Salário para o cargo de Operador de forno (refino de metais não-ferrosos)
CBO 8212-20 > Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Operador de forno (refino de metais não-ferrosos) - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Preparam máquinas, equipamentos e materiais, operam alto-forno, vazam e dessulfuram ferro gusa, realizam manutenção refratária e controlam características físico-químicas dos produtos e das matérias-primas. Produzem e vazam metal líquido e realizam tratamentos secundários nos metais. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

Quanto ganha um Operador de forno (refino de metais não-ferrosos)

Um Operador de forno (refino de metais não-ferrosos) trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.742,51 e R$ 4.322,46, com a média salarial de R$ 2.362,40 e o salário mediana em R$ 2.145,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Operador de forno (refino de metais não-ferrosos)

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.362,40 28.348,76 590,60 10,88
1º Quartil 1.742,51 20.910,17 435,63 8,03
Salário Mediana 2.145,00 25.740,00 536,25 9,88
3º Quartil 3.296,49 39.557,91 824,12 15,18
Teto Salarial 4.322,46 51.869,52 1.080,62 19,91


Categorias profissionais do cargo

  • Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
    • Trabalhadores de instalações siderúrgicas e de materiais de construção
      • Operadores de instalações e equipamentos de produção de metais e ligas- primeira fusão
        • Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Bom Jesus das Selvas - MA 1.412 - 1.761 1.438,63 1.412,00 1.454,00 1.454,00 1.761,13
Quatro Barras - PR 2.055 - 2.598 2.122,50 2.055,00 2.145,00 2.145,00 2.598,09
Apucarana - PR 1.832 - 2.995 2.129,03 1.831,63 2.132,00 2.473,00 2.995,37
Araras - SP 2.145 - 4.116 2.820,87 2.144,88 2.822,60 3.398,13 4.115,91
Pindamonhangaba - SP 1.987 - 3.056 2.162,81 1.986,65 2.088,00 2.523,25 3.056,24
Buriti - MA 1.412 - 1.761 1.432,32 1.412,00 1.412,00 1.454,00 1.761,13
Botuvera - SC 2.116 - 2.984 2.261,63 2.116,00 2.224,00 2.463,89 2.984,33
São José dos Campos - SP 2.567 - 4.120 3.060,41 2.567,00 3.260,00 3.401,67 4.120,20
Ariquemes - RO 1.412 - 2.923 1.695,52 1.412,00 1.482,00 2.413,50 2.923,30
Itinga do Maranhão - MA 1.412 - 1.766 1.426,89 1.412,00 1.412,00 1.458,00 1.765,97
Arujá - SP 3.000 - 6.017 3.590,87 3.000,00 3.200,00 4.968,00 6.017,39
Porto Feliz - SP 2.100 - 3.632 2.492,45 2.100,00 2.347,00 2.998,20 3.631,51
Sitio Novo - MA 1.412 - 1.736 1.416,42 1.412,00 1.412,00 1.433,00 1.735,69
Itaquaquecetuba - SP 2.140 - 4.794 3.014,50 2.139,75 2.848,00 3.958,00 4.794,05
Orlândia - SP 2.382 - 4.203 2.683,16 2.382,00 2.382,00 3.469,75 4.202,67
Guarulhos - SP 1.823 - 3.710 2.499,64 1.823,45 2.522,00 3.063,00 3.710,00
São Paulo - SP 1.993 - 3.497 2.364,00 1.993,00 2.221,00 2.887,33 3.497,22
Andradas - MG 3.010 - 3.913 3.135,49 3.010,00 3.077,42 3.231,00 3.913,48
Cachoeirinha - RS 2.565 - 3.654 2.696,00 2.565,00 2.565,00 3.017,00 3.654,28
Carolina - MA 1.412 - 1.761 1.434,62 1.412,00 1.454,00 1.454,00 1.761,13


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.955 - 4.544 2.750,53 1.955,07 2.646,00 3.751,23 4.543,61
Maranhão 1.412 - 1.762 1.430,71 1.412,00 1.412,00 1.454,71 1.761,98
Paraná 1.778 - 3.120 2.139,66 1.777,86 2.132,00 2.575,68 3.119,74
Santa Catarina 2.027 - 4.632 2.655,24 2.026,89 2.362,50 3.823,84 4.631,55
Minas Gerais 1.435 - 4.913 2.593,98 1.435,20 2.426,00 4.056,16 4.912,94
Rondônia 1.412 - 2.853 1.686,58 1.412,00 1.500,00 2.355,14 2.852,62
Rio Grande do Sul 2.105 - 4.360 2.740,69 2.104,67 2.565,00 3.599,27 4.359,54
Mato Grosso do Sul 1.857 - 3.115 2.237,00 1.857,00 2.273,00 2.572,00 3.115,28
Roraima 1.412 - 1.817 1.437,14 1.412,00 1.412,00 1.500,00 1.816,85
Pernambuco 1.412 - 2.869 1.759,79 1.412,00 1.645,00 2.369,00 2.869,40
Rio de Janeiro 1.804 - 2.965 2.099,33 1.804,00 2.019,00 2.448,00 2.965,09


Principais locais de trabalho

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.


