Salário para o cargo de Operador de carregamento de alto-forno
CBO 8212-05 > Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Operador de carregamento de alto-forno - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Preparam máquinas, equipamentos e materiais, operam alto-forno, vazam e dessulfuram ferro gusa, realizam manutenção refratária e controlam características físico-químicas dos produtos e das matérias-primas. Produzem e vazam metal líquido e realizam tratamentos secundários nos metais. Trabalham em conformidade a normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.

Quanto ganha um Operador de carregamento de alto-forno

Um Operador de carregamento de alto-forno trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.080,51 e R$ 2.997,94, com a média salarial de R$ 1.533,86 e o salário mediana em R$ 1.366,81 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Operador de carregamento de alto-forno

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 1.533,86 18.406,37 383,47 7,28
1º Quartil 1.080,51 12.966,14 270,13 5,13
Salário Mediana 1.366,81 16.401,72 341,70 6,49
3º Quartil 2.286,35 27.436,25 571,59 10,85
Teto Salarial 2.997,94 35.975,23 749,48 14,23


Categorias profissionais do cargo

  • Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
    • Trabalhadores de instalações siderúrgicas e de materiais de construção
      • Operadores de instalações e equipamentos de produção de metais e ligas- primeira fusão
        • Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Sete Lagoas - MG 1.180 - 2.271 1.445,76 1.180,39 1.344,70 1.874,74 2.270,74
São Paulo - SP 1.137 - 3.699 1.866,01 1.136,74 1.551,10 3.053,66 3.698,68
Barcarena - PA 1.542 - 4.106 2.064,90 1.542,10 1.713,58 3.390,16 4.106,27
Matozinhos - MG 1.263 - 1.849 1.355,91 1.262,73 1.300,00 1.526,28 1.848,68
Goianésia do Para - PA 1.090 - 1.342 1.099,62 1.090,16 1.100,00 1.108,33 1.342,45
Belém - PA 1.137 - 1.600 1.275,12 1.136,73 1.320,63 1.320,63 1.599,59
Açailândia - MA 1.045 - 1.667 1.135,21 1.045,00 1.045,00 1.376,04 1.666,70
Córrego Fundo - MG 1.373 - 2.017 1.476,97 1.373,12 1.414,10 1.665,14 2.016,86
Divinópolis - MG 1.348 - 2.179 1.546,34 1.347,93 1.551,00 1.799,22 2.179,27
João Monlevade - MG 1.135 - 1.589 1.180,47 1.135,20 1.139,60 1.311,59 1.588,63
Porto Ferreira - SP 1.279 - 1.985 1.395,17 1.279,45 1.300,31 1.639,13 1.985,36
Porto Feliz - SP 1.528 - 2.003 1.588,12 1.528,18 1.585,59 1.653,40 2.002,64
Grajau - MA 1.045 - 1.297 1.051,47 1.045,00 1.045,00 1.070,88 1.297,08
Itapecuru Mirim - MA 1.052 - 1.563 1.126,60 1.052,43 1.084,60 1.290,02 1.562,51
Ferraz de Vasconcelos - SP 1.357 - 2.176 1.473,49 1.357,18 1.357,18 1.796,38 2.175,83
Ouro Branco - MG 1.123 - 2.469 1.350,48 1.123,10 1.150,60 2.038,60 2.469,21
Araxá - MG 1.428 - 6.244 3.658,42 1.427,83 4.092,00 5.155,25 6.244,19
Porto Velho - RO 1.050 - 1.736 1.209,75 1.050,00 1.200,00 1.433,28 1.736,03
Pequi - MG 1.451 - 1.821 1.469,96 1.451,06 1.451,06 1.503,32 1.820,87
Tatuí - SP 1.525 - 2.452 1.668,89 1.525,06 1.530,00 2.024,13 2.451,68


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Minas Gerais 1.138 - 2.770 1.551,20 1.138,16 1.383,59 2.286,69 2.769,71
São Paulo 1.273 - 3.272 1.815,30 1.272,50 1.599,40 2.701,51 3.272,15
Pará 1.090 - 2.920 1.549,64 1.090,34 1.320,63 2.410,64 2.919,84
Maranhão 1.045 - 1.492 1.100,33 1.045,00 1.045,00 1.231,93 1.492,14
Santa Catarina 1.386 - 3.185 1.879,22 1.386,18 1.758,34 2.629,80 3.185,29
Pernambuco 1.093 - 1.767 1.249,88 1.093,18 1.234,11 1.458,51 1.766,59
Paraná 1.327 - 2.300 1.592,16 1.326,57 1.551,00 1.898,86 2.299,96
Rio Grande do Sul 1.306 - 2.320 1.529,91 1.305,79 1.447,60 1.915,32 2.319,89
Ceará 1.063 - 1.866 1.203,27 1.063,05 1.105,00 1.540,21 1.865,55
Goiás 1.108 - 2.274 1.381,98 1.107,68 1.254,00 1.877,68 2.274,30
Rondônia 1.049 - 1.701 1.198,97 1.048,57 1.173,50 1.404,38 1.701,03
Mato Grosso 1.181 - 2.188 1.471,83 1.181,00 1.469,60 1.806,28 2.187,82
Mato Grosso do Sul 1.086 - 2.344 1.382,49 1.085,51 1.219,86 1.934,96 2.343,69
Rio de Janeiro 1.147 - 2.820 1.545,52 1.146,81 1.343,35 2.328,52 2.820,37
Tocantins 1.045 - 1.537 1.111,34 1.045,00 1.045,00 1.268,80 1.536,81
Rio Grande do Norte 1.083 - 1.452 1.128,56 1.083,19 1.116,89 1.199,09 1.452,37
Espírito Santo 1.099 - 4.264 1.781,80 1.098,60 1.348,85 3.520,42 4.264,04
Bahia 1.045 - 2.109 1.276,54 1.045,36 1.114,33 1.741,43 2.109,27
Piauí 1.045 - 1.586 1.111,18 1.045,00 1.045,00 1.309,61 1.586,24
Alagoas 1.045 - 1.578 1.125,27 1.045,00 1.052,00 1.302,75 1.577,93
Distrito Federal 1.046 - 1.861 1.182,65 1.046,24 1.050,00 1.536,33 1.860,85
Amazonas 1.049 - 1.634 1.147,96 1.049,11 1.133,00 1.349,25 1.634,25
Paraíba 1.239 - 1.872 1.382,23 1.238,65 1.390,00 1.545,48 1.871,93
Sergipe 1.246 - 2.029 1.341,41 1.246,14 1.246,14 1.674,88 2.028,66
Amapá 1.045 - 1.603 1.102,45 1.045,00 1.058,70 1.323,48 1.603,04
Acre 1.100 - 1.393 1.131,00 1.100,00 1.150,00 1.150,00 1.392,91


Principais locais de trabalho

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.


O que é preciso para trabalhar na área dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Para o exercício desse cargo requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Operador de carregamento de alto-forno

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria devem:

  • cumprir normas de segurança pessoal e ambiental;
  • realizar manutenção refratária;
  • vazar o ferro gusa;
  • vazar o metal líquido;
  • produzir metal líquido;
  • demonstrar competências pessoais;
  • realizar tratamentos secundários;
  • movimentar materiais;
  • controlar características físico químicas da matéria-prima e produto;
  • preparar máquinas, equipamentos e materiais;
  • operar o alto-forno;
  • dessulfurar o ferro gusa;

  • Atividades

    • controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura);
    • regular cama do queimador sobre o canal de gusa;
    • operar o forno;
    • interpretar programação de produção;
    • carregar o forno ou convertedor;
    • selecionar minérios e fundentes;
    • reduzir teor de silício do ferro gusa;
    • tratar metais não-ferrosos;
    • disponibilizar o metal para consumo ou tratamento secundário;
    • evidenciar habilidades numéricas;
    • injetar ar quente no alto-forno;
    • limpar os canais de gusa e escória;
    • medir a temperatura do metal líquido;
    • aperfeiçoar-se profissionalmente;
    • preparar a argamassa refratária;
    • calcular quantidades de elementos de liga;
    • realizar tratamento de nodularização;
    • inspecionar visulamente máquinas e equipamentos;
    • desobstruir o furo de corrida;
    • operar equipamento de projeção de massa refratária;
    • monitorar visualmente o metal e escória;
    • monitorar o vazamento do metal;
    • transferir o gusa do torpedo para a panela;
    • fechar o furo de gusa;
    • conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras;
    • posicionar o convertedor ou forno;
    • solicitar manutenção;
    • preencher relatórios e formulários;
    • trabalhar em equipe;
    • selecionar sucata;
    • posicionar o carro torpedo;
    • respeitar sinalização de segurança;
    • transferir o metal para a panela;
    • demonstrar iniciativa;
    • selecionar matérias-primas dessulfurantes;
    • adicionar escória sintética;
    • pesar a carga metálica;
    • posicionar panela de vazamento;
    • controlar o nível do metal no carro torpedo;
    • substituir lança de injeção de dessulfurante;
    • usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc);
    • posicionar a panela na estação de tratamento secundário;
    • operar equipamento de retenção de escória;
    • aquecer o metal;
    • abrir furo de gusa;
    • operar sistema de despoeiramento;
    • comunicar acidentes e incidentes;
    • comunicar-se com as áreas envolvidas;
    • operar máquinas e equipamento de carregamento;
    • pesar minérios e fundentes;
    • operar equipamentos auxiliares;
    • granular a escória;
    • selecionar distribuição de carga;
    • pesar o metal líquido;
    • selecionar materiais e ferramentas;
    • desgaseificar os metais;
    • conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos;
    • controlar o fluxo do metal e escória;
    • retirar amostras de metal e escória;
    • monitorar o processo de sopro (vazão, pressão, reações);
    • demonstrar criatividade;
    • curvar o local;
    • revestir os canais de gusa e escória;
    • retirar escória residual (forno ou panela);
    • remover a escória do metal;
    • demonstrar consciência ecológica;
    • monitorar consumo de eletrodo em forno a arco;
    • liberar a panela ou carro torpedo;
    • comunicar-se;
    • zelar por máquinas e equipamentos;
    • manifestar versatilidade;
    • injetar gás inerte;
    • ensilar mistura dessulfurante;
    • calcular a carga dos fornos;
    • limpar o local a ser reparado;
    • evidenciar pontualidade e assiduidade;
    • programar dados para cálculo de sopro;
    • manter o local de trabalho limpo e organizado;
    • injetar produto dessulfurante;
    • remover comporta de escória;
    • coletar lixos e resíduos industriais;
    • retirar amostras de matéria-prima;
    • adicionar elementos de liga;
    • monitorar processo de carregamento;


    Setores que mais contratam Operador de carregamento de alto-forno no mercado de trabalho

    • Produção de ferro-gusa
    • Produção de carvão vegetal - florestas plantadas
    • Fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, exceto azulejos e pisos
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Fabricação de cal e gesso
    • Fabricação de produtos cerâmicos não-refratários não especificados anteriormente
    • Produção de alumínio e suas ligas em formas primárias
    • Padaria e confeitaria com predominância de revenda
    • Obras de montagem industrial
    • Restaurantes e similares




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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