Salário para o cargo de Técnico gessista
CBO 3226-05 > Técnicos de imobilizações ortopédicas

Técnico gessista - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Confeccionam e retiram aparelhos gessados, talas gessadas (goteiras, calhas) e enfaixamentos com uso de material convencional e sintético (resina de fibra de vidro). Executam imobilizações com uso de esparadrapo e talas digitais (imobilizações para os dedos). Preparam e executam trações cutâneas, auxiliam o médico ortopedista na instalação de trações esqueléticas e nas manobras de redução manual. Podem preparar sala para pequenos procedimentos fora do centro cirúrgico, como pequenas suturas e anestesia local para manobras de redução manual, punções e infiltrações. Comunicam-se oralmente e por escrito, com os usuários e profissionais de saúde.

Quanto ganha um Técnico gessista

Um Técnico gessista trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.700,59 e R$ 3.648,49, com a média salarial de R$ 2.133,77 e o salário mediana em R$ 2.036,50 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Técnico gessista

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.133,77 25.605,27 533,44 11,19
1º Quartil 1.700,59 20.407,06 425,15 8,92
Salário Mediana 2.036,50 24.438,00 509,13 10,68
3º Quartil 2.782,50 33.389,94 695,62 14,59
Teto Salarial 3.648,49 43.781,89 912,12 19,13


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde
      • Técnicos da ciência da saúde humana
        • Técnicos de imobilizações ortopédicas

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.835 - 3.898 2.522,92 1.834,61 2.458,00 3.218,26 3.898,05
Rio de Janeiro - RJ 1.550 - 2.857 1.901,02 1.550,34 1.856,00 2.359,13 2.857,45
Brasília - DF 1.412 - 3.438 1.878,38 1.412,00 1.629,00 2.838,22 3.437,74
Santo André - SP 2.098 - 3.585 2.441,29 2.098,28 2.392,00 2.959,57 3.584,72
Vila Velha - ES 1.810 - 2.780 1.952,85 1.810,00 1.810,00 2.295,00 2.779,77
Niterói - RJ 1.537 - 2.336 1.653,56 1.537,00 1.537,00 1.929,00 2.336,46
Fortaleza - CE 1.412 - 2.092 1.550,20 1.412,00 1.589,00 1.727,33 2.092,20
Cesário Lange - SP 1.660 - 2.490 1.793,28 1.659,67 1.720,00 2.055,67 2.489,89
São Luís - MA 1.413 - 4.919 2.080,28 1.412,50 1.449,00 4.061,50 4.919,41
Goiânia - GO 1.588 - 3.147 2.046,12 1.588,20 1.895,00 2.598,00 3.146,78
Barueri - SP 1.828 - 3.210 2.125,57 1.828,00 1.991,00 2.650,20 3.210,00
Vitoria - ES 1.655 - 3.323 2.002,34 1.654,75 1.792,00 2.743,50 3.323,01
Recife - PE 1.412 - 1.944 1.467,50 1.412,00 1.412,50 1.605,00 1.944,02
Porto Alegre - RS 1.759 - 3.520 2.222,06 1.759,00 2.173,00 2.906,50 3.520,44
Canoas - RS 1.722 - 2.938 2.138,07 1.722,00 2.292,00 2.425,33 2.937,64
Santos - SP 2.003 - 3.610 2.317,14 2.003,00 2.120,00 2.980,67 3.610,27
São Bernardo do Campo - SP 1.955 - 3.703 2.349,43 1.955,33 2.119,00 3.057,33 3.703,13
Aparecida de Goiânia - GO 1.868 - 2.495 1.986,15 1.868,00 2.060,00 2.060,00 2.495,13
Serra - ES 1.594 - 2.196 1.686,23 1.593,67 1.649,00 1.812,67 2.195,56
Osasco - SP 2.054 - 2.822 2.151,91 2.054,00 2.129,00 2.329,97 2.822,13


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.799 - 3.729 2.363,10 1.799,21 2.216,00 3.078,85 3.729,20
Rio de Janeiro 1.480 - 2.735 1.817,59 1.480,31 1.773,00 2.258,20 2.735,20
Espírito Santo 1.522 - 2.815 1.841,57 1.521,83 1.810,00 2.324,32 2.815,29
Rio Grande do Sul 1.784 - 3.102 2.108,96 1.783,52 1.975,00 2.560,81 3.101,73
Goiás 1.541 - 3.023 1.997,92 1.541,35 1.958,50 2.495,69 3.022,86
Pernambuco 1.412 - 1.857 1.443,13 1.412,00 1.412,00 1.532,80 1.856,57
Distrito Federal 1.412 - 3.438 1.878,38 1.412,00 1.629,00 2.838,22 3.437,74
Ceará 1.412 - 2.074 1.557,76 1.412,00 1.589,00 1.712,56 2.074,30
Mato Grosso do Sul 1.486 - 2.987 1.961,73 1.486,14 1.970,00 2.465,83 2.986,69
Minas Gerais 1.644 - 4.448 2.432,65 1.643,67 2.262,00 3.672,33 4.448,04
Maranhão 1.413 - 4.919 2.080,28 1.412,50 1.449,00 4.061,50 4.919,41
Santa Catarina 1.872 - 3.331 2.310,32 1.872,00 2.306,00 2.750,00 3.330,88
Bahia 1.610 - 5.596 2.552,35 1.610,00 1.925,00 4.620,50 5.596,49
Mato Grosso 1.470 - 1.845 1.505,43 1.469,50 1.513,00 1.523,00 1.844,70
Pará 1.462 - 3.028 1.956,50 1.462,00 1.858,50 2.500,00 3.028,08
Paraná 1.439 - 2.653 1.833,00 1.439,00 1.846,00 2.190,00 2.652,59
Piauí 1.412 - 2.585 1.569,00 1.412,00 1.478,00 2.134,00 2.584,76
Amazonas 1.599 - 1.938 1.599,15 1.599,00 1.599,00 1.599,77 1.937,69
Rondônia 1.842 - 2.928 2.041,94 1.842,00 1.971,00 2.417,00 2.927,54


Principais locais de trabalho

Técnicos de imobilizações ortopédicas trabalham em hospitais, postos de saúde, clínicas e empresas ligadas à saúde e ou serviço social. Trabalham individualmente ou junto a equipes médicas, com supervisão permanente de médicos. São assalariados, com carteira assinada, que trabalham em horários diurnos, noturnos e em rodízio de turnos. Em algumas vezes, são expostos a material tóxico e ruído intenso, dependendo da atividade exercida.