O que é preciso para trabalhar na área dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Para o exercício desse cargo requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Operador de forno (refino de metais não-ferrosos)

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria devem:

  • demonstrar competências pessoais;
  • produzir metal líquido;
  • preparar máquinas, equipamentos e materiais;
  • controlar características físico químicas da matéria-prima e produto;
  • realizar manutenção refratária;
  • operar o alto-forno;
  • cumprir normas de segurança pessoal e ambiental;
  • vazar o metal líquido;
  • realizar tratamentos secundários;
  • movimentar materiais;
  • dessulfurar o ferro gusa;
  • vazar o ferro gusa;

  • Atividades

    • selecionar sucata;
    • reduzir teor de silício do ferro gusa;
    • operar máquinas e equipamento de carregamento;
    • carregar o forno ou convertedor;
    • trabalhar em equipe;
    • operar equipamentos auxiliares;
    • fechar o furo de gusa;
    • aquecer o metal;
    • controlar o fluxo do metal e escória;
    • calcular a carga dos fornos;
    • aperfeiçoar-se profissionalmente;
    • monitorar o processo de sopro (vazão, pressão, reações);
    • ensilar mistura dessulfurante;
    • inspecionar visulamente máquinas e equipamentos;
    • conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras;
    • manifestar versatilidade;
    • pesar minérios e fundentes;
    • posicionar o convertedor ou forno;
    • limpar os canais de gusa e escória;
    • selecionar minérios e fundentes;
    • posicionar panela de vazamento;
    • preparar a argamassa refratária;
    • posicionar a panela na estação de tratamento secundário;
    • comunicar-se com as áreas envolvidas;
    • calcular quantidades de elementos de liga;
    • manter o local de trabalho limpo e organizado;
    • operar sistema de despoeiramento;
    • injetar ar quente no alto-forno;
    • granular a escória;
    • retirar amostras de matéria-prima;
    • solicitar manutenção;
    • demonstrar criatividade;
    • remover a escória do metal;
    • demonstrar consciência ecológica;
    • evidenciar pontualidade e assiduidade;
    • selecionar matérias-primas dessulfurantes;
    • usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc);
    • programar dados para cálculo de sopro;
    • interpretar programação de produção;
    • realizar tratamento de nodularização;
    • comunicar acidentes e incidentes;
    • injetar gás inerte;
    • monitorar processo de carregamento;
    • demonstrar iniciativa;
    • coletar lixos e resíduos industriais;
    • monitorar consumo de eletrodo em forno a arco;
    • abrir furo de gusa;
    • pesar o metal líquido;
    • selecionar materiais e ferramentas;
    • transferir o gusa do torpedo para a panela;
    • preencher relatórios e formulários;
    • posicionar o carro torpedo;
    • substituir lança de injeção de dessulfurante;
    • controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura);
    • desgaseificar os metais;
    • regular cama do queimador sobre o canal de gusa;
    • transferir o metal para a panela;
    • tratar metais não-ferrosos;
    • adicionar elementos de liga;
    • monitorar visualmente o metal e escória;
    • comunicar-se;
    • injetar produto dessulfurante;
    • retirar amostras de metal e escória;
    • desobstruir o furo de corrida;
    • controlar o nível do metal no carro torpedo;
    • pesar a carga metálica;
    • remover comporta de escória;
    • operar equipamento de retenção de escória;
    • retirar escória residual (forno ou panela);
    • selecionar distribuição de carga;
    • adicionar escória sintética;
    • revestir os canais de gusa e escória;
    • liberar a panela ou carro torpedo;
    • curvar o local;
    • operar o forno;
    • medir a temperatura do metal líquido;
    • disponibilizar o metal para consumo ou tratamento secundário;
    • conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos;
    • zelar por máquinas e equipamentos;
    • respeitar sinalização de segurança;
    • evidenciar habilidades numéricas;
    • limpar o local a ser reparado;
    • monitorar o vazamento do metal;
    • operar equipamento de projeção de massa refratária;


    Setores que mais contratam Operador de forno (refino de metais não-ferrosos) no mercado de trabalho

    • Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas
    • Transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional
    • Metalurgia de outros metais não-ferrosos e suas ligas não especificados anteriormente
    • Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores
    • Produção de carvão vegetal - florestas nativas
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias
    • Fundição de ferro e aço
    • Produção de laminados de alumínio
    • Comércio atacadista de outros produtos químicos e petroquímicos não especificados anteriormente




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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