Salário para o cargo de Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família
CBO 3222-45 > Técnicos e auxiliares de enfermagem

Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Desempenham atividades técnicas de enfermagem em empresas públicas e privadas como: hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de assistência médica, embarcações e domicílios, atuam em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, saúde ocupacional e outras áreas. Prestam assistência ao paciente zelando pelo seu conforto e bem estar, administram medicamentos e desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada o paciente e o instrumental. Organizam ambiente de trabalho e dão continuidade aos plantões. Trabalham em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos de biossegurança. Realizam registros e elaboram relatórios técnicos. Desempenham atividades e realizam ações para promoção da saúde da família.

Quanto ganha um Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família

Um Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 2.098,65 e R$ 5.498,38, com a média salarial de R$ 2.995,00 e o salário mediana em R$ 2.868,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.995,00 35.940,03 748,75 15,31
1º Quartil 2.098,65 25.183,75 524,66 10,73
Salário Mediana 2.868,00 34.416,00 717,00 14,66
3º Quartil 4.193,30 50.319,56 1.048,32 21,44
Teto Salarial 5.498,38 65.980,51 1.374,59 28,11


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde
      • Técnicos da ciência da saúde humana
        • Técnicos e auxiliares de enfermagem

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 4.031 - 5.584 4.338,26 4.030,68 4.334,00 4.610,23 5.584,05
Rio de Janeiro - RJ 1.799 - 2.854 2.162,07 1.798,84 2.324,00 2.355,97 2.853,63
Porto Alegre - RS 2.533 - 5.209 3.479,21 2.533,16 3.550,00 4.300,45 5.208,83
Canoas - RS 3.325 - 4.064 3.332,42 3.325,00 3.325,00 3.355,00 4.063,68
Fortaleza - CE 1.513 - 1.954 1.540,52 1.513,19 1.518,00 1.612,88 1.953,56
Braço do Norte - SC 2.460 - 3.086 2.504,13 2.460,18 2.504,00 2.547,87 3.086,06
Uberlândia - MG 2.192 - 3.531 2.556,38 2.192,00 2.449,00 2.915,03 3.530,78
Guarujá - SP 2.478 - 3.001 2.478,00 2.478,00 2.478,00 2.478,00 3.001,43
Laranjeiras do Sul - PR 1.472 - 2.180 1.562,68 1.472,00 1.495,00 1.800,00 2.180,21
São Jose - SC 3.325 - 4.160 3.348,83 3.325,00 3.325,00 3.434,60 4.160,09
Ananindeua - PA 2.057 - 3.946 2.351,91 2.057,40 2.097,00 3.258,20 3.946,43
Bauru - SP 3.077 - 4.228 3.386,32 3.076,75 3.491,00 3.491,00 4.228,40
São José do Rio Preto - SP 2.736 - 3.897 3.006,13 2.736,00 2.873,00 3.217,00 3.896,53
Santa Barbara D Oeste - SP 3.650 - 4.564 3.686,31 3.650,00 3.650,00 3.768,00 4.563,91
Amparo - SP 2.599 - 3.708 2.683,05 2.599,00 2.599,00 3.061,00 3.707,58
Balneário Camboriú - SC 3.614 - 4.605 3.740,41 3.614,14 3.783,00 3.802,00 4.605,10
Ituverava - SP 1.412 - 2.044 1.577,04 1.412,00 1.687,00 1.687,20 2.043,59
São Joaquim de Bicas - MG 2.714 - 3.628 2.801,00 2.714,00 2.714,00 2.995,00 3.627,63
Itamaracá - PR 1.507 - 2.208 1.589,49 1.507,00 1.514,00 1.822,97 2.208,03
Schroeder - SC 2.327 - 4.280 3.215,13 2.326,50 3.534,00 3.534,00 4.280,49


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 2.396 - 5.509 3.820,72 2.395,97 4.334,00 4.548,11 5.508,81
Rio Grande do Sul 2.697 - 4.898 3.388,97 2.697,14 3.375,00 4.043,98 4.898,19
Rio de Janeiro 1.801 - 2.875 2.167,70 1.800,90 2.324,00 2.373,50 2.874,86
Santa Catarina 2.322 - 4.486 2.894,64 2.321,90 2.504,89 3.703,86 4.486,23
Minas Gerais 1.790 - 3.551 2.436,63 1.790,00 2.410,00 2.931,62 3.550,87
Ceará 1.513 - 1.954 1.540,52 1.513,19 1.518,00 1.612,88 1.953,56
Paraná 1.482 - 2.806 1.701,71 1.482,45 1.495,00 2.316,67 2.806,02
Pará 2.015 - 3.712 2.318,29 2.014,50 2.097,00 3.064,67 3.712,02
Bahia 1.597 - 3.528 2.183,11 1.597,00 1.893,00 2.912,50 3.527,71
Mato Grosso 1.540 - 3.708 2.414,50 1.540,00 2.512,50 3.061,00 3.707,58
Amazonas 1.484 - 2.198 1.616,61 1.484,00 1.484,78 1.814,74 2.198,07


