Orientador sócio educativo - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Quanto ganha um Orientador sócio educativo

Um Orientador sócio educativo trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.706,65 e R$ 3.745,23, com a média salarial de R$ 2.153,64 e o salário mediana em R$ 2.039,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.

Faixas salariais do cargo de Orientador sócio educativo

	Salário Mensal	Salário Anual	Salário Por Semana	Salário Por Hora
Média Salarial	2.153,64	25.843,73	538,41	10,82
1º Quartil	1.706,65	20.479,78	426,66	8,58
Salário Mediana	2.039,00	24.468,00	509,75	10,25
3º Quartil	2.856,27	34.275,27	714,07	14,35
Teto Salarial	3.745,23	44.942,77	936,31	18,82

Categorias profissionais do cargo

• Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados
• • Trabalhadores dos serviços
• • • Trabalhadores dos serviços de saúde
• • • • Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei

Cargos relacionados:

Salários nas cidades que mais contratam

Cidade	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
São Paulo - SP	1.966 - 3.713	2.324,44	1.966,16	2.155,00	3.065,77	3.713,36
Porto Alegre - RS	1.487 - 3.517	2.045,18	1.487,02	1.890,00	2.903,91	3.517,30
Rio de Janeiro - RJ	1.651 - 4.381	2.315,21	1.650,96	1.970,00	3.616,88	4.380,87
Belo Horizonte - MG	1.479 - 3.602	2.110,11	1.478,55	2.000,00	2.973,53	3.601,63
Fortaleza - CE	1.477 - 2.651	1.725,08	1.477,32	1.580,00	2.189,01	2.651,39
Brasília - DF	1.543 - 3.279	1.901,03	1.542,75	1.620,00	2.707,06	3.278,88
Recife - PE	1.602 - 3.205	1.919,16	1.602,26	1.700,00	2.645,84	3.204,73
Campinas - SP	1.922 - 3.967	2.525,89	1.922,12	2.475,00	3.274,87	3.966,62
Londrina - PR	1.680 - 3.412	2.076,83	1.679,76	1.900,00	2.816,69	3.411,66
Salvador - BA	1.412 - 3.792	1.890,23	1.412,17	1.515,00	3.130,45	3.791,69
Santo André - SP	1.644 - 3.479	2.113,63	1.643,95	1.921,00	2.872,61	3.479,39
Curitiba - PR	1.631 - 3.689	2.128,86	1.631,48	1.970,00	3.045,36	3.688,63
Juiz de Fora - MG	1.507 - 2.360	1.691,47	1.507,32	1.615,00	1.948,23	2.359,75
Contagem - MG	1.655 - 3.462	2.247,22	1.655,31	2.202,00	2.857,94	3.461,62
Vitoria - ES	1.628 - 2.710	1.891,39	1.628,36	1.864,00	2.237,00	2.709,53
Canoas - RS	1.549 - 2.553	1.753,24	1.549,08	1.580,00	2.107,39	2.552,54
Caxias do Sul - RS	1.996 - 3.698	2.610,96	1.996,45	2.717,00	3.053,22	3.698,15
Florianópolis - SC	1.724 - 4.579	2.454,06	1.724,10	2.081,00	3.780,15	4.578,63
São José do Rio Preto - SP	1.900 - 6.178	2.746,65	1.899,80	1.960,88	5.100,85	6.178,30
Piracicaba - SP	1.859 - 3.564	2.524,46	1.859,00	2.638,00	2.942,74	3.564,33

Remuneração nos estados

Estado	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
São Paulo	1.741 - 3.667	2.253,67	1.740,72	2.070,10	3.027,67	3.667,20
Rio Grande do Sul	1.486 - 3.388	2.004,36	1.486,06	1.890,00	2.796,89	3.387,68
Minas Gerais	1.471 - 3.955	2.108,32	1.470,88	1.830,00	3.265,06	3.954,74
Rio de Janeiro	1.583 - 4.324	2.273,81	1.583,38	1.970,00	3.570,03	4.324,13
Paraná	1.618 - 3.427	2.077,64	1.617,56	1.907,00	2.829,13	3.426,73
Santa Catarina	1.674 - 3.632	2.166,59	1.674,04	1.982,21	2.998,66	3.632,07
Pernambuco	1.487 - 3.103	1.871,05	1.486,76	1.700,00	2.561,68	3.102,79
Espírito Santo	1.505 - 3.404	1.973,39	1.505,19	1.813,00	2.810,53	3.404,20
Ceará	1.477 - 2.656	1.721,65	1.476,97	1.580,00	2.192,77	2.655,94
Distrito Federal	1.543 - 3.279	1.901,03	1.542,75	1.620,00	2.707,06	3.278,88
Bahia	1.412 - 3.596	1.855,64	1.412,00	1.515,00	2.968,87	3.595,98
Mato Grosso do Sul	1.506 - 6.370	2.700,21	1.505,71	2.038,00	5.259,21	6.370,12
Goiás	1.440 - 6.264	2.519,55	1.440,34	1.700,00	5.171,76	6.264,19
Amazonas	1.412 - 3.415	1.818,86	1.412,00	1.500,00	2.819,58	3.415,16
Piauí	1.412 - 2.724	1.646,33	1.412,00	1.412,00	2.248,90	2.723,94
Pará	1.425 - 11.416	3.683,89	1.425,02	2.000,00	9.425,08	11.415,94
Rio Grande do Norte	1.513 - 8.763	3.272,82	1.513,35	2.076,00	7.234,47	8.762,61
Paraíba	1.429 - 3.691	2.026,27	1.428,57	1.761,37	3.047,50	3.691,22
Mato Grosso	1.540 - 5.198	2.694,60	1.539,67	2.500,00	4.291,92	5.198,50
Rondônia	1.431 - 3.768	2.033,71	1.431,17	1.748,00	3.111,25	3.768,44
Maranhão	1.536 - 3.973	2.074,12	1.535,64	1.736,00	3.280,51	3.973,45
Alagoas	1.416 - 3.303	1.860,74	1.416,00	1.725,00	2.727,13	3.303,18
Roraima	1.524 - 3.116	2.246,00	1.523,88	2.450,00	2.573,00	3.116,49
Sergipe	1.412 - 3.256	1.860,57	1.412,00	1.757,00	2.688,43	3.256,31
Acre	1.412 - 2.135	1.543,25	1.412,00	1.499,00	1.762,67	2.134,99
Tocantins	1.816 - 5.829	3.470,00	1.816,00	4.000,00	4.812,50	5.829,04
Amapá	1.950 - 5.201	3.035,63	1.949,50	2.949,50	4.294,00	5.201,02

Principais locais de trabalho

Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei o trabalho é exercido em instituições ou nas ruas. As atividades são exercidas com alguma forma de supervisão, geralmente em equipes multidisciplinares. Os horários de trabalho são variados: tempo integral, revezamento de turno ou períodos determinados. Os trabalhores desta família ocupacional lidam diariamente com situações de risco,assistindo indivíduos com alteração de comportamento, agressividade e em vulnerabilidade.

O que é preciso para trabalhar na área dos Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei

O acesso às ocupações da família é livre sem requisitos de escolaridade. No caso do Monitor de ressocialização prisional, exige-se segundo grau completo e curso básico. No caso dos socioeducadores, exige-se o segundo grau completo. Para a ocupação de conselheiro tutelar observa-se uma diversidade bastante acentuada no que diz respeito à escolaridade,que pode variar de ensino fundamental incompleto à superior completo. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.

Funções e atividades do Orientador sócio educativo

Trabalhadores de atenção, defesa e proteção a pessoas em situação de risco e adolescentes em conflito com a lei devem:

Atividades

definir rotina administrativa;
acompanhar visitantes ( familiares, advogados);
verificar a ocorrência de violação de direitos;
administrar conflitos;
observar necessidades de assistidos/usuários/educandos;
demonstrar criatividade;
avaliar reinserção dos assistidos/usuários;
realizar visitas domiciliares;
realizar terapias em grupo;
solicitar encaminhamento de educandos/ internos;
atender solicitações dos assistidos/usuários/educandos/ internos;
despertar aptidões, habilidades;
avaliar a adesão a medida socioeducativa;
realizar rondas;
mapear público-alvo;
receber demanda espontânea;
identificar direito violado dos assistidos/usuários/educandos/ internos;
realizar atividades pedagógicas lúdicas;
realizar reuniões para avaliação dos assistidos/usuários;
demonstrar facilidade de comunicação;
contornar situações adversas;
recepcionar educando/ interno;
criar vínculos;
realizar procedimentos de segurança;
avaliar adesão ao tratamento;
respeitar diferenças;
conduzir internos para as atividades pedagógicas, laboral e de lazer;
acolher educando;
inspirar confiança;
avaliar a produtividade dos internos;
definir metodologia de trabalho;
demonstrar flexibilidade;
despertar nos assistidos/usuários/educandos desejo para mudar de vida;
planejar eventos;
estabelecer roteiro de visitas;
aproximar-se dos assistidos/usuários;
realizar atividades voltadas para a espiritualidade;
desenvolver oficinas;
identificar internos em situação de risco;
dialogar com familiares e/ou vizinhança;
percorrer perímetros e áreas;
demonstrar coragem;
receber informações sobre violação de direitos;
participar da elaboração de questionários;
elaborar relatórios de atendimento e acompanhamento;
informar ministério público e/ou poder judiciário os direitos violados;
realizar atividades artísticas;
receber denúncias;
participar do planejamento do trabalho (ppp, pia, etc);
desenvolver dinâmica de grupo;
abrir procedimento de atendimento;
identificar se os internos estão sendo atendidos;
participar da elaboração do diagnóstico polidimensional;
orientar assistidos/usuários/ internos/ familiares e educandos sobre e os direitos e/ou deveres;
estabelecer cronograma;
receber pedidos de ajuda da família;
solicitar resgate de assistidos/usuários/ internos;
acompanhar reuniões socioeducativas;
participar do planejamento de revista geral (surpresa);
informar sobre a violação das regras pelos internos;
verificar o conteúdo das correspondências dos internos ( recebidas e enviadas);
definir metas;
conferir o número de internos nas celas;
registrar ocorrências;
agir sob pressão;
passar o plantão;
demonstrar entusiasmo;
estabelecer parcerias com entidades públicas e/ou privadas;
realizar atividades de laborterapia;
encaminhar documentação oficial;
analisar resultados;
denunciar situação de risco;
demonstrar capacidade de compreensão;
verificar denúncias;
avaliar o comportamento dos internos;
acompanhar educandos e/ou técnicos em visitas domiciliares;
realizar atividades de lazer e cultura;
agendar visitas;
trocar experiências;
construir hábitos;
fazer devolutiva;
aconselhar mudanças de comportamento;
notificar pessoas e entidades;
buscar identificação e empatia;
tomar decisões;
realizar atividades utilizando cão;
conscientizar sobre regras e normas;
exercitar atividade de escuta;
realizar acompanhamento pedagógico;
preencher documentos;
demonstrar persistência;
alterar estratégias;
encaminhar assistidos/usuários / internos/ familiares a entidades e serviços;
participar da elaboração das normas;
levantar dados estatísticos;
despertar esperança;
demonstrar pró atividade;
definir objetivos;
apontar alternativas;
assumir riscos;
avaliar ações;
demonstrar capacidade de negociação;
fiscalizar entidades de atendimento a crianças e adolescentes;
avistar assistidos/usuários;
subsidiar as equipes técnicas com informações sobre os internos;
pesquisar histórico familiar;
identificar público-alvo;
cadastrar assistidos/usuários/educandos/ internos;
mapear perímetros ou áreas;
acompanhar educando nas atividades socioeducativas;
requisitar serviços;
assessorar poder público na implantação de programas e projetos;
analisar práticas;
revistar as celas;
participar de equipes multidisciplinares;
acompanhar a rotina diária do educando/ interno;
fazer recâmbio de assistidos/usuários/educandos;
trabalhar em equipe;
conscientizar sobre riscos;
convidar assistidos/usuários para participar de atividade socioeducativa;
acompanhar assistidos/usuários/educandos/ internos a atendimentos;
resgatar assistidos/usuários/ internos;
permanecer em estado de alerta;
demonstrar autocontrole;
revistar o interno e visitantes;
aconselhar assistidos/usuários/educandos/ internos;
observar comportamento de assistidos/usuários/educandos/ internos;
definir estratégias;
servir de exemplo;
monitorar comportamento;
dialogar com assistidos/usuários/educandos;
analisar casos;
resgatar autoestima;
acompanhar reinserção familiar e social dos assistidos/usuários;
realizar atividades recreativas e esportivas;

Setores que mais contratam Orientador sócio educativo no mercado de trabalho

• Atividades de associações de defesa de direitos sociais
• Serviços de assistência social sem alojamento
• Atividades de assistência social prestadas em residências coletivas e particulares
• Educação infantil - creche
• Atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares
• Orfanatos
• Atividades associativas
• Albergues assistenciais
• Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química não especificadas ante
• Educação infantil - pré-escola

Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br