Salário para o cargo de Técnico engessador
CBO 3226-05 > Técnicos de imobilizações ortopédicas

Técnico engessador - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Confeccionam e retiram aparelhos gessados, talas gessadas (goteiras, calhas) e enfaixamentos com uso de material convencional e sintético (resina de fibra de vidro). Executam imobilizações com uso de esparadrapo e talas digitais (imobilizações para os dedos). Preparam e executam trações cutâneas, auxiliam o médico ortopedista na instalação de trações esqueléticas e nas manobras de redução manual. Podem preparar sala para pequenos procedimentos fora do centro cirúrgico, como pequenas suturas e anestesia local para manobras de redução manual, punções e infiltrações. Comunicam-se oralmente e por escrito, com os usuários e profissionais de saúde.

Quanto ganha um Técnico engessador

Um Técnico engessador trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.325,04 e R$ 3.235,01, com a média salarial de R$ 1.768,02 e o salário mediana em R$ 1.615,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Técnico engessador

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 1.768,02 21.216,30 442,01 9,22
1º Quartil 1.325,04 15.900,43 331,26 6,91
Salário Mediana 1.615,00 19.380,00 403,75 8,42
3º Quartil 2.467,16 29.605,87 616,79 12,86
Teto Salarial 3.235,01 38.820,11 808,75 16,86


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde
      • Técnicos da ciência da saúde humana
        • Técnicos de imobilizações ortopédicas

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.417 - 3.236 2.018,75 1.416,62 2.060,46 2.671,76 3.236,12
Rio de Janeiro - RJ 1.292 - 2.048 1.436,77 1.292,01 1.375,01 1.690,68 2.047,80
Recife - PE 1.069 - 1.425 1.118,96 1.068,59 1.105,80 1.176,40 1.424,89
Fortaleza - CE 1.119 - 1.653 1.236,89 1.119,37 1.204,00 1.364,41 1.652,62
Santos - SP 1.601 - 2.653 1.920,19 1.600,83 1.919,19 2.190,56 2.653,28
Santo André - SP 1.545 - 4.073 2.118,72 1.544,64 1.764,67 3.362,47 4.072,72
Brasília - DF 1.060 - 3.519 1.594,82 1.060,00 1.100,00 2.905,45 3.519,17
São Bernardo do Campo - SP 1.582 - 3.502 2.344,40 1.581,51 2.411,71 2.891,00 3.501,67
Porto Alegre - RS 1.335 - 2.974 1.732,75 1.335,12 1.520,51 2.454,96 2.973,52
Vitoria - ES 1.320 - 2.549 1.701,72 1.320,12 1.671,45 2.104,31 2.548,81
Barueri - SP 1.543 - 2.080 1.668,37 1.543,30 1.714,98 1.717,04 2.079,73
São Luís - MA 1.120 - 1.666 1.204,18 1.120,07 1.156,81 1.375,29 1.665,79
Campo Grande - MS 1.298 - 2.046 1.520,78 1.297,86 1.555,88 1.689,60 2.046,49
João Pessoa - PB 1.045 - 2.146 1.406,07 1.045,00 1.439,52 1.771,40 2.145,57
Guarulhos - SP 1.513 - 18.292 6.815,02 1.513,21 2.210,28 15.101,84 18.291,81
Niterói - RJ 1.353 - 2.018 1.486,76 1.352,66 1.436,88 1.665,93 2.017,82
Caruaru - PE 1.064 - 1.535 1.114,69 1.063,81 1.073,22 1.267,21 1.534,88
Viamão - RS 1.375 - 1.974 1.488,05 1.375,20 1.477,80 1.629,42 1.973,60
Foz do Iguaçu - PR 1.791 - 2.400 1.834,89 1.790,83 1.790,83 1.981,74 2.400,35
Lauro de Freitas - BA 1.712 - 2.084 1.713,84 1.712,26 1.712,26 1.720,93 2.084,44


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.446 - 3.780 2.081,92 1.445,75 1.853,93 3.120,97 3.780,21
Rio de Janeiro 1.281 - 2.050 1.449,28 1.281,42 1.402,51 1.692,65 2.050,19
Rio Grande do Sul 1.356 - 2.730 1.696,64 1.355,80 1.578,60 2.253,98 2.730,08
Pernambuco 1.046 - 1.453 1.107,60 1.045,96 1.097,45 1.199,53 1.452,91
Espírito Santo 1.239 - 2.325 1.499,30 1.238,69 1.430,49 1.919,33 2.324,75
Ceará 1.103 - 1.637 1.207,21 1.103,01 1.191,86 1.351,47 1.636,94
Goiás 1.282 - 2.065 1.444,36 1.282,03 1.396,47 1.704,78 2.064,87
Distrito Federal 1.060 - 3.519 1.594,82 1.060,00 1.100,00 2.905,45 3.519,17
Maranhão 1.105 - 1.624 1.196,57 1.105,06 1.156,81 1.340,78 1.623,99
Paraná 1.211 - 2.379 1.664,20 1.211,00 1.790,83 1.964,40 2.379,34
Santa Catarina 1.603 - 3.454 2.056,74 1.602,95 1.902,24 2.851,27 3.453,54
Mato Grosso 1.215 - 2.238 1.412,70 1.214,79 1.296,56 1.847,96 2.238,30
Mato Grosso do Sul 1.298 - 2.046 1.520,78 1.297,86 1.555,88 1.689,60 2.046,49
Paraíba 1.045 - 2.146 1.406,07 1.045,00 1.439,52 1.771,40 2.145,57
Bahia 1.613 - 2.081 1.688,86 1.612,89 1.712,26 1.718,04 2.080,94
Alagoas 1.048 - 1.682 1.131,60 1.048,43 1.106,00 1.388,32 1.681,57


Principais locais de trabalho

Técnicos de imobilizações ortopédicas trabalham em hospitais, postos de saúde, clínicas e empresas ligadas à saúde e ou serviço social. Trabalham individualmente ou junto a equipes médicas, com supervisão permanente de médicos. São assalariados, com carteira assinada, que trabalham em horários diurnos, noturnos e em rodízio de turnos. Em algumas vezes, são expostos a material tóxico e ruído intenso, dependendo da atividade exercida.


