Salário para o cargo de Investigador de polícia
Agentes de investigação e identificação > CBO 3518-10

Investigador de polícia - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Investigam crimes, elaboram perícias de objetos, documentos e locais de crime, planejam investigações, efetuam prisões, cumprindo determinação judicial ou em flagrante delito, identificam pessoas e cadáveres, coletando impressões digitais, palmares e plantares. Atuam na prevenção de crimes, gerenciam crises, socorrendo vítimas, intermediando negociações e resgatando reféns, organizam registros papiloscópicos e custodiam presos. Registram informações em laudos, boletins e relatórios, colhem depoimentos e prestam testemunho.

Quanto ganha um Investigador de polícia

Um Investigador de polícia trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 2.519,94 e R$ 5.244,92, com a média salarial de R$ 3.506,65 e o salário mediana em R$ 4.000,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Investigador de polícia

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 3.506,65 42.079,76 876,66 17,53
1º Quartil 2.519,94 30.239,28 629,99 12,60
Salário Mediana 4.000,00 48.000,00 1.000,00 20,00
3º Quartil 4.000,00 48.000,00 1.000,00 20,00
Teto Salarial 5.244,92 62.939,04 1.311,23 26,22


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nivel médio nas ciências administrativas
      • Técnicos das ciências administrativas
        • Agentes de investigação e identificação

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 2.520 - 4.845 3.506,65 2.519,94 4.000,00 4.000,00 4.844,92


Principais locais de trabalho

Agentes de investigação e identificação investigadores de polícia e papiloscopistas policiais trabalham em órgãos da administração pública, de segurança e defesa, como estatutários. Os detetives profissionais atuam em empresas de serviços pessoais ou por conta -própria. O trabalho dessas ocupações, geralmente, é realizado em equipe, sob supervisão ocasional. Os profissionais trabalham em locais fechados, abertos ou em veículos, em horários irregulares e variados, com ou sem rodízio de turnos. Podem estar sujeitos a situações de pressão, à exposição de material tóxico e risco de morte.


O que é preciso para trabalhar na área dos Agentes de investigação e identificação

O exercício desse cargo requer escolaridade de nível médio e formação profissional de duzentas a quatrocentas horas-aula (investigadores policiais) e mais de quatrocentas horas-aula (detetives profissionais). Os papiloscopistas são qualificados em cursos especilizados, com mais de quatrocentas horas-aula, ministrados pelas academias de polícia. Requer-se escolaridade de nível superior para os papiloscopistas da polícia federal. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Investigador de polícia

Agentes de investigação e identificação devem:

  • periciar documentos, objetos e locais de crime;
  • efetuar prisões;
  • investigar crimes;
  • gerenciar crises;
  • comunicar-se;
  • custodiar presos;
  • organizar registros papiloscópicos;
  • demonstrar competências pessoais;
  • planejar investigação;
  • prevenir crimes;
  • identificar pessoas e cadáveres;

  • Atividades

    • capacitar-se fisicamente;
    • agir discretamente;
    • observar locais e pessoas (fazer campana);
    • mapear locais de encontro de vítimas e suspeitos;
    • intimar pessoas;
    • bloquear vigência de carteira de identidade extraviada ou roubada;
    • abordar pessoas e veículos suspeitos;
    • coletar impressões digitais, palmares e plantares;
    • proteger patrimônio;
    • emitir laudos periciais e pareceres técnicos;
    • qualificar a pessoa (levantar dados pessoais);
    • guardar valores e objetos;
    • detectar regiões com alto índice de criminalidade;
    • vistoriar carceragens distritais;
    • produzir estatísticas;
    • pesquisar nos arquivos dactiloscópicos e onomásticos;
    • manter-se atualizado;
    • trocar informações com órgãos congêneres do país e do exterior;
    • interrogar indiciados ou suspeitos;
    • acarear testemunhas e suspeitos;
    • registrar boletins de ocorrência e termos circunstanciados;
    • planejar trabalho de papiloscopia;
    • usar artifícios e disfarces;
    • operar aparelhos óticos e de tratamento digital de imagens;
    • agir com civilidade e respeito;
    • analisar ocorrências;
    • manter ética profissional;
    • conversar em código;
    • demonstrar paciência;
    • atestar veracidade de documentos de identidade;
    • assinalar pontos característicos nas impressões papilares;
    • fiscalizar visitas a presos;
    • expedir atestado de antecedentes;
    • apreender armas;
    • verificar documentos;
    • ensinar técnicas de papiloscopia;
    • auxiliar na reconstituição de crimes e locais;
    • infiltrar-se entre suspeitos para investigação;
    • garantir integridade física e moral do preso;
    • aperfeiçoar técnicas de papiloscopia;
    • prover socorro de vítimas;
    • resgatar reféns;
    • providenciar reconhecimento de suspeitos e objetos;
    • preservar local do crime;
    • demonstrar capacidade visual;
    • isolar local;
    • localizar impressões papilares;
    • classificar impressões digitais e palmares;
    • confrontar impressões digitais, palmares e plantares;
    • conduzir à autoridade policial as partes envolvidas no crime;
    • colher provas de crime;
    • proceder à varredura preventiva do fórum;
    • arquivar fichas individuais dactiloscópicas;
    • prestar testemunho;
    • montar barreiras para averiguações;
    • verificar documentação em transações comerciais;
    • revelar impressões dígito-papilares latentes;
    • escoltar presos e menores infratores;
    • levar preso para tratamento de urgência;
    • preparar retrato falado;
    • desenhar croquis do local do crime;
    • compor painéis de investigação;
    • atualizar acervo do museu de papiloscopia;
    • intermediar negociações;
    • fotografar pessoas, objetos e locais;
    • requisitar bombeiros, atiradores de elite, apoio aéreo;
    • elaborar relatórios;
    • demonstrar perspicácia;
    • revistar pessoas e locais suspeitos;
    • colher depoimentos e declarações;
    • entrevistar pessoas;
    • agir com bom senso;
    • manter boa apresentação;
    • trabalhar em equipe;
    • arrolar testemunhas;
    • dirigir viaturas de forma ofensiva e defensiva;
    • executar rondas especiais;
    • confeccionar luvas cadavéricas;
    • acompanhar cumprimento de mandados;
    • cumprir determinações judiciais;
    • manejar armas;
    • localizar suspeitos;
    • checar denúncias;
    • conduzir preso a exame de corpo de delito;
    • requisitar presença de familiares;
    • arquivar fragmentos de impressões dígito-papilares;
    • traçar perfil do delinquente;
    • proteger pessoas;
    • demonstrar coragem;


    Setores que mais contratam Investigador de polícia no mercado de trabalho

    • Limpeza em prédios e em domicílios
    • Administração pública em geral




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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