Principais locais de trabalho

Técnicos e auxiliares de enfermagem trabalham em hospitais, clínicas, serviços sociais, ou ainda em domicílios. São assalariados, com carteira assinada, ou trabalham por conta própria, prestando serviços temporários em clínicas ou em residências. Organizam-se em equipe, atuando com supervisão permanente de enfermeiro ou outro membro de equipe de saúde, de nível superior. Trabalham em ambientes fechados e com revezamentos de turnos, ou confinados em embarcação, no caso do auxiliar de saúde (navegação marítima). Exceção feita aos profissionais que atuam na saúde da família, que de acordo com portaria específica, cumprem jornada de oito horas diárias. É comum trabalharem sob pressão, levando à situação de estresse. Em algumas atividades, podem ser expostos à contaminação biológica, material tóxico e à radiação.


O que é preciso para trabalhar na área dos Técnicos e auxiliares de enfermagem

O ingresso nas ocupações técnicas requer certificação de competências ou curso técnico em enfermagem (nível médio). Para os auxiliares de enfermagem requer-se ensino fundamental e cursos de qualificação profissional com o mínimo de quatrocentas horas-aula, podendo chegar a mil e quinhentas. A possibilidade de continuar a qualificação dependerá da conclusão do ensino médio. Atualmente, há cursos técnicos em enfermagem, organizados modularmente, com saídas intermediárias para qualificação de auxiliares de enfermagem. O requisito de entrada desses cursos é o ensino médio completo, tendo como filosofia a educação continuada, que possibilita ao auxiliar atingir o nível técnico, ao completar novos módulos de formação profissionalizante.


Funções e atividades do Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família

Técnicos e auxiliares de enfermagem devem:

  • administrar medicação prescrita;
  • realizar instrumentação cirúrgica;
  • demonstrar competências pessoais;
  • organizar ambiente de trabalho;
  • promover saúde mental;
  • trabalhar com biossegurança e segurança;
  • auxiliar equipe técnica em procedimentos específicos;
  • efetuar procedimentos de admissão;
  • prestar assistência ao paciente;
  • comunicar-se;
  • promover a saúde da família;
  • dar continuidade aos plantões;

