632,40 6.057,49 7.337,02
Rio Grande do Sul 1.169 - 25.289 6.322,64 1.168,81 1.524,60 20.879,07 25.289,35
Bahia 1.074 - 5.822 2.373,13 1.073,87 1.831,98 4.807,04 5.822,43
Ceará 1.049 - 9.240 2.863,92 1.048,96 1.200,00 7.629,01 9.240,48
Goiás 1.112 - 7.833 2.870,70 1.112,14 1.998,08 6.466,86 7.832,85
Pará 1.067 - 5.948 2.199,67 1.067,00 1.119,83 4.910,43 5.947,66
Espírito Santo 1.045 - 4.347 1.800,30 1.045,00 1.143,93 3.589,18 4.347,32
Pernambuco 1.092 - 4.279 1.838,96 1.092,21 1.240,00 3.532,83 4.279,07
Mato Grosso 1.199 - 6.099 2.644,83 1.199,46 1.925,00 5.035,51 6.099,16
Maranhão 1.105 - 7.640 3.103,44 1.105,18 2.400,00 6.307,62 7.639,97
Rondônia 1.235 - 4.426 2.414,17 1.234,74 2.332,00 3.653,87 4.425,68
Mato Grosso do Sul 1.106 - 4.095 1.832,32 1.105,73 1.500,27 3.380,49 4.094,56
Alagoas 1.049 - 5.130 1.875,48 1.049,17 1.100,00 4.235,53 5.130,19
Paraíba 1.071 - 4.115 1.822,70 1.070,78 1.237,50 3.397,25 4.114,86
Amazonas 1.249 - 5.371 2.451,13 1.248,98 2.000,00 4.434,01 5.370,60
Acre 1.141 - 4.706 2.092,50 1.140,99 1.500,00 3.885,07 4.705,72
Piauí 1.046 - 6.225 2.115,40 1.045,80 1.149,47 5.139,12 6.224,66
Rio Grande do Norte 1.105 - 6.615 2.704,50 1.105,02 1.975,00 5.461,13 6.614,68
Sergipe 1.078 - 6.291 2.784,54 1.078,00 2.649,60 5.193,90 6.291,01
Tocantins 1.057 - 5.988 2.417,93 1.057,44 1.568,00 4.943,75 5.988,01
Roraima 1.600 - 7.875 3.335,31 1.600,00 1.600,00 6.501,85 7.875,24
Amapá 1.045 - 4.041 1.612,16 1.045,00 1.123,26 3.336,41 4.041,16


Principais locais de trabalho

Programadores, avaliadores e orientadores de ensino atuam em atividades de ensino nas esferas públicas e privadas. São estatutários ou empregados com carteira assinada, trabalham tanto individualmente como em equipe interdisciplinar, com supervisão ocasional, em ambientes fechados e em horários diurno e noturno. Em algumas atividades podem trabalhar sob pressão, levando-os à situação de estresse.


O que é preciso para trabalhar na área dos Programadores, avaliadores e orientadores de ensino

O exercício desse cargo requer curso superior na área de educação ou áreas correlatas. O desempenho pleno das atividades ocorre após três ou quatro anos de exercício profissional.


Funções e atividades do Orientador vocacional e profissional

Programadores, avaliadores e orientadores de ensino devem:

  • comunicar-se;
  • viabilizar o trabalho coletivo;
  • implementar a execução do projeto pedagógico/instrucional;
  • desenvolver projeto pedagógico/instrucional;
  • elaborar projeto instrucional;
  • coordenar a (re) construção do projeto pedagógico/instrucional;
  • promover a formação contínua dos profissionais;
  • demonstrar competências pessoais;
  • avaliar o desenvolvimento do projeto pedagógico/instrucional;

