Salário para o cargo de Técnico de enfermagem em saúde mental
CBO 3222-20 > Técnicos e auxiliares de enfermagem

Técnico de enfermagem em saúde mental - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Desempenham atividades técnicas de enfermagem em empresas públicas e privadas como: hospitais, clínicas e outros estabelecimentos de assistência médica, embarcações e domicílios, atuam em cirurgia, terapia, puericultura, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, saúde ocupacional e outras áreas. Prestam assistência ao paciente zelando pelo seu conforto e bem estar, administram medicamentos e desempenham tarefas de instrumentação cirúrgica, posicionando de forma adequada o paciente e o instrumental. Organizam ambiente de trabalho e dão continuidade aos plantões. Trabalham em conformidade às boas práticas, normas e procedimentos de biossegurança. Realizam registros e elaboram relatórios técnicos. Desempenham atividades e realizam ações para promoção da saúde da família.

Quanto ganha um Técnico de enfermagem em saúde mental

Um Técnico de enfermagem em saúde mental trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.282,89 e R$ 2.527,48, com a média salarial de R$ 1.546,81 e o salário mediana em R$ 1.441,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Técnico de enfermagem em saúde mental

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 1.546,81 18.561,77 386,70 7,94
1º Quartil 1.282,89 15.394,70 320,72 6,58
Salário Mediana 1.441,00 17.292,00 360,25 7,39
3º Quartil 1.927,57 23.130,81 481,89 9,89
Teto Salarial 2.527,48 30.329,81 631,87 12,97


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde
      • Técnicos da ciência da saúde humana
        • Técnicos e auxiliares de enfermagem

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Curitiba - PR 1.613 - 2.165 1.679,23 1.613,48 1.659,00 1.787,22 2.164,73
Goiânia - GO 1.279 - 1.937 1.373,55 1.279,13 1.309,64 1.598,83 1.936,55
Itapira - SP 1.949 - 2.511 2.023,59 1.949,43 2.031,81 2.073,46 2.511,44
Belo Horizonte - MG 1.418 - 1.761 1.431,27 1.418,27 1.418,48 1.453,94 1.761,06
Campo Grande - MS 1.334 - 1.745 1.369,10 1.333,55 1.333,55 1.441,00 1.745,38
Aparecida de Goiânia - GO 1.210 - 1.572 1.275,58 1.210,13 1.297,82 1.297,82 1.571,96
Jau - SP 1.287 - 1.801 1.345,70 1.286,60 1.307,25 1.487,18 1.801,32
São Bernardo do Campo - SP 1.798 - 2.284 1.844,05 1.797,98 1.840,19 1.885,46 2.283,73
Porto Alegre - RS 1.364 - 1.973 1.496,93 1.363,50 1.431,59 1.628,80 1.972,85
Rondonópolis - MT 1.344 - 1.729 1.364,60 1.343,70 1.343,70 1.427,30 1.728,79
São Sebastiao do Paraiso - MG 1.088 - 1.338 1.100,70 1.087,80 1.105,00 1.105,00 1.338,41
Brasília - DF 1.222 - 2.257 1.399,80 1.222,21 1.222,21 1.863,17 2.256,72
Araçatuba - SP 1.618 - 1.990 1.623,51 1.617,98 1.617,98 1.642,86 1.989,88
São Paulo - SP 1.326 - 3.681 2.305,80 1.325,59 2.631,86 3.039,38 3.681,38
Itupeva - SP 1.830 - 2.315 1.879,15 1.830,00 1.873,00 1.911,40 2.315,15
Vitoria da Conquista - BA 1.151 - 1.394 1.150,63 1.150,63 1.150,63 1.150,63 1.393,68
Camaragibe - PE 1.056 - 1.562 1.117,52 1.055,72 1.080,85 1.289,34 1.561,69
Rolândia - PR 1.106 - 1.446 1.170,60 1.106,00 1.194,00 1.194,00 1.446,21
Rio de Janeiro - RJ 1.606 - 2.166 1.702,68 1.605,72 1.665,93 1.787,92 2.165,58
Esteio - RS 1.867 - 2.262 1.867,47 1.867,47 1.867,47 1.867,47 2.261,94


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.403 - 2.720 1.844,85 1.403,33 1.885,46 2.245,63 2.719,98
Goiás 1.260 - 1.849 1.347,99 1.259,55 1.309,64 1.526,53 1.848,98
Paraná 1.426 - 2.220 1.642,33 1.426,44 1.659,00 1.832,49 2.219,56
Minas Gerais 1.084 - 1.790 1.310,09 1.083,85 1.418,48 1.477,44 1.789,52
Rio Grande do Sul 1.331 - 2.372 1.640,86 1.331,47 1.589,96 1.958,16 2.371,78
Mato Grosso do Sul 1.334 - 1.745 1.369,10 1.333,55 1.333,55 1.441,00 1.745,38
Mato Grosso 1.344 - 2.092 1.435,75 1.343,70 1.343,70 1.727,22 2.092,06
Rio de Janeiro 1.412 - 2.164 1.642,49 1.412,05 1.665,93 1.786,70 2.164,10
Distrito Federal 1.222 - 2.257 1.399,80 1.222,21 1.222,21 1.863,17 2.256,72
Bahia 1.151 - 1.485 1.166,85 1.150,63 1.150,63 1.226,33 1.485,37
Pernambuco 1.045 - 1.485 1.100,79 1.045,00 1.061,70 1.226,23 1.485,24
Espírito Santo 1.250 - 1.769 1.299,32 1.250,00 1.250,00 1.460,32 1.768,78