O que é preciso para trabalhar na área dos Técnicos de imobilizações ortopédicas

O exercício da ocupação requer ensino de nível médio, mais curso de profissionalização de duzentas a quatrocentas horas-aula. Em geral, esses profissionais apresentam longo aprendizado no próprio emprego. A exigência de escolaridade ocorre para aqueles que estiverem ingressando no mercado e sem experiência anterior comprovada, que pode variar de um a dois anos. A formação profissional específica para técnico em imobilização ortopédica é recente. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Técnico gessista

Técnicos de imobilizações ortopédicas devem:

  • preparar o paciente e o procedimento;
  • realizar procedimentos adicionais;
  • demonstrar competências pessoais;
  • confeccionar a imobilização;
  • organizar a sala de imobilizações;
  • retirar a imobilização;
  • comunicar-se;
  • trabalhar com segurança;

  • Atividades

    • remover resíduos de gesso do paciente;
    • posicionar o paciente;
    • confeccionar colar cervical;
    • verificar a existência do equipamento;
    • demonstrar autoconfiança;
    • mostrar discernimento;
    • confeccionar aparelhos de imobilização com materiais sintéticos;
    • exibir cordialidade;
    • prestar primeiros socorros;
    • preparar modelagem de coto;
    • auxiliar o médico ortopedista em imobilizações no centro cirúrgico;
    • remover enfaixamentos;
    • usar epi (luvas, máscara, avental, óculos e protetor auricular);
    • confeccionar esparadrapagem;
    • proteger a integridade física do paciente;
    • atualizar-se profissionalmente;
    • confirmar a prescrição com o médico;
    • verificar condições da área a ser imobilizada;
    • instruir o responsável sobre a retirada de aparelho gessado de pé torto congênito;
    • registrar informações técnicas;
    • zelar pela organização da sala;
    • avaliar as condições de uso do material e instrumental;
    • frisar o aparelho gessado;
    • trabalhar com ética profissional;
    • bivalvar o aparelho gessado;
    • orientar o paciente sobre o uso e conservação da imobilização;
    • confeccionar aparelhos gessados circulares;
    • submeter-se a exames médicos periódicos;
    • ler a prescrição médica;
    • analisar o tipo de imobilização com base na prescrição médica;
    • revelar senso estético;
    • saber ouvir;
    • efetuar a assepsia do local a ser imobilizado;
    • abrir janela no aparelho gessado;
    • encaminhar o paciente ao médico para avaliação da imobilização;
    • manter postura ergonômica;
    • precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
    • colocar salto ortopédico;
    • confeccionar goteiras gessadas;
    • remover talas metálicas;
    • retirar aparelho gessado com serra elétrica vibratória;
    • registrar relatório de plantão;
    • confeccionar enfaixamentos;
    • confeccionar trações cutâneas;
    • demonstrar respeito na relação com o paciente;
    • proteger o paciente com biombo, lençol, avental, cortina e outros;
    • supervisionar equipe;
    • fender o aparelho gessado;
    • demonstrar paciência;
    • reforçar aparelho gessado;
    • tomar vacinas;
    • confeccionar tala metálica;
    • informar ao médico as condições da área a ser imobilizada;
    • trabalhar em equipe;
    • remover aparelho sintético;
    • relatar ao médico queixas do paciente;
    • armazenar material perfurocortante para descarte;
    • cuidar da aparência pessoal;
    • exercitar iniciativa;
    • manter o ambiente arejado;
    • cortar aparelho gessado com cizalha;
    • certificar-se, com o paciente, sobre o local a ser imobilizado;
    • solicitar material de almoxarifado, lavanderia, farmácia e centro cirúrgico;
    • acondicionar o material;
    • remover tala e ou goteira gessada;
    • confirmar a integridade das imobilizações dos pacientes internados;
    • dialogar tecnicamente com os profissionais das várias áreas de saúde;
    • explicar ao paciente o procedimento de retirada do aparelho gessado;
    • recepcionar o paciente;
    • verificar a suficiência de espaço físico na sala de imobilização;
    • providenciar a limpeza da sala;
    • controlar estoque;
    • preparar material e instrumental para procedimentos médicos;
    • liberar a área a ser imobilizada de anéis e outros ornamentos;
    • retirar aparelho gessado com bisturi ortopédico;
    • auxiliar o médico ortopedista nas reduções e trações esqueléticas;
    • verificar alergias do paciente aos materiais;
    • autorizar ou não a entrada de acompanhante;
    • estimar a quantidade de material a ser utilizado;
    • atentar para as condições psicológicas do paciente e do acompanhante;


    Setores que mais contratam Técnico gessista no mercado de trabalho

    • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
    • Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências
    • Atividades de apoio à gestão de saúde
    • Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Atividade médica ambulatorial restrita a consultas
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Planos de saúde
    • Atividades de profissionais da área de saúde
    • Atividades de atenção ambulatorial




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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