  • Atividades

    • vedar sala cirúrgica;
    • aplicar clister (lavagem intestinal);
    • posicionar paciente para cirurgia;
    • contar número de compressas, material e instrumental pré e pós cirurgia;
    • incentivar a participação da comunidade;
    • solicitar presença no centro cirúrgico de outros profissionais;
    • introduzir cateter nasogástrico e vesical;
    • auxiliar em reanimação de paciente;
    • coordenar o cuidado dos usuários;
    • calcular dosagem de medicamentos;
    • cuidar de corpo após morte;
    • prevenir tentativas de suicídio e situações de risco;
    • verificar via de administração;
    • verificar medicamentos recebidos;
    • controlar sinais vitais;
    • aplicar bolsa de gelo e calor úmido e seco;
    • colocar grades laterais no leito;
    • realizar ações de prevenção de agravos e curativas;
    • paramentar-se;
    • lavar mãos antes e após cada procedimento;
    • implementar atividades terapêuticas prescritas;
    • demonstrar capacidade de saber ouvir;
    • dispensar de trabalho funcionário e tripulante doente ou acidentado;
    • verificar resultado e validade da esterilização;
    • mensurar paciente (peso, altura);
    • responsabilizar-se por todos os atendimentos da população adescrita;
    • participar em campanhas de saúde pública;
    • providenciar limpeza concorrente e terminal;
    • etiquetar prescrição médica (leito, nome e registro do paciente);
    • estimular paciente na expressão de sentimentos;
    • registrar ingesta;
    • auxiliar equipe em procedimentos invasivos;
    • notificar doenças, agravos e situações de importância local;
    • definir ações de acordo com prioridades locais;
    • comunicar ao médico efeitos adversos dos medicamentos;
    • efetuar tricotomia;
    • efetuar testes e exames;
    • descartar material contaminado;
    • orientar familiares e paciente;
    • instalar hemoderivados;
    • esterilizar instrumental;
    • mapear área de atuação;
    • acompanhar tempo de administração de soro e medicação;
    • aprontar paciente para exame e cirurgia;
    • controlar balanço hídrico;
    • demonstrar empatia;
    • etiquetar pertences de paciente;
    • preparar paciente para medicação;
    • atualizar informações cadastrais;
    • repor material na sala cirúrgica;
    • puncionar acesso venoso;
    • proceder à inaloterapia;
    • demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado;
    • demonstrar compreensão;
    • vistoriar cada paciente;
    • administrar produtos quimioterápicos;
    • interpretar testes cutâneos;
    • participar do gerenciamento de insumos;
    • efetuar testes de glicemia;
    • desinfetar aparelhos e materiais;
    • ajudar paciente a alimentar-se;
    • registrar as atividades nos sistemas de informação;
    • transportar roupas e materiais para expurgo;
    • recomendar abstenção de decisões durante surto mental;
    • atender usuários nas ubs, nos domicílios ou espaços comunitários;
    • recomendar desembarque de pessoa doente e acidentada;
    • ministrar palestras;
    • arrumar rouparia;
    • resolver pendências (medicamentos, curativos, exames, encaminhamentos, jejum, entre outras);
    • demonstrar capacidade de persuasão;
    • higienizar paciente;
    • trocar informações técnicas;
    • demonstrar coordenação motora fina;
    • mudar decúbito no leito;
    • arrumar camas;
    • seguir protocolo em caso de contaminação ou acidente;
    • elaborar relatório sobre paciente;
    • limitar espaço de circulação do paciente;
    • encaminhar material para sala cirúrgica;
    • realizar busca ativa de situações locais;
    • organizar grupos de promoção à saúde;
    • identificar parceiros e recursos disponíveis na comunidade;
    • disponibilizar pertences pessoais para paciente (preservação da identidade);
    • estimular paciente (movimentos ativos e passivos);
    • providenciar material de consumo;
    • promover a integralidade do cuidado;
    • chamar médico nas intercorrências;
    • verificar a quantidade de compressas cirúrgicas;
    • controlar administração de vacinas;
    • participar das atividades de planejamento;
    • oferecer comadre e papagaio;
    • usar equipamento de proteção individual (epi);
    • vistoriar instalações e trabalhadores;
    • apresentar-se situando paciente no ambiente;
    • identificar grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos;
    • fiscalizar validade de materiais e medicamentos;
    • verificar quantidade de peças para implante;
    • arrolar pertences de paciente;
    • passar instrumentos à equipe cirúrgica;
    • suprir demandas da equipe;
    • verificar suficiência de equipamento, material cirúrgico e compressas;
    • acionar equipe de segurança;
    • instalar alimentação induzida;
    • conferir quantidade e funcionalidade de material e equipamento;
    • precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
    • aspirar cânula oro-traqueal e de traqueostomia;
    • inspecionar carrinho de parada cardiorrespiratória (pcr);
    • participar das avaliações da equipe;
    • monitorar evolução de paciente;
    • vacinar-se;
    • proteger proeminências ósseas;
    • coletar material para exames;
    • orientar família sobre doença mental;
    • massagear paciente;
    • remover o paciente;
    • participar das atividades de educação permanente;
    • demonstrar capacidade de atenção;
    • controlar exames periódicos de funcionários;
    • encaminhar material para exames;
    • executar antissepsia;
    • administrar em separado medicamentos incompatíveis;
    • anotar gastos da cirurgia;
    • acompanhar paciente na ingestão de medicamento;
    • registrar intercorrências e procedimentos realizados;
    • organizar medicamentos e materiais de uso de paciente e de posto de enfermagem;
    • estimular a função vésico-intestinal;
    • identificar necessidades dos usuários;
    • fornecer roupa;
    • conferir quantidade de psicotrópicos;
    • demarcar limites de comportamento;
    • proteger paciente durante crises;
    • definir território de atuação;
    • preparar medicação prescrita;
    • conduzir paciente a atividades sociais;
    • atentar para temperatura e reações de paciente em transfusões;
    • participar de discussão de casos;
    • trocar curativos;
    • registrar administração de medicação;
    • conter paciente no leito;
    • marcar tipo de contaminação do hamper e lixo;
    • averiguar paciente e pertences (drogas, álcool etc.);
    • posicionar placa de bisturi elétrico;
    • acondicionar perfurocortante para descarte;
    • identificar medicação a ser administrada (leito, nome e registro do paciente);


    Setores que mais contratam Técnico de enfermagem da estratégia de saúde da família no mercado de trabalho

    • Atividades de apoio à gestão de saúde
    • Atividades de atenção ambulatorial
    • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
    • Administração pública em geral
    • Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares
    • Outras atividades de atenção à saúde humana
    • Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Serviços de diálise e nefrologia
    • Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico, hospitalar e de laboratórios




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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