Principais locais de trabalho

Técnicos e auxiliares de enfermagem trabalham em hospitais, clínicas, serviços sociais, ou ainda em domicílios. São assalariados, com carteira assinada, ou trabalham por conta própria, prestando serviços temporários em clínicas ou em residências. Organizam-se em equipe, atuando com supervisão permanente de enfermeiro ou outro membro de equipe de saúde, de nível superior. Trabalham em ambientes fechados e com revezamentos de turnos, ou confinados em embarcação, no caso do auxiliar de saúde (navegação marítima). Exceção feita aos profissionais que atuam na saúde da família, que de acordo com portaria específica, cumprem jornada de oito horas diárias. É comum trabalharem sob pressão, levando à situação de estresse. Em algumas atividades, podem ser expostos à contaminação biológica, material tóxico e à radiação.


O que é preciso para trabalhar na área dos Técnicos e auxiliares de enfermagem

O ingresso nas ocupações técnicas requer certificação de competências ou curso técnico em enfermagem (nível médio). Para os auxiliares de enfermagem requer-se ensino fundamental e cursos de qualificação profissional com o mínimo de quatrocentas horas-aula, podendo chegar a mil e quinhentas. A possibilidade de continuar a qualificação dependerá da conclusão do ensino médio. Atualmente, há cursos técnicos em enfermagem, organizados modularmente, com saídas intermediárias para qualificação de auxiliares de enfermagem. O requisito de entrada desses cursos é o ensino médio completo, tendo como filosofia a educação continuada, que possibilita ao auxiliar atingir o nível técnico, ao completar novos módulos de formação profissionalizante.


Funções e atividades do Técnico de enfermagem em saúde mental

Técnicos e auxiliares de enfermagem devem:

  • dar continuidade aos plantões;
  • realizar instrumentação cirúrgica;
  • promover saúde mental;
  • efetuar procedimentos de admissão;
  • prestar assistência ao paciente;
  • promover a saúde da família;
  • demonstrar competências pessoais;
  • trabalhar com biossegurança e segurança;
  • comunicar-se;
  • organizar ambiente de trabalho;
  • auxiliar equipe técnica em procedimentos específicos;
  • administrar medicação prescrita;

