Salário para o cargo de Capitão de manobra da marinha mercante
CBO 2151-10 > Oficiais de convés

Capitão de manobra da marinha mercante - Descrição, atividades e funções do cargo

Comandam, imediatam e tripulam embarcações na navegação de longo curso, cabotagem e apoio marítimo, coordenam operações de navegação de apoio portuário e águas interiores. Navegam e orientam a navegação, operam com cargas, transportam passageiros e manobram embarcações. Gerenciam pessoal e supervisionam operações, gerenciam material e documentação de bordo. Ministram treinamento e formam aquaviários, realizam atividades de inspeção e vistoria naval, trabalhando de acordo com normas, regulamentos, convenções nacionais e internacionais de segurança e preservação do meio ambiente e saúde ocupacional. Coordenam manutenção e podem realizar manutenção a bordo.

Categorias profissionais do cargo

  • Profissionais das ciências e das artes
    • Profissionais das ciências exatas, físicas e da engenharia
      • Profissionais em navegação aérea, marítima e fluvial
        • Oficiais de convés

Cargos relacionados:




Principais locais de trabalho

Oficiais de convés o Capitão de longo curso pode tripular qualquer tipo de embarcação e de qualquer bandeira, como Comandante, Imediato ou Oficial de quarto de navegação. O Capitão de cabotagem pode comandar embarcações nacionais de qualquer arqueação bruta (AB) na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, imediatar qualquer embarcação nacional sem restrições, além de comandar ou imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Primeiro oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações de qualquer AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de comandar sem restrições em embarcações de outra bandeira. O Segundo oficial de náutica, em embarcações de bandeira brasileira, pode ser Comandante de embarcações de qualquer AB na Navegação Interior, Comandante de embarcação até 3000 AB na Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.Navegação de Apoio Marítimo, Comandante de embarcação até 500 AB na Navegação de Cabotagem, dentro dos limites de visibilidade da costa brasileira e Imediato de embarcações até 3000 AB na navegação realizada entre os portos brasileiros e entre estes e os portos da Costa Atlântica da América do Sul, das Antilhas e da Costa Leste da América Central, excluídos os portos de Porto Rico e Ilhas Virgens, além de imediatar sem restrições em embarcações de outra bandeira. As demais ocupações não oferecem restrições.


O que é preciso para trabalhar na área dos Oficiais de convés

O acesso ao trabalho requer bacharelado em Ciências Náuticas em uma das escolas da Marinha Mercante: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), em Belém. A experiência requerida varia de zero a sete anos após a formação, conforme regulamentação. O exercício desse cargo, no Brasil, é regido pelas Normas da Autoridade Marítima para aquaviários (NORMAM-13/2000). Internacionalmente, o exercício desse cargo segue normas internacionais das quais o Brasil é signatário. Trata-se da Convenção Internacional sobre Normas de Treinamento de Marítimos, Expedição de Certificados e Serviços de Quarto, 1978 emendada em 1995 (Standards of Training, Certification and Watchkeeping for Seafarers- 95 - STCW95), produzida pela IMO, organismo da ONU, com as seguintes correspondências: Capitão de Longo Curso (STCW II/2), Capitão de Cabotagem (STCW II/2), Primeiro Oficial de Náutica (STCW II/2), Segundo Oficial de Náutica (STCW II/1 e II/3), Oficial de Quarto de Navegação da Marinha Mercante (STCW II/1 no mínimo), Agente de Manobra e Docagem (sem restrições), Capitão de Manobra (sem restrições). A atividade de Prático pode ser exercida por Oficiais da Marinha Mercante e da reserva da Marinha do Brasil, após concurso público, com provas aplicadas pela Diretoria de Portos e Costas (DPC), órgão da Marinha do Brasil. Do Inspetor e Vistoriador Naval requer-se, além da formação, curso especial de inspeção naval. Do Inspetor de Terminal exige-se experiência de no mínimo cinco anos na função de Imediato em navios tanques. Do Coordenador de Operações de combate à poluição no meio aquaviário, além do bacharelado em ciências náuticas, requer-se curso de especialização na área e experiência de seis meses acompanhando titular do posto.


