Salário para o cargo de Investigador particular
Agentes de investigação e identificação > CBO 3518-05

Investigador particular - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Investigam crimes, elaboram perícias de objetos, documentos e locais de crime, planejam investigações, efetuam prisões, cumprindo determinação judicial ou em flagrante delito, identificam pessoas e cadáveres, coletando impressões digitais, palmares e plantares. Atuam na prevenção de crimes, gerenciam crises, socorrendo vítimas, intermediando negociações e resgatando reféns, organizam registros papiloscópicos e custodiam presos. Registram informações em laudos, boletins e relatórios, colhem depoimentos e prestam testemunho.

Quanto ganha um Investigador particular

Um Investigador particular trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 3.094,13 e R$ 16.936,63, com a média salarial de R$ 6.966,88 e o salário mediana em R$ 6.771,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Investigador particular

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 6.966,88 83.602,50 1.741,72 32,83
1º Quartil 3.094,13 37.129,50 773,53 14,58
Salário Mediana 6.771,00 81.252,00 1.692,75 31,91
3º Quartil 12.916,60 154.999,20 3.229,15 60,87
Teto Salarial 16.936,63 203.239,60 4.234,16 79,82


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nivel médio nas ciências administrativas
      • Técnicos das ciências administrativas
        • Agentes de investigação e identificação

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 2.350 - 12.406 6.223,11 2.350,00 7.378,00 10.242,50 12.406,02


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 2.408 - 17.804 7.969,69 2.408,33 7.378,00 14.699,33 17.804,27


Principais locais de trabalho

Agentes de investigação e identificação investigadores de polícia e papiloscopistas policiais trabalham em órgãos da administração pública, de segurança e defesa, como estatutários. Os detetives profissionais atuam em empresas de serviços pessoais ou por conta -própria. O trabalho dessas ocupações, geralmente, é realizado em equipe, sob supervisão ocasional. Os profissionais trabalham em locais fechados, abertos ou em veículos, em horários irregulares e variados, com ou sem rodízio de turnos. Podem estar sujeitos a situações de pressão, à exposição de material tóxico e risco de morte.


O que é preciso para trabalhar na área dos Agentes de investigação e identificação

O exercício desse cargo requer escolaridade de nível médio e formação profissional de duzentas a quatrocentas horas-aula (investigadores policiais) e mais de quatrocentas horas-aula (detetives profissionais). Os papiloscopistas são qualificados em cursos especilizados, com mais de quatrocentas horas-aula, ministrados pelas academias de polícia. Requer-se escolaridade de nível superior para os papiloscopistas da polícia federal. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Investigador particular

Agentes de investigação e identificação devem:

  • prevenir crimes;
  • investigar crimes;
  • identificar pessoas e cadáveres;
  • planejar investigação;
  • custodiar presos;
  • gerenciar crises;
  • periciar documentos, objetos e locais de crime;
  • efetuar prisões;
  • comunicar-se;
  • organizar registros papiloscópicos;
  • demonstrar competências pessoais;

  • Atividades

    • desenhar croquis do local do crime;
    • atualizar acervo do museu de papiloscopia;
    • escoltar presos e menores infratores;
    • detectar regiões com alto índice de criminalidade;
    • usar artifícios e disfarces;
    • expedir atestado de antecedentes;
    • ensinar técnicas de papiloscopia;
    • requisitar presença de familiares;
    • intermediar negociações;
    • intimar pessoas;
    • confrontar impressões digitais, palmares e plantares;
    • registrar boletins de ocorrência e termos circunstanciados;
    • dirigir viaturas de forma ofensiva e defensiva;
    • revelar impressões dígito-papilares latentes;
    • demonstrar paciência;
    • proteger patrimônio;
    • demonstrar coragem;
    • montar barreiras para averiguações;
    • preparar retrato falado;
    • verificar documentos;
    • providenciar reconhecimento de suspeitos e objetos;
    • conduzir à autoridade policial as partes envolvidas no crime;
    • acompanhar cumprimento de mandados;
    • verificar documentação em transações comerciais;
    • revistar pessoas e locais suspeitos;
    • traçar perfil do delinquente;
    • preservar local do crime;
    • classificar impressões digitais e palmares;
    • proteger pessoas;
    • manter-se atualizado;
    • levar preso para tratamento de urgência;
    • conduzir preso a exame de corpo de delito;
    • demonstrar perspicácia;
    • garantir integridade física e moral do preso;
    • cumprir determinações judiciais;
    • conversar em código;
    • manter boa apresentação;
    • fiscalizar visitas a presos;
    • mapear locais de encontro de vítimas e suspeitos;
    • vistoriar carceragens distritais;
    • bloquear vigência de carteira de identidade extraviada ou roubada;
    • aperfeiçoar técnicas de papiloscopia;
    • emitir laudos periciais e pareceres técnicos;
    • assinalar pontos característicos nas impressões papilares;
    • abordar pessoas e veículos suspeitos;
    • requisitar bombeiros, atiradores de elite, apoio aéreo;
    • acarear testemunhas e suspeitos;
    • infiltrar-se entre suspeitos para investigação;
    • agir com civilidade e respeito;
    • arrolar testemunhas;
    • executar rondas especiais;
    • planejar trabalho de papiloscopia;
    • capacitar-se fisicamente;
    • pesquisar nos arquivos dactiloscópicos e onomásticos;
    • compor painéis de investigação;
    • demonstrar capacidade visual;
    • colher provas de crime;
    • agir com bom senso;
    • manter ética profissional;
    • atestar veracidade de documentos de identidade;
    • prestar testemunho;
    • localizar impressões papilares;
    • manejar armas;
    • qualificar a pessoa (levantar dados pessoais);
    • localizar suspeitos;
    • elaborar relatórios;
    • confeccionar luvas cadavéricas;
    • trabalhar em equipe;
    • prover socorro de vítimas;
    • proceder à varredura preventiva do fórum;
    • entrevistar pessoas;
    • checar denúncias;
    • analisar ocorrências;
    • arquivar fragmentos de impressões dígito-papilares;
    • apreender armas;
    • operar aparelhos óticos e de tratamento digital de imagens;
    • arquivar fichas individuais dactiloscópicas;
    • resgatar reféns;
    • auxiliar na reconstituição de crimes e locais;
    • interrogar indiciados ou suspeitos;
    • colher depoimentos e declarações;
    • guardar valores e objetos;
    • fotografar pessoas, objetos e locais;
    • observar locais e pessoas (fazer campana);
    • agir discretamente;
    • isolar local;
    • produzir estatísticas;
    • coletar impressões digitais, palmares e plantares;
    • trocar informações com órgãos congêneres do país e do exterior;


    Setores que mais contratam Investigador particular no mercado de trabalho

    • Atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica
    • Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
    • Consultoria em tecnologia da informação
    • Serviços advocatícios
    • Instalação e manutenção elétrica
    • Atividades de investigação particular
    • Comércio varejista de outros produtos não especificados anteriormente




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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