  • Atividades

    • etiquetar pertences de paciente;
    • demonstrar compreensão;
    • repor material na sala cirúrgica;
    • responsabilizar-se por todos os atendimentos da população adescrita;
    • anotar gastos da cirurgia;
    • administrar produtos quimioterápicos;
    • vistoriar cada paciente;
    • realizar busca ativa de situações locais;
    • realizar ações de prevenção de agravos e curativas;
    • registrar as atividades nos sistemas de informação;
    • identificar medicação a ser administrada (leito, nome e registro do paciente);
    • prevenir tentativas de suicídio e situações de risco;
    • proteger paciente durante crises;
    • arrumar camas;
    • participar das avaliações da equipe;
    • averiguar paciente e pertences (drogas, álcool etc.);
    • puncionar acesso venoso;
    • participar das atividades de planejamento;
    • arrumar rouparia;
    • demonstrar coordenação motora fina;
    • paramentar-se;
    • vedar sala cirúrgica;
    • participar de discussão de casos;
    • recomendar abstenção de decisões durante surto mental;
    • estimular a função vésico-intestinal;
    • identificar parceiros e recursos disponíveis na comunidade;
    • chamar médico nas intercorrências;
    • auxiliar em reanimação de paciente;
    • cuidar de corpo após morte;
    • efetuar testes e exames;
    • vistoriar instalações e trabalhadores;
    • implementar atividades terapêuticas prescritas;
    • controlar balanço hídrico;
    • atender usuários nas ubs, nos domicílios ou espaços comunitários;
    • orientar família sobre doença mental;
    • limitar espaço de circulação do paciente;
    • coletar material para exames;
    • transportar roupas e materiais para expurgo;
    • seguir protocolo em caso de contaminação ou acidente;
    • atentar para temperatura e reações de paciente em transfusões;
    • demonstrar capacidade de saber ouvir;
    • aspirar cânula oro-traqueal e de traqueostomia;
    • suprir demandas da equipe;
    • mudar decúbito no leito;
    • conduzir paciente a atividades sociais;
    • registrar ingesta;
    • verificar quantidade de peças para implante;
    • registrar administração de medicação;
    • verificar via de administração;
    • comunicar ao médico efeitos adversos dos medicamentos;
    • orientar familiares e paciente;
    • fiscalizar validade de materiais e medicamentos;
    • massagear paciente;
    • estimular paciente na expressão de sentimentos;
    • posicionar paciente para cirurgia;
    • higienizar paciente;
    • aprontar paciente para exame e cirurgia;
    • executar antissepsia;
    • verificar medicamentos recebidos;
    • mensurar paciente (peso, altura);
    • definir ações de acordo com prioridades locais;
    • instalar hemoderivados;
    • acompanhar paciente na ingestão de medicamento;
    • solicitar presença no centro cirúrgico de outros profissionais;
    • arrolar pertences de paciente;
    • passar instrumentos à equipe cirúrgica;
    • administrar em separado medicamentos incompatíveis;
    • participar do gerenciamento de insumos;
    • providenciar material de consumo;
    • trocar curativos;
    • controlar sinais vitais;
    • participar das atividades de educação permanente;
    • usar equipamento de proteção individual (epi);
    • demarcar limites de comportamento;
    • disponibilizar pertences pessoais para paciente (preservação da identidade);
    • descartar material contaminado;
    • registrar intercorrências e procedimentos realizados;
    • remover o paciente;
    • instalar alimentação induzida;
    • verificar resultado e validade da esterilização;
    • coordenar o cuidado dos usuários;
    • auxiliar equipe em procedimentos invasivos;
    • promover a integralidade do cuidado;
    • oferecer comadre e papagaio;
    • definir território de atuação;
    • recomendar desembarque de pessoa doente e acidentada;
    • posicionar placa de bisturi elétrico;
    • proceder à inaloterapia;
    • verificar a quantidade de compressas cirúrgicas;
    • demonstrar empatia;
    • preparar medicação prescrita;
    • verificar suficiência de equipamento, material cirúrgico e compressas;
    • conferir quantidade de psicotrópicos;
    • dispensar de trabalho funcionário e tripulante doente ou acidentado;
    • trocar informações técnicas;
    • resolver pendências (medicamentos, curativos, exames, encaminhamentos, jejum, entre outras);
    • aplicar clister (lavagem intestinal);
    • esterilizar instrumental;
    • organizar medicamentos e materiais de uso de paciente e de posto de enfermagem;
    • controlar exames periódicos de funcionários;
    • interpretar testes cutâneos;
    • precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
    • encaminhar material para sala cirúrgica;
    • monitorar evolução de paciente;
    • organizar grupos de promoção à saúde;
    • demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado;
    • incentivar a participação da comunidade;
    • fornecer roupa;
    • notificar doenças, agravos e situações de importância local;
    • inspecionar carrinho de parada cardiorrespiratória (pcr);
    • conter paciente no leito;
    • vacinar-se;
    • efetuar testes de glicemia;
    • aplicar bolsa de gelo e calor úmido e seco;
    • providenciar limpeza concorrente e terminal;
    • acondicionar perfurocortante para descarte;
    • acionar equipe de segurança;
    • proteger proeminências ósseas;
    • desinfetar aparelhos e materiais;
    • acompanhar tempo de administração de soro e medicação;
    • lavar mãos antes e após cada procedimento;
    • atualizar informações cadastrais;
    • demonstrar capacidade de atenção;
    • marcar tipo de contaminação do hamper e lixo;
    • colocar grades laterais no leito;
    • ajudar paciente a alimentar-se;
    • identificar grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos;
    • apresentar-se situando paciente no ambiente;
    • demonstrar capacidade de persuasão;
    • controlar administração de vacinas;
    • etiquetar prescrição médica (leito, nome e registro do paciente);
    • identificar necessidades dos usuários;
    • encaminhar material para exames;
    • calcular dosagem de medicamentos;
    • contar número de compressas, material e instrumental pré e pós cirurgia;
    • efetuar tricotomia;
    • elaborar relatório sobre paciente;
    • conferir quantidade e funcionalidade de material e equipamento;
    • mapear área de atuação;
    • introduzir cateter nasogástrico e vesical;
    • preparar paciente para medicação;
    • estimular paciente (movimentos ativos e passivos);
    • participar em campanhas de saúde pública;
    • ministrar palestras;


    Setores que mais contratam Técnico de enfermagem em saúde mental no mercado de trabalho

    • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
    • Atividades de assistência psicossocial e à saúde a portadores de distúrbios psíquicos, deficiência mental e dependência química não especificadas ante
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Atividades de organizações religiosas
    • Atividades de centros de assistência psicossocial
    • Serviços de diálise e nefrologia
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Comércio varejista de produtos farmacêuticos, sem manipulação de fórmulas
    • Serviços de vacinação e imunização humana
    • Instituições de longa permanência para idosos




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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