O que é preciso para trabalhar na área dos Técnicos de imobilizações ortopédicas

O exercício da ocupação requer ensino de nível médio, mais curso de profissionalização de duzentas a quatrocentas horas-aula. Em geral, esses profissionais apresentam longo aprendizado no próprio emprego. A exigência de escolaridade ocorre para aqueles que estiverem ingressando no mercado e sem experiência anterior comprovada, que pode variar de um a dois anos. A formação profissional específica para técnico em imobilização ortopédica é recente. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Técnico engessador

Técnicos de imobilizações ortopédicas devem:

  • retirar a imobilização;
  • trabalhar com segurança;
  • confeccionar a imobilização;
  • preparar o paciente e o procedimento;
  • comunicar-se;
  • demonstrar competências pessoais;
  • organizar a sala de imobilizações;
  • realizar procedimentos adicionais;

  • Atividades

    • confeccionar aparelhos de imobilização com materiais sintéticos;
    • remover talas metálicas;
    • remover tala e ou goteira gessada;
    • remover resíduos de gesso do paciente;
    • fender o aparelho gessado;
    • retirar aparelho gessado com bisturi ortopédico;
    • supervisionar equipe;
    • manter o ambiente arejado;
    • usar epi (luvas, máscara, avental, óculos e protetor auricular);
    • retirar aparelho gessado com serra elétrica vibratória;
    • registrar relatório de plantão;
    • controlar estoque;
    • verificar a existência do equipamento;
    • exibir cordialidade;
    • auxiliar o médico ortopedista nas reduções e trações esqueléticas;
    • remover aparelho sintético;
    • dialogar tecnicamente com os profissionais das várias áreas de saúde;
    • providenciar a limpeza da sala;
    • demonstrar paciência;
    • encaminhar o paciente ao médico para avaliação da imobilização;
    • informar ao médico as condições da área a ser imobilizada;
    • exercitar iniciativa;
    • recepcionar o paciente;
    • cuidar da aparência pessoal;
    • proteger o paciente com biombo, lençol, avental, cortina e outros;
    • cortar aparelho gessado com cizalha;
    • confeccionar tala metálica;
    • confeccionar trações cutâneas;
    • tomar vacinas;
    • colocar salto ortopédico;
    • auxiliar o médico ortopedista em imobilizações no centro cirúrgico;
    • atualizar-se profissionalmente;
    • verificar a suficiência de espaço físico na sala de imobilização;
    • precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
    • estimar a quantidade de material a ser utilizado;
    • demonstrar autoconfiança;
    • revelar senso estético;
    • trabalhar em equipe;
    • confirmar a prescrição com o médico;
    • frisar o aparelho gessado;
    • prestar primeiros socorros;
    • analisar o tipo de imobilização com base na prescrição médica;
    • confeccionar esparadrapagem;
    • preparar modelagem de coto;
    • verificar alergias do paciente aos materiais;
    • registrar informações técnicas;
    • avaliar as condições de uso do material e instrumental;
    • armazenar material perfurocortante para descarte;
    • atentar para as condições psicológicas do paciente e do acompanhante;
    • acondicionar o material;
    • reforçar aparelho gessado;
    • confirmar a integridade das imobilizações dos pacientes internados;
    • verificar condições da área a ser imobilizada;
    • remover enfaixamentos;
    • trabalhar com ética profissional;
    • relatar ao médico queixas do paciente;
    • proteger a integridade física do paciente;
    • mostrar discernimento;
    • preparar material e instrumental para procedimentos médicos;
    • posicionar o paciente;
    • liberar a área a ser imobilizada de anéis e outros ornamentos;
    • confeccionar colar cervical;
    • bivalvar o aparelho gessado;
    • zelar pela organização da sala;
    • confeccionar goteiras gessadas;
    • orientar o paciente sobre o uso e conservação da imobilização;
    • saber ouvir;
    • solicitar material de almoxarifado, lavanderia, farmácia e centro cirúrgico;
    • explicar ao paciente o procedimento de retirada do aparelho gessado;
    • autorizar ou não a entrada de acompanhante;
    • ler a prescrição médica;
    • certificar-se, com o paciente, sobre o local a ser imobilizado;
    • submeter-se a exames médicos periódicos;
    • abrir janela no aparelho gessado;
    • instruir o responsável sobre a retirada de aparelho gessado de pé torto congênito;
    • confeccionar aparelhos gessados circulares;
    • efetuar a assepsia do local a ser imobilizado;
    • confeccionar enfaixamentos;
    • manter postura ergonômica;
    • demonstrar respeito na relação com o paciente;


    Setores que mais contratam Técnico engessador no mercado de trabalho

    • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
    • Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências
    • Atividades de apoio à gestão de saúde
    • Atividade médica ambulatorial restrita a consultas
    • Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares
    • Planos de saúde
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Atividades de atenção ambulatorial
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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