Salário para o cargo de Morubixaba
CBO 1130-05 > Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Morubixaba - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Organizam coletivamente as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, preservam usos, costumes e artes da aldeia e da comunidade. Cobram providências para demarcação e manejo da área indígena, quilombola e caiçara. Articulam questões políticas, reivindicam melhorias para educação e saúde, buscam recursos em órgãos competentes. Providenciam e solicitam documentação. Realizam a manutenção e a preservação da medicina tradicional. Cobram a implantação de gestão dos recursos naturais.

Quanto ganha um Morubixaba

Um Morubixaba trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 0,00 e R$ 0,00, com a média salarial de R$ 2.478,47 e o salário mediana em R$ 2.478,47 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Morubixaba

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.478,47 29.741,64 619,62 11,27
1º Quartil 0,00 0,00 0,00 0,00
Salário Mediana 2.478,47 29.741,64 619,62 11,27
3º Quartil 0,00 0,00 0,00 0,00
Teto Salarial 0,00 0,00 0,00 0,00


Categorias profissionais do cargo

  • Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas, gerentes
    • Membros superiores e dirigentes do poder público
      • Chefes de pequenas populações
        • Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

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Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário


Principais locais de trabalho

Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras vivem em aldeias e comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, exercendo a liderança segundo os costumes particulares a cada povo ou comunidade. Há em torno de duzentos e vinte povos indígenas, setecentas e vinte aldeias quilombolas espalhados em vários pontos do país. Vivem da pequena pesca, do roçado, da agricultura itinerante ou fixa, do extrativismo vegetal e do artesanato. As comunidades caiçaras encontram-se nas áreas costeiras dos atuais estados do rio de janeiro, são paulo, paraná e norte de santa catarina. Os quilombolas vivem em comunidades ribeirinhas. Correm risco de perda de vida ao defender a comunidade de invasores.


O que é preciso para trabalhar na área dos Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Essas funções são desempenhadas por lideranças internas nas aldeias e comunidades, de acordo com as tradições e os costumes de cada povo ou comunidade indígena, quilombola e caiçara.


Funções e atividades do Morubixaba

Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras devem:

  • cobrar providências para demarcação e manejo da Área indígena, quilombola e caiçara;
  • preservar usos, costumes e artes da aldeia e da comunidade;
  • cobrar a implantação do plano de gestão de recursos naturais;
  • organizar as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras;
  • demonstrar competências pessoais;
  • realizar a manutenção e a preservação da medicina tradicional;
  • buscar recursos junto a Órgãos competentes;
  • providenciar documentação indígena, caiçara e quilombola;
  • articular questões políticas;
  • reivindicar melhorias para a educação e saúde;

