Salário para o cargo de Prático de portos da marinha mercante
CBO 2151-45 > Oficiais de convés

Prático de portos da marinha mercante - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Comandam, imediatam e tripulam embarcações na navegação de longo curso, cabotagem e apoio marítimo, coordenam operações de navegação de apoio portuário e águas interiores. Navegam e orientam a navegação, operam com cargas, transportam passageiros e manobram embarcações. Gerenciam pessoal e supervisionam operações, gerenciam material e documentação de bordo. Ministram treinamento e formam aquaviários, realizam atividades de inspeção e vistoria naval, trabalhando de acordo com normas, regulamentos, convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente e saúde ocupacional. Coordenam manutenção e podem realizar manutenção a bordo.

Quanto ganha um Prático de portos da marinha mercante

Um Prático de portos da marinha mercante trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.444,09 e R$ 25.551,94, com a média salarial de R$ 8.141,59 e o salário mediana em R$ 1.765,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao CAGED, RAIS e IBGE.


Faixas salariais do cargo de Prático de portos da marinha mercante

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 8.141,59 97.699,08 2.035,40 41,75
1º Quartil 1.444,09 17.329,08 361,02 7,41
Salário Mediana 1.765,00 21.180,00 441,25 9,05
3º Quartil 21.095,86 253.150,32 5.273,97 108,18
Teto Salarial 25.551,94 306.623,28 6.387,99 131,04


Categorias profissionais do cargo

  • Profissionais das ciências e das artes
    • Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia
      • Profissionais em navegação aérea, marítima e fluvial
        • Oficiais de convés

Cargos relacionados:




Principais locais de trabalho

Oficiais de convés o Capitão de longo curso pode tripular qualquer tipo de embarcação e de qualquer bandeira, como Comandante, Imediato ou Oficial de quarto de navegação. O Capitão de cabotagem pode comandar embarcações nacionais de qualquer arqueação bruta (AB) na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, imediatar qualquer embarcação nacional sem restrições, além de comandar ou imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Primeiro oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações de qualquer AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de comandar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Segundo oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.


O que é preciso para trabalhar na área dos Oficiais de convés

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício desse cargo, no Brasil, é regido pelas Normas da Autoridade Marítima para aquaviários (NORMAM-13/2000). Internacionalmente, o exercício desse cargo segue normas internacionais das quais o Brasil é signatário. Trata-se da Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto, 1978 emendada em 1995 (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers- 95 - STCW95), produzida pela IMO, organismo da ONU, com as seguintes correspondências: Capitão de Longo Curso (STCW II/2), Capitão de Cabotagem (STCW II/2), Primeiro Oficial de Náutica (STCW II/2), Segundo Oficial de Náutica (STCW II/1 e II/3), Oficial de Quarto de Navegação da Marinha Mercante (STCW II/1 no mínimo), Agente de Manobra e Docagem (sem restrições), Capitão de Manobra (sem restrições). A atividade de Prático pode ser exercida por Oficiais da Marinha Mercante e da reserva da Marinha do Brasil, após concurso público, com provas aplicadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), órgão da Marinha do Brasil. Do Inspetor e Vistoriador Naval requer-se, além da formação, curso especial de inspeção naval. Do Inspetor de Terminal exige-se experiência de no mínimo cinco anos na função de Imediato em navios tanques. Do Coordenador de Operações de combate à poluição no meio aquaviário, além do bacharelado em ciências náuticas, requer-se curso de especialização na área e experiência de seis meses acompanhando titular do posto.


Funções e atividades do Prático de portos da marinha mercante

Oficiais de convés devem:

  • administrar pessoal;
  • qualificar pessoal;
  • trabalhar de acordo com normas de segurança. meio ambiente e saúde (sms);
  • navegar com segurança;
  • realizar inspeção naval a bordo;
  • gerenciar material de bordo;
  • gerenciar operações;
  • demonstrar competências pessoais;

Atividades

  • executar procedimentos para navegação em águas rasas;
  • elaborar conteúdo programático;
  • orientar as manobras de atracação, desatracação fundeio;
  • coordenar as embarcações de apoio;
  • trabalhar em equipe;
  • aplicar legislação;
  • demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita;
  • demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita na língua inglesa;
  • avaliar as condições para desatracação;
  • demonstrar liderança;
  • demonstrar capacidade de autocontrole;
  • operar equipamentos de navegação;
  • elaborar material didático;
  • demonstrar comportamento proativo;
  • trabalhar sob pressão;
  • auxiliar na elaboração de conteúdo didático;
  • executar procedimentos para navegação em canais estreitos;
  • elaborar apresentações;
  • tomar decisões;
  • realizar comunicação de bordo;
  • executar procedimentos para navegação com visibilidade restrita;
  • consultar legislação;
  • demonstrar capacidade de percepção de anomalias no processo;
  • demonstrar percepção cinemática;
  • inspecionar as condições de segurança;
  • demonstrar capacidade de adaptação à rotina de confinamento;
  • coordenar navegação de objeto rebocado;
  • executar procedimentos de navegação em situações de emergência;
  • demonstrar raciocínio analítico;
  • proferir palestras;
  • orientar a navegação;
  • avaliar as condições meteorológicas;
  • demonstrar capacidade de interpretação cartográfica;
  • ministrar aulas de formação profissional;
  • avaliar as condições de atracação;
  • demonstrar raciocínio sintético;
  • demonstrar capacidade de adaptação;
  • fiscalizar o cumprimento das normas de segurança;
  • avaliar condições externas durante operações (vento, corrente);
  • avaliar o estado do mar para início e paralização de manobras;
  • demonstrar raciocínio matemático;
  • tomar decisões rápidas em situações críticas;
  • demonstrar capacidade de negociação;
  • demonstrar percepção espacial;
  • coordenar operações de reboque;
  • demonstrar capacidade para operar equipamentos de informática;
  • discriminar cores;
  • efetuar os registros pertinentes;
  • avaliar as condições de calado;
  • discriminar sons e ruídos;
  • demonstrar criatividade;
  • coordenar equipe de amarração;
  • executar procedimentos para navegação em mau tempo;
  • demonstrar capacidade de improvisação;
  • ministrar treinamento em terra;
  • demonstrar capacidade para o uso de aplicativos e programas de informática;


Setores que mais contratam Prático de portos da marinha mercante no mercado de trabalho





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