Salário para o cargo de Forneiro conversor a oxigênio
CBO 8212-10 > Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Forneiro conversor a oxigênio - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Preparam máquinas, equipamentos e materiais, operam alto-forno, vazam e dessulfuram ferro gusa, realizam manutenção refratária e controlam características físico-químicas dos produtos e das matérias-primas. Produzem e vazam metal líquido e realizam tratamentos secundários nos metais. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

Quanto ganha um Forneiro conversor a oxigênio

Um Forneiro conversor a oxigênio trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.422,94 e R$ 4.260,84, com a média salarial de R$ 2.128,91 e o salário mediana em R$ 1.939,76 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Forneiro conversor a oxigênio

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.128,91 25.546,96 532,23 10,11
1º Quartil 1.422,94 17.075,32 355,74 6,76
Salário Mediana 1.939,76 23.277,12 484,94 9,21
3º Quartil 3.249,50 38.993,97 812,37 15,43
Teto Salarial 4.260,84 51.130,07 1.065,21 20,23


Categorias profissionais do cargo

  • Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
    • Trabalhadores de instalações siderúrgicas e de materiais de construção
      • Operadores de instalações e equipamentos de produção de metais e ligas- primeira fusão
        • Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Ipatinga - MG 1.258 - 3.150 1.720,89 1.258,18 1.575,20 2.600,43 3.149,72
Serra - ES 1.940 - 5.074 2.861,06 1.939,76 2.500,64 4.189,50 5.074,45
São Paulo - SP 1.750 - 2.813 2.104,43 1.750,23 2.206,46 2.322,59 2.813,19
Betim - MG 2.578 - 3.400 2.714,49 2.578,40 2.761,00 2.807,20 3.400,16
Ferraz de Vasconcelos - SP 1.600 - 2.422 1.866,67 1.600,00 2.000,00 2.000,00 2.422,46


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Minas Gerais 1.347 - 3.569 2.003,89 1.346,66 1.575,20 2.946,42 3.568,79
São Paulo 1.573 - 2.818 1.958,60 1.572,84 2.000,00 2.326,67 2.818,13
Espírito Santo 1.940 - 5.074 2.861,06 1.939,76 2.500,64 4.189,50 5.074,45


Principais locais de trabalho

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.


O que é preciso para trabalhar na área dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Para o exercício desse cargo requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Forneiro conversor a oxigênio

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria devem:

  • realizar tratamentos secundários;
  • vazar o ferro gusa;
  • preparar máquinas, equipamentos e materiais;
  • operar o alto-forno;
  • movimentar materiais;
  • cumprir normas de segurança pessoal e ambiental;
  • produzir metal líquido;
  • controlar características físico químicas da matéria-prima e produto;
  • dessulfurar o ferro gusa;
  • realizar manutenção refratária;
  • demonstrar competências pessoais;
  • vazar o metal líquido;

  • Atividades

    • solicitar manutenção;
    • conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos;
    • injetar ar quente no alto-forno;
    • controlar o nível do metal no carro torpedo;
    • comunicar acidentes e incidentes;
    • disponibilizar o metal para consumo ou tratamento secundário;
    • regular cama do queimador sobre o canal de gusa;
    • usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc);
    • retirar amostras de metal e escória;
    • coletar lixos e resíduos industriais;
    • tratar metais não-ferrosos;
    • fechar o furo de gusa;
    • zelar por máquinas e equipamentos;
    • transferir o gusa do torpedo para a panela;
    • aquecer o metal;
    • monitorar consumo de eletrodo em forno a arco;
    • limpar os canais de gusa e escória;
    • selecionar matérias-primas dessulfurantes;
    • aperfeiçoar-se profissionalmente;
    • operar máquinas e equipamento de carregamento;
    • limpar o local a ser reparado;
    • remover comporta de escória;
    • conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras;
    • inspecionar visulamente máquinas e equipamentos;
    • calcular a carga dos fornos;
    • manifestar versatilidade;
    • selecionar sucata;
    • desgaseificar os metais;
    • monitorar o processo de sopro (vazão, pressão, reações);
    • substituir lança de injeção de dessulfurante;
    • pesar o metal líquido;
    • posicionar o convertedor ou forno;
    • liberar a panela ou carro torpedo;
    • monitorar visualmente o metal e escória;
    • demonstrar criatividade;
    • posicionar o carro torpedo;
    • evidenciar pontualidade e assiduidade;
    • comunicar-se com as áreas envolvidas;
    • trabalhar em equipe;
    • realizar tratamento de nodularização;
    • controlar o fluxo do metal e escória;
    • ensilar mistura dessulfurante;
    • retirar escória residual (forno ou panela);
    • demonstrar iniciativa;
    • injetar produto dessulfurante;
    • granular a escória;
    • respeitar sinalização de segurança;
    • operar equipamento de retenção de escória;
    • curvar o local;
    • transferir o metal para a panela;
    • posicionar panela de vazamento;
    • monitorar processo de carregamento;
    • adicionar escória sintética;
    • adicionar elementos de liga;
    • preencher relatórios e formulários;
    • pesar a carga metálica;
    • injetar gás inerte;
    • retirar amostras de matéria-prima;
    • calcular quantidades de elementos de liga;
    • programar dados para cálculo de sopro;
    • manter o local de trabalho limpo e organizado;
    • operar equipamentos auxiliares;
    • preparar a argamassa refratária;
    • selecionar materiais e ferramentas;
    • selecionar minérios e fundentes;
    • demonstrar consciência ecológica;
    • interpretar programação de produção;
    • revestir os canais de gusa e escória;
    • selecionar distribuição de carga;
    • posicionar a panela na estação de tratamento secundário;
    • carregar o forno ou convertedor;
    • reduzir teor de silício do ferro gusa;
    • medir a temperatura do metal líquido;
    • abrir furo de gusa;
    • pesar minérios e fundentes;
    • operar sistema de despoeiramento;
    • monitorar o vazamento do metal;
    • operar equipamento de projeção de massa refratária;
    • remover a escória do metal;
    • operar o forno;
    • comunicar-se;
    • controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura);
    • evidenciar habilidades numéricas;
    • desobstruir o furo de corrida;


    Setores que mais contratam Forneiro conversor a oxigênio no mercado de trabalho

    • Produção de laminados planos de aço ao carbono, revestidos ou não
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Fundição de ferro e aço
    • Fabricação de artigos de vidro
    • Produção de laminados planos de aços especiais
    • Fabricação de baterias e acumuladores para veículos automotores
    • Fundição de metais não-ferrosos e suas ligas
    • Produção de semi-acabados de aço
    • Produção de ferroligas
    • Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente, peças e acessórios




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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