  • Atividades

    • acompanhar os trabalhos das equipes multidisciplinares de saúde da funasa;
    • demonstrar honestidade;
    • reivindicar merenda diferenciada para alunos indígenas;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento das danças indígenas;
    • solicitar a funai registro administrativo de casamento;
    • incentivar os pais no ensinamento do artesanato em oficinas de trabalho;
    • participar de reunião do conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • elaborar projetos de preservação da cultura indígena;
    • organizar reuniões do conselho de aldeia, de quilombola e de caiçara;
    • discutir a política da educação diferenciada;
    • orientar a comunidade na preservação do meio ambiente;
    • mobilizar caciques e lideranças para demarcação de territórios;
    • demonstrar capacidade de administração de recursos;
    • solicitar aos órgãos competentes demarcação de terra;
    • sugerir convocação do conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • organizar encontro intercomunitário;
    • solicitar a funai carteira de identidade indígena;
    • ensinar o artesanato;
    • providenciar a construção de viveiros de plantas medicinais;
    • acompanhar a formação do agente indígena de saúde e saneamento;
    • providenciar certificado de qualidade do artesanato;
    • lutar contra empreendimentos e práticas danosas ao rio;
    • decidir sobre penalidades coletivamente;
    • consultar o pajé, raizeira, curador e benzedeira sobre o uso das plantas, ervas e raízes;
    • servir como exemplo de conduta;
    • pressionar as autoridades para a permanência de caiçaras nas posses tradicionais;
    • programar tarefas dos homens adultos;
    • participar do conselho municipal de educação;
    • acionar órgãos técnicos e jurídicos da funai e outros órgãos competentes;
    • demonstrar responsabilidade;
    • cobrar implantação do plano de manejo caiçara;
    • reivindicar concessão de bolsas de estudo (mensalidade e ajuda de custos);
    • acompanhar a distribuição da remessa de medicamentos;
    • programar as tarefas dos jovens;
    • solicitar fiscalização da área ao ministério do meio-ambiente e órgãos afins;
    • demonstrar espírito guerreiro;
    • fiscalizar as ações dos núcleos e conselhos de educação indígena;
    • participar dos conselhos locais;
    • autorizar estudiosos a realização de pesquisas de plantas em áreas indígenas;
    • reconhecer os limites territoriais da comunidade;
    • incentivar os pajés e curandeiros à transmissão dos conhecimentos para os mais novos;
    • reivindicar formação de ensino médio na aldeia e na comunidade;
    • partilhar as informações com a comunidade;
    • indicar os limites territoriais ao gt da funai;
    • demonstrar capacidade de liderança;
    • discutir problemas da aldeia;
    • ensinar técnicas de confecção e reparo de instrumentos de trabalho;
    • solicitar apoio ao ministério da agricultura para desenvolvimento de projetos agrícolas;
    • providenciar correção ortográfica dos projetos;
    • executar as tarefas com o grupo;
    • solicitar a funai registro administrativo de nascimento;
    • ensinar o preparo dos medicamentos rotineiros (primeiros socorros);
    • participar dos conselhos distritais e municipais de saúde;
    • programar as tarefas das mulheres adultas;
    • indicar administrador regional da funai;
    • solicitar assessoria das organizações indígenas, caiçaras e quilombolas para elaboração de projetos;
    • reivindicar a construção de escolas;
    • firmar parcerias;
    • participar de reuniões para promoção do ensino universitário;
    • pressionar a funai para o desenvolvimento e assessoramento das atividades indígenas;
    • elaborar projetos de preservação do meio-ambiente;
    • decidir com a parteira e o pajé o encaminhamento do paciente;
    • cobrar a implantação de educação diferenciada;
    • envolver as comunidades na preservação dos rios e do mar;
    • orientar crianças após dança da reza;
    • reunir-se com as organizações indígenas, quilombolas e caiçaras;
    • ensinar o uso das plantas nos acidentes, enfermidades etc.;
    • recuperar tradições, festas, comidas, danças e romarias;
    • encaminhar gestantes e enfermos ao pajé e parteira;
    • incentivar resgate e fortalecimento da língua materna;
    • encaminhar membros para a justiça em caso de delito;
    • definir datas de mutirão por família;
    • solicitar financiamentos a fundo perdido para áreas indígenas, caiçaras e quilombolas;
    • solicitar apoio ao ministério público federal para demarcação de terras;
    • exigir da funai emissão da documentação civil;
    • fiscalizar a inclusão de conteúdos diferenciados de educação;
    • cadastrar pontos de cerco dos caiçaras;
