Salário para o cargo de Professor de computação (no ensino superior)
CBO 2341-20 > Professores de matemática, estatística e informática do ensino superior

Professor de computação (no ensino superior) - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Lecionam matemática, estatística e computação, realizam pesquisas, produzem trabalhos acadêmicos em sua área de competência, orientam alunos, planejam e implementam cursos e disciplinas, avaliam desempenho do aluno, de programas e instituições. Coordenam atividades acadêmicas e científicas. Podem prestar assessoria nas áreas técnica e científica e colaborar em atividades institucionais.

Quanto ganha um Professor de computação (no ensino superior)

Um Professor de computação (no ensino superior) trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.281,10 e R$ 26.960,15, com a média salarial de R$ 7.028,91 e o salário mediana em R$ 2.840,40 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Professor de computação (no ensino superior)

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 7.028,91 84.346,98 1.757,23 52,12
1º Quartil 1.281,10 15.373,25 320,28 9,50
Salário Mediana 2.840,40 34.084,80 710,10 21,06
3º Quartil 20.560,96 246.731,51 5.140,24 152,46
Teto Salarial 26.960,15 323.521,75 6.740,04 199,91


Categorias profissionais do cargo

  • Profissionais das ciências e das artes
    • Profissionais do ensino
      • Professores do ensino superior
        • Professores de matemática, estatística e informática do ensino superior

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.384 - 6.345 2.818,28 1.383,60 2.189,78 5.238,86 6.345,46
Guarulhos - SP 3.700 - 15.297 8.140,68 3.700,18 8.322,60 12.629,32 15.297,01
Belo Horizonte - MG 1.396 - 10.563 3.702,97 1.396,08 2.365,60 8.721,26 10.563,45
Fortaleza - CE 1.406 - 105.812 23.340,24 1.406,13 2.212,25 87.359,20 105.812,08
Rio de Janeiro - RJ 1.397 - 21.643 6.963,75 1.396,60 2.348,28 17.868,88 21.643,33
Sorocaba - SP 1.200 - 8.873 4.553,19 1.200,00 4.564,40 7.325,83 8.873,26
Blumenau - SC 8.322 - 14.490 9.279,81 8.322,29 8.422,95 11.963,31 14.490,32
Marilia - SP 1.204 - 14.603 6.075,31 1.203,87 4.083,30 12.056,22 14.602,86
Presidente Prudente - SP 1.196 - 9.554 3.523,50 1.196,00 3.588,00 7.888,10 9.554,30
Maringá - PR 1.280 - 10.973 3.609,83 1.280,00 1.426,00 9.059,71 10.973,39
Teresópolis - RJ 1.059 - 3.595 2.017,48 1.058,76 2.141,58 2.968,34 3.595,34
Ponta Grossa - PR 1.087 - 2.428 1.576,52 1.087,00 1.450,00 2.004,60 2.428,03
Caxias do Sul - RS 4.201 - 6.415 4.539,00 4.201,00 4.366,00 5.296,00 6.414,67
Praia Grande - SP 1.278 - 4.213 1.718,04 1.278,00 1.278,00 3.478,20 4.212,90


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.414 - 12.851 4.882,79 1.413,50 3.588,00 10.609,55 12.850,60
Minas Gerais 1.183 - 9.205 3.280,89 1.183,29 2.365,60 7.599,63 9.204,90
Rio Grande do Sul 1.818 - 25.088 7.737,38 1.817,59 4.577,46 20.712,50 25.087,60
Paraná 1.212 - 86.717 18.182,54 1.212,37 1.891,25 71.593,94 86.716,73
Ceará 1.471 - 90.158 19.530,06 1.471,40 2.445,46 74.435,11 90.158,04
Rio de Janeiro 1.185 - 17.851 5.262,13 1.184,60 2.401,36 14.737,56 17.850,57
Santa Catarina 2.178 - 13.356 7.286,52 2.178,33 8.322,29 11.027,05 13.356,29
Pará 1.100 - 13.055 3.713,12 1.100,00 2.478,33 10.778,70 13.055,48
Bahia 1.045 - 4.810 2.336,23 1.045,00 1.664,25 3.971,00 4.809,79


Principais locais de trabalho

Professores de matemática, estatística e informática do ensino superior trabalham nas áreas da estatística, da computação, da matemática pura e aplicada e da pesquisa operacional, lecionando em faculdades e universidades públicas ou privadas, como estatutários ou assalariados com carteira assinada. Atuam, geralmente, de forma individual e em algumas atividades podem estar sujeitos ao estresse.


O que é preciso para trabalhar na área dos Professores de matemática, estatística e informática do ensino superior

O exercício desse cargo requer ensino superior completo e títulos de pós-graduação ou especialização na área. É comum o ingresso e a progressão na carreira por intermédio de concursos, principalmente, na área pública. O pleno desempenho das atividades, como professor-titular, geralmente ocorre após cinco anos de experiência.


Funções e atividades do Professor de computação (no ensino superior)

Professores de matemática, estatística e informática do ensino superior devem:

  • coordenar atividades acadêmico-científicas;
  • produzir trabalhos acadêmicos (técnicos, didáticos e científicos);
  • comunicar-se;
  • planejar e implementar cursos e disciplinas;
  • avaliar desempenho acadêmico, programas e instituições;
  • orientar alunos;
  • colaborar em atividades institucionais;
  • lecionar matemática, estatística, computação;
  • prestar assessoria nas Áreas acadêmica, técnica e científica;
  • demonstrar competências pessoais;
  • realizar pesquisas;

  • Atividades

    • avaliar o desempenho funcional de seus pares;
    • motivar o aluno para o aprendizado e para a pesquisa;
    • elaborar cursos de extensão;
    • desenvolver hardware: equipamentos e componentes computacionais;
    • escrever livros técnicos, científicos e didáticos;
    • assessorar no desenvolvimento de produtos através de convênios;
    • representar a categoria em órgãos colegiados;
    • desenvolver software, algoritmos, programas, linguagens, sistemas operacionais e outros;
    • detectar novas possibilidades de aplicação dos resultados de pesquisa;
    • assessorar nas etapas de planejamento, realização e análise de resultados de pesquisa;
    • revisar periodicamente a grade curricular;
    • manifestar empatia;
    • escrever resenhas;
    • raciocinar logicamente: abstrair, analisar, sintetizar e concluir;
    • orientar alunos em atividade de iniciação científica;
    • elaborar cursos de especialização;
    • assessorar na solução de problemas que envolvam a implantação de sistemas computacionais;
    • orientar estágios;
    • montar bancos de dados;
    • editar livros e revistas;
    • projetar laboratórios de ensino;
    • utilizar correio eletrônico (e-mail);
    • orientar alunos monitores (graduandos);
    • averiguar adequação de modelos visando à validação;
    • participar de eventos científicos;
    • participar de comissões de organização de eventos;
    • elaborar cursos de aperfeiçoamento;
    • trabalhar em equipe;
    • reformular suas ideias;
    • emitir pareceres técnicos sobre livros e artigos submetidos à publicação;
    • modelar fenômenos, dados e processos;
    • implantar laboratórios;
    • levantar questões a serem investigadas;
    • produzir relatórios técnicos e de pesquisa;
    • expressar-se com clareza, verbalmente e por escrito;
    • participar de comissões;
    • avaliar projetos e relatórios para órgãos de fomento e outras organizações;
    • proferir palestras;
    • orientar doutorandos;
    • escrever artigos de opinião na imprensa;
    • dar entrevistas a órgãos de imprensa sobre assuntos de sua especialidade;
    • desenvolver teorias;
    • atender extraclasse para esclarecimentos complementares;
    • assessorar profissionais de diversas áreas;
    • planejar disciplinas;
    • testar hipóteses;
    • produzir software e hardware;
    • investigar o estado da arte do tema proposto;
    • transferir conhecimento para empresas e outros órgãos;
    • criar lista de discussão;
    • estabelecer parcerias com organizações da sociedade civil;
    • demonstrar objetividade;
    • escrever artigos técnicos científicos;
    • produzir vídeos científicos, didáticos e institucionais;
    • disseminar resultados de pesquisa;
    • implementar laboratórios de ensino;
    • indicar livros, periódicos, revistas, software, anuários e manuais;
    • assessorar a criação de empresas-júniores;
    • orientar alunos para a criação de novos empreendimentos;
    • assessorar a coleta, tratamento, análise e interpretação de dados;
    • orientar a vida acadêmica dos alunos;
    • exarar pareceres técnicos para fins legais e outros;
    • traduzir livros e artigos técnicos, didáticos e científicos;
    • realizar visitas científicas;
    • coletar e analisar dados;
    • orientar mestrandos;
    • participar da organização de processos de seleção;
    • realizar intercâmbios técnico-científicos;
    • coordenar eventos científicos;
    • dominar sua área de conhecimento;
    • coordenar cursos de pós-graduação;
    • divulgar trabalhos em revistas e periódicos;
    • preparar material suporte: didático, laboratório e outros;
    • coordenar projetos de pesquisa, ensino e extensão;
    • diagnosticar necessidades técnicas de alunos e usuários da matemática, estatística e computação;
    • buscar fontes de financiamento;
    • orientar estudantes para competições acadêmicas;
    • avaliar o desempenho do aluno;
    • coordenar disciplinas oferecidas simultaneamente à várias turmas;
    • avaliar cursos de ensino superior para órgãos governamentais;
    • assessorar as atividades das empresas-júniores;
    • coordenar cursos de extensão;
    • organizar atividades práticas (sala de aula, campo e laboratório);
    • orientar monografias de conclusão de curso;
    • gerir projetos de ensino, pesquisa e extensão;
    • orientar auxiliares de ensino (graduados);
    • dirigir unidades acadêmicas;
    • relacionar teoria à prática;
    • coordenar cursos de graduação;
    • utilizar simulação numérica em testes de hipóteses, compreensão de fenômenos e validação de modelos;
    • recorrer a exemplos, conteúdos e aplicações de várias áreas do conhecimento;
    • definir o perfil do corpo docente e discente;
    • disponibilizar ´on-line´ artigos, relatórios e software;
    • divulgar na comunidade as atividades de matemática, estatística e computação;
    • interpretar resultados;
    • realizar diagnósticos sociodemográficos;
    • disponibilizar material didático ´on line´;
    • elaborar o referencial teórico-metodológico da pesquisa;
    • integrar o corpo editorial de publicações científicas;
    • assessorar instituições de ensino superior na adequação de seus cursos aos parâmetros do mec;
    • orientar estágios docentes (ped-capes);
    • assessorar a elaboração de trabalhos acadêmicos;
    • assessorar, cientificamente, a organização de eventos;
    • assessorar a otimização do gerenciamento de sistemas complexos;
    • orientar estágios de pós-doutorado;
    • dar concretude aos conceitos abstratos;
    • interagir com pesquisadores de outros grupos de pesquisa;
    • manter-se atualizado;
    • produzir textos didáticos;
    • co-orientar alunos em atividades de pesquisa e pós-graduação;
    • elaborar projetos;
    • coordenar grupos de trabalho em associações científicas;
    • assessorar pesquisas da comunidade;
    • idealizar planejamentos estatísticos de experimentos;
    • constituir grupos de pesquisa;
    • preparar aulas e avaliações;
    • propor novos métodos de ensino;
    • coordenar a política científica de laboratórios;
    • avaliar continuamente a qualidade de cursos e disciplinas;
    • elaborar critérios para admissão de alunos;
    • elaborar projetos pedagógicos;
    • participar da administração de órgãos de classe;
    • construir protótipos de modelos e produtos;
    • demonstrar criatividade;
    • chefiar departamentos;
    • coordenar a política científica de bibliotecas;
    • ministrar aulas presencialmente ou à distância;
    • preparar apresentações, demonstrações e exposições;
    • empreender projetos em negócios;
    • participar de bancas examinadoras de concursos e títulos acadêmicos;
    • emitir parecer para processos de convalidação de disciplinas e diplomas;
    • trabalhar interdisciplinarmente;
    • assessorar organizações na incorporação de novas metodologias e tecnologias;
    • participar da administração de associações científicas;
    • buscar e assimilar teorias e novas tecnologias;


    Setores que mais contratam Professor de computação (no ensino superior) no mercado de trabalho

    • Educação superior - graduação e pós-graduação
    • Educação superior - graduação
    • Ensino fundamental
    • Atividades de apoio à educação, exceto caixas escolares
    • Treinamento em informática
    • Ensino médio
    • Educação superior - pós-graduação e extensão
    • Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
    • Educação infantil - pré-escola
    • Educação infantil - creche




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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