Funções e atividades do Capitão de manobra da marinha mercante

Oficiais de convés devem:

  • realizar inspeção naval a bordo;
  • gerenciar operações;
  • trabalhar de acordo com normas de segurança. meio ambiente e saúde (sms);
  • administrar pessoal;
  • navegar com segurança;
  • demonstrar competências pessoais;
  • qualificar pessoal;
  • gerenciar material de bordo;

Atividades

  • operar equipamentos de navegação;
  • avaliar as condições de calado;
  • coordenar operação de controle à poluição;
  • coordenar operações de manutenção offshore;
  • executar procedimentos para navegação em águas rasas;
  • avaliar as condições para amarração;
  • acionar plano de emergência;
  • efetuar os registros pertinentes;
  • executar procedimentos para navegação em mau tempo;
  • demonstrar capacidade para operar equipamentos de informática;
  • elaborar o plano para reboque;
  • supervisionar conexão do mongote em embarcações e unidades móveis marítimas;
  • proferir palestras;
  • demonstrar capacidade de negociação;
  • orientar as manobras de atracação, desatracação fundeio;
  • trabalhar sob pressão;
  • demonstrar raciocínio sintético;
  • elaborar material didático;
  • avaliar as condições de atracação;
  • coordenar operações de reboque;
  • tomar decisões;
  • inspecionar as condições de segurança;
  • demonstrar capacidade de percepção de anomalias no processo;
  • tomar decisões rápidas em situações críticas;
  • supervisionar equipe de combate à poluição;
  • acionar plano de contingência;
  • demonstrar raciocínio analítico;
  • orientar a navegação;
  • coordenar equipe de amarração;
  • executar procedimentos de navegação em situações de emergência;
  • avaliar o estado do mar para início e paralização de manobras;
  • ministrar treinamento em terra;
  • trabalhar em equipe;
  • fiscalizar o uso de epi;
  • avaliar as condições para desamarração;
  • coordenar operações de resgate;
  • coordenar navegação de objeto rebocado;
  • elaborar conteúdo programático;
  • demonstrar capacidade de autocontrole;
  • executar procedimentos para navegação com visibilidade restrita;
  • demonstrar criatividade;
  • elaborar apresentações;
  • inspecionar equipamentos de prevenção da poluição ambiental;
  • fiscalizar o cumprimento das normas de segurança;
  • supervisionar postos de manobra de amarração;
  • demonstrar capacidade de improvisação;
  • demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita;
  • demonstrar capacidade de adaptação à rotina de confinamento;
  • discriminar sons e ruídos;
  • demonstrar comportamento proativo;
  • consultar legislação;
  • discriminar cores;
  • demonstrar capacidade de comunicação oral e escrita na língua inglesa;
  • supervisionar equipe de manutenção offshore;
  • coordenar embarcações de manuseio de espias;
  • demonstrar percepção espacial;
  • supervisionar equipe de conexão de mangote;
  • demonstrar capacidade para o uso de aplicativos e programas de informática;
  • demonstrar percepção cinemática;
  • auxiliar na elaboração de conteúdo didático;
  • coordenar equipe de resgate;
  • demonstrar capacidade de adaptação;
  • aplicar legislação;
  • realizar comunicação de bordo;
  • avaliar as condições meteorológicas;
  • avaliar condições externas durante operações (vento, corrente);
  • ministrar aulas de formação profissional;
  • demonstrar raciocínio matemático;
  • avaliar as condições para desatracação;
  • demonstrar capacidade de interpretação cartográfica;
  • demonstrar liderança;


Setores que mais contratam Capitão de manobra da marinha mercante no mercado de trabalho

  • Transporte por navegação interior de carga, intermunicipal, interestadual e internacional
  • Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
  • Operações de terminais
  • Transporte rodoviário de produtos perigosos




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