    • nomear as lideranças por grupos de atividades;
    • cobrar das autoridades a participação da comunidade nos projetos de preservação do rio;
    • ensinar o reconhecimento das plantas nas matas;
    • solicitar a funai a desintrusão nas terras demarcadas;
    • ensinar técnicas de construção de casas e ranchos;
    • articular assistência aos índios parentes desaldeados;
    • buscar consenso na comunidade;
    • ensinar as propriedades das plantas nas caminhadas na mata;
    • indicar chefe de posto indígena;
    • organizar órgãos competentes para demarcação de terra;
    • demonstrar capacidade de negociação;
    • organizar o acompanhamento da demarcação de terras;
    • reivindicar a formação do agente de saúde e saneamento nas comunidades;
    • definir prazos para a execução das tarefas;
    • administrar conflitos;
    • acompanhar a atuação do agente indígena de saúde e de saneamento na aldeia;
    • assinar responsabilidade da execução do projeto;
    • listar necessidades da comunidade indígena para a funai;
    • acompanhar a execução das tarefas na aldeia e na comunidade;
    • participar da elaboração do plano de manejo caiçara;
    • solicitar a funai providências quanto ao auxílio à maternidade;
    • indicar o agente de saúde da comunidade;
    • definir a área do roçado coletivo;
    • definir mutirão por grupos;
    • ensinar técnicas de venda;
    • solicitar registro de propriedade industrial do artesanato e outros produtos;
    • reivindicar formação de ensino fundamental na aldeia e na comunidade;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento dos cânticos indígenas;
    • elaborar projetos de auto sustentação;
    • comercializar o artesanato;
    • organizar a comunidade para a preservação das nascentes dos rios;
    • tomar decisões políticas com consenso da comunidade;
    • organizar a defesa e a fiscalização do território indígena e comunidades quilombolas e caiçaras;
    • orientar a comunidade na manutenção dos segredos dos ritos sagrados;
    • solicitar proteção pessoal dos caciques e lideranças ao ministério público federal;
    • cobrar o acesso ao uso dos recursos naturais;
    • apresentar prestação de contas ao órgão financiador;
    • pressionar prefeitura para implantação do programa de saúde familiar (psf);
    • resgatar as festas de nomeação;
    • solicitar aos órgãos competentes a desintrusão nas áreas demarcadas;
    • apresentar propostas ao conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • discutir o local do posto indígena com a funai;
    • organizar a comunidade para o plantio do palmito juçara;
    • incentivar o resgate dos valores e práticas culturais;
    • reivindicar acesso aos direitos previdenciários;
    • demonstrar capacidade de articulação política;
    • auxiliar os anciãos na educação tradicional;
    • transmitir valores antes e após cerimônias religiosas indígenas;
    • buscar a participação da comunidade nos projetos;
    • ensinar técnicas de confecção de utensílios domésticos;
    • ensinar as técnicas tradicionais da caça e da pesca;
    • cobrar a titulação de terra das autoridades competentes;
    • solicitar a funai registro administrativo de óbito;
    • pleitear o embargo de empreendimentos danosos e prejudiciais à comunidade;
    • demonstrar capacidade de resolução de problemas;
    • cobrar a garantia da prática da pesca tradicional;
    • reivindicar formação mínima de ensino médio para os professores indígenas;
    • solicitar ao pajé o ensinamento dos primeiros socorros aos agentes de saúde;
    • acionar instituições financiadoras com apoio da funai;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento da dança-luta indígena, caiçara e quilombola;
    • classificar as plantas para a escola;
    • participar do conselho estadual de educação;
    • apresentar denúncias de desvio de indenizações e materiais apreendidos;
    • reivindicar aos advogados indígenas, à funai, ao mpf o acompanhamento de empreendimentos de tercei;
    • programar as tarefas das crianças;
    • solicitar o cadastramento do artesão;
    • incentivar a execução das tarefas na aldeia e na comunidade;
    • informar à comunidade experiência de repovoamento de mata de outras comunidades;
    • transmitir oralmente as histórias do povo indígena, de quilombola e caiçara;
    • elaborar projetos demonstrativos (pdpi-pda);
    • negociar contrato para pesquisas na mata;
    • pressionar a funai para demarcação de terra;
    • incentivar a comunidade no repovoamento da mata;
    • fomentar a organização da comunidade;
    • ouvir histórias dos mais velhos;
    • solicitar a funai declaração de aposentadoria;
    • coordenar as atividades dos guerreiros e dos chefes dos guerreiros