  • Atividades

    • estimular valores estéticos;
    • avaliar o desempenho profissional dos educadores;
    • levantar necessidades educacionais e sociais;
    • estimular a participação dos diferentes sujeitos;
    • administrar recursos de trabalho;
    • propor ações que favoreçam a maturação da criança;
    • desenvolver a autoestima;
    • avaliar o processo de ensino e de aprendizagem;
    • definir escopo;
    • analisar resultados das avaliações;
    • intermediar conflitos entre a escola e a família;
    • fornecer subsídios para reflexão das mudanças sociais, políticas, tecnológicas e culturais;
    • propor alocação de recursos (humanos, financeiros, materiais e tecnológicos);
    • acompanhar equipe de produção;
    • pesquisar práticas educativas;
    • administrar conflitos disciplinares entre professores e alunos;
    • produzir material de apoio pedagógico;
    • respeitar a autoria do educador;
    • valorizar experiências pedagógicas significativas;
    • criar mecanismos de usabilidade;
    • fiscalizar o cumprimento da legislação e do projeto pedagógico;
    • participar das avaliações externas;
    • avaliar a instituição escolar;
    • participar da elaboração e reelaboração de regimentos escolares;
    • avaliar os planos diretores;
    • mediar informações entre autor e equipe de produção;
    • estudar continuamente;
    • administrar conflitos;
    • explicitar os princípios norteadores do projeto pedagógico;
    • criar clima favorável de trabalho;
    • registrar a produção do conhecimento sobre a prática educacional;
    • descrever estrutura do ambiente de aprendizagem;
    • buscar assessoria para viabilizar o projeto pedagógico/instrucional;
    • construir instrumentos de avaliação;
    • possibilitar a avaliação da escola pela comunidade;
    • estimular a cooperação;
    • propor estratégias de participação/interação;
    • orientar atividades interdisciplinares;
    • estimular o respeito mútuo;
    • participar de cursos, seminários e congressos;
    • sistematizar registros administrativos e pedagógicos;
    • promover estudos de caso;
    • demonstrar versatilidade;
    • caracterizar o perfil dos alunos;
    • entrevistar;
    • aplicar sanções disciplinares em consonância com o regimento escolar;
    • analisar a execução do plano de ensino e outros regimes escolares;
    • atualizar-se continuamente;
    • expressar-se com clareza;
    • assessorar o trabalho docente;
    • dimensionar carga horária;
    • analisar o desempenho das classes;
    • aprofundar a reflexão sobre as teorias da aprendizagem;
    • garantir a integridade instrucional;
    • realizar controle de qualidade;
    • identificar público alvo;
    • acompanhar a produção dos alunos;
    • propor soluções para problemas educacionais detectados;
    • dominar a língua portuguesa;
    • selecionar referencial teórico;
    • levantar recursos materiais, humanos e financeiros;
    • estimular o senso de justiça;
    • compreender o contexto;
    • estabelecer sintonia entre as teorias de aprendizagem e as modalidades de ensino;
    • definir processos de avaliação;
    • elaborar roteiro visual (storyboard);
    • organizar reuniões com equipes de trabalho;
    • acompanhar a trajetória escolar do aluno;
    • participar da avaliação proposta pela instituição;
    • elaborar relatórios;
    • traçar objetivos educacionais;
    • promover o estabelecimento de relações que favoreçam a significação do docente, do discente, da instituição escolar e da família;
    • publicar experiências pedagógicas;
    • participar da criação do projeto gráfico;
    • respeitar a autonomia do educador;
    • demonstrar flexibilidade;
    • avaliar os processos de maturação cognoscitiva, psicomotora, linguística e grafoperceptiva da criança;
    • dimensionar os problemas;
    • visitar rotineiramente as escolas;
    • divulgar experiências pedagógicas;
    • traçar metas educacionais;
    • reunir-se com conselhos de classe;
    • demonstrar proatividade;
    • adequar linguagem textual e imagética;
    • verificar o cumprimento das metas;
    • aprofundar a reflexão sobre o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos;
    • auto avaliar-se;
    • descrever atividades;
    • demonstrar capacidade de observação;
    • elaborar atividades;
    • selecionar bibliografia;
    • definir estratégias de ensino;
    • olhar com intencionalidade pedagógica;
    • mapear conteúdo;
    • validar material revisado;
    • divulgar deliberações;
    • compatibilizar carga horária por atividades;
    • observar o desempenho das classes;
    • identificar os princípios norteadores da escola/instituição;
    • estabelecer sintonia entre a política educacional do país e o projeto pedagógico da escola;
    • formar equipes de trabalho;
    • valorizar a participação das famílias e dos alunos no projeto pedagógico;
    • emitir pareceres;
    • criar espaços de participação/interação;
    • demonstrar criatividade;
    • construir sistema de avaliação;
    • estimular a transparência na condução dos trabalhos;
    • sugerir mudanças no projeto pedagógico;
    • avaliar o desempenho das classes/turmas;
    • detectar eventuais problemas educacionais;
    • observar o processo de trabalho em salas de aula;
    • participar de fóruns: acadêmicos, políticos e culturais;
    • validar produto final;
    • promover trocas de experiências;
    • acompanhar processo de revisão;
    • orientar autor sobre projeto pedagógico/instrucional;
    • organizar encontros, congressos e seminários;
    • aprofundar a reflexão sobre currículos e metodologias de ensino;
    • administrar a demanda por vagas;
    • estimular a solidariedade;
    • estimular a criatividade;
    • elaborar objetivos;
    • articular a ação conjunta da escola com as instituições de proteção à criança e ao adolescente;
    • assessorar as escolas/instituições;
    • trabalhar em equipe;
    • criar espaços para o exercício da diversidade;
    • assegurar-se da consonância da concepção de avaliação com os princípios do projeto pedagógico;
    • traçar cronograma de execução;
    • contextualizar historicamente a escola;
    • elaborar textos de orientação;
    • formar-se continuamente;
    • propor mecanismos de acessibilidade;
    • respeitar a alteridade;
    • divulgar resultados de avaliação;
    • observar conselhos de classe e de escola;
    • interpretar as relações que possibilitam ou impossibilitam a emergência dos processos ensinar;
    • assessorar as escolas no planejamento e no atendimento à demanda por vagas;
    • interagir com os pais;
    • criar e recriar normas de convivência e procedimentos de trabalho coletivo;
    • organizar grupos de estudos;
    • planejar ações de operacionalização;
    • pesquisar os avanços do conhecimento científico, artístico, filosófico e tecnológico;
    • estruturar os tempos pedagógicos;
    • contribuir para que as decisões expressem o coletivo;
    • analisar as reuniões de conselho de classe e de escola;
    • emitir pareceres para autorização de escolas particulares;
    • definir mídias;
    • roteirizar material;
    • administrar a progressão da aprendizagem;
    • socializar informações;
    • definir abordagem de comunicação;
    • administrar tempo;
    • criar mecanismos de participação/interação;
    • coletar diferentes propostas de coordenação, supervisão e orientação como subsídios;
    • intervir na aplicação de medidas disciplinares;
    • fornecer subsídios teóricos;
    • equalizar informações;
    • coordenar projetos e atividades de recuperação da aprendizagem;
    • organizar encontro de educandos;
    • promover cursos, oficinas e orientação técnica na escola e inter escolas;
    • orientar equipe de produção;
    • identificar contexto de aprendizagem;
    • planejar reuniões com equipes de trabalho;
    • elaborar projetos de recuperação de aprendizagem;
    • estimular a participação nas instituições associativas;
    • mapear competências;
    • respeitar as diversidades;
    • coordenar reuniões;
    • avaliar a implementação de projetos educacionais;
    • acompanhar o desenvolvimento do trabalho docente/autor;
    • organizar os espaços e os mecanismos de participação/interação;
    • articular a ação da escola com outras instituições;
    • estimular o senso crítico;


    Setores que mais contratam Orientador vocacional e profissional no mercado de trabalho

    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Ensino fundamental
    • Educação superior - graduação
    • Educação superior - graduação e pós-graduação
    • Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
    • Outras atividades de ensino
    • Educação infantil - pré-escola
    • Serviços de assistência social sem alojamento
    • Administração pública em geral
    • Ensino médio




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

    Profissões em Destaque: