Dirigente de organização não-governamental - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Quanto ganha um Dirigente de organização não-governamental

Um Dirigente de organização não-governamental trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.395,03 e R$ 23.514,63, com a média salarial de R$ 7.232,39 e o salário mediana em R$ 5.000,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.

Faixas salariais do cargo de Dirigente de organização não-governamental

	Salário Mensal	Salário Anual	Salário Por Semana	Salário Por Hora
Média Salarial	7.232,39	86.788,62	1.808,10	37,20
1º Quartil	1.395,03	16.740,32	348,76	7,17
Salário Mediana	5.000,00	60.000,00	1.250,00	25,72
3º Quartil	17.933,26	215.199,17	4.483,32	92,23
Teto Salarial	23.514,63	282.175,61	5.878,66	120,94

Categorias profissionais do cargo

• Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas, gerentes
• • Membros superiores e dirigentes do poder público
• • • Dirigentes e administradores de organização de interesse público
• • • • Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos

Cargos relacionados:

Salários nas cidades que mais contratam

Cidade	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
Carapicuíba - SP	3.575 - 7.994	4.930,00	3.575,00	5.000,00	6.600,00	7.994,12
Brasília - DF	2.200 - 20.999	8.825,42	2.200,00	8.889,57	17.337,22	20.999,36
São Paulo - SP	3.950 - 14.755	8.083,44	3.950,00	8.739,00	12.181,50	14.754,60
Urupá - RO	1.160 - 1.490	1.183,33	1.160,00	1.160,00	1.230,00	1.489,81
Rio de Janeiro - RJ	5.568 - 28.767	19.314,10	5.567,81	23.069,70	23.750,00	28.766,71

Remuneração nos estados

Estado	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
São Paulo	3.198 - 12.948	6.407,22	3.198,43	5.000,00	10.690,18	12.948,27
Distrito Federal	2.200 - 20.999	8.825,42	2.200,00	8.889,57	17.337,22	20.999,36
Minas Gerais	1.150 - 9.593	3.060,27	1.150,00	1.817,83	7.920,44	9.593,47
Rondônia	1.160 - 1.490	1.183,33	1.160,00	1.160,00	1.230,00	1.489,81
Pernambuco	1.400 - 7.812	3.380,93	1.400,00	2.042,16	6.450,00	7.812,43
Rio de Janeiro	5.568 - 28.767	19.314,10	5.567,81	23.069,70	23.750,00	28.766,71
Goiás	4.989 - 26.647	17.197,74	4.988,71	18.500,00	22.000,00	26.647,06

Principais locais de trabalho

Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos trabalham em organizações que são classificadas como de utilidade pública, entidades de fins filantrópicos e, mais recentemente, organização de interesse público (oscip), que são definidas pela lei n° 9. 790, de junho de 1999. Constituídas juridicamente como fundações ou associações, podem ser nominadas de instituto. São qualificadas para atuar na esfera municipal, estadual ou federal. O agrupamento dessas instituições é também conhecido como terceiro setor que congrega associações, fundações e entidades que atuam na esfera pública, mas não fazem parte do estado e nem do setor privado. geralmente são contratados na condição de empregados com carteira assinada. Organizam-se em equipes, trabalham com supervisão ocasional, em ambientes fechados, no período diurno.

O que é preciso para trabalhar na área dos Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos

O trabalho é exercido, normalmente, por profissionais de nível superior, de reconhecida probidade e competência administrativas, eleitos ou indicados conforme normas legais e estatutárias das organizações que dirigem. Essas ocupações são exercidas por pessoas com escolaridade de nível superior, acrescida de cursos básicos de até 200 horas. O desempenho pleno das funções ocorre após cinco anos de experiência profissional.

Funções e atividades do Dirigente de organização não-governamental

Dirigentes e administradores de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos devem:

Atividades

representar a instituição junto a agentes financiadores;
demonstrar capacidade empreendedora;
representar a instituição junto à mídia;
estimar necessidades de recursos;
assessorar a formulação de políticas públicas;
apresentar relatórios técnicos e financeiros;
elaborar estratégia econômico-financeira;
consolidar relatórios;
incorporar novas tecnologias educacionais e de gestão;
supervisionar o fluxo financeiro;
administrar a infraestrutura;
buscar parceiros;
demonstrar desprendimento;
aprovar verbas;
promover eventos;
supervisionar a aplicação de recursos;
acompanhar atividades;
analisar o cenário social, econômico e institucional;
negociar apoios, contratos e convênios;
contatar agentes e instituições financeiras;
atender os órgãos de imprensa;
avaliar a compatibilidade das estratégias e políticas com a missão e objetivos organizacionais;
constituir equipe de colaboradores;
articular conselhos da instituição (consultivo, administrativo e outros);
demonstrar persistência;
representar a instituição junto a órgãos públicos e privados;
divulgar o trabalho da instituição;
avaliar equipes;
estabelecer parcerias;
demonstrar ética;
demonstrar flexibilidade;
elaborar plano de ação anual;
fazer lobby de causas públicas;
mobilizar recursos;
demonstrar conhecimento técnico;
disponibilizar informação para a sociedade (dados, acervo técnico, relatórios);
desenvolver material de divulgação;
promover a sistematização de experiências;
mobilizar a sociedade (comunidade, órgãos públicos, etc.);
demonstrar criatividade;
analisar projetos;
coordenar equipes;
demonstrar comunicabilidade;
disseminar experiências e conhecimentos;
definir critérios de avaliação;
representar jurídica e legalmente a instituição;
desenvolver a capacitação profissional e pessoal dos colaboradores;
detectar lideranças na comunidade;
organizar eventos;
supervisionar o fluxo de documentos;
monitorar a execução orçamentária;
promover a conscientização do público;
definir alocação de recursos;
demonstrar ousadia;
implementar a missão da instituição;
representar a instituição junto à comunidade local;
estabelecer prioridades;
demonstrar paciência;
identificar demandas;
ministrar palestras;
analisar relatórios enviados por entidades parceiras;
avaliar a satisfação dos beneficiários;
interagir com as partes interessadas (stakeholders);
organizar equipes;
buscar apoios políticos e financeiros;
receber personalidades públicas;
revigorar a missão;
elaborar plano plurianual;
captar recursos financeiros;
projetar cenários e tendências;
promover campanhas institucionais e sociais;
demonstrar comprometimento;
definir objetivos e metas;
organizar o trabalho voluntário;
monitorar legislação;
avaliar os resultados dos projetos;
demonstrar perspicácia;
demonstrar sensibilidade social;
demonstrar habilidade política;
demonstrar liderança;
demonstrar capacidade de tomar decisões;
apresentar relatório anual;
recrutar voluntários;
formar colaboradores;
promover a publicação de artigos especializados;
providenciar recursos (materiais, equipamentos);
identificar colaboradores;
revisar objetivos e metas;
formular estratégias;
definir diretrizes e políticas institucionais;
aprovar relatórios;
formular projetos;
trabalhar em equipe;
monitorar políticas públicas;
manter-se atualizado;
administrar conflitos;
manter fluxo de comunicação interna;
orientar o público;
interagir com associados e filiados;
demonstrar capacidade de delegar;

Setores que mais contratam Dirigente de organização não-governamental no mercado de trabalho

• Atividades de associações de defesa de direitos sociais
• Atividades associativas
• Fabricação de laticínios
• Atividades de organizações associativas profissionais
• Atividades de apoio à gestão de saúde
• Educação infantil - pré-escola
• Outras atividades de ensino
• Serviços de assistência social sem alojamento
• Educação infantil - creche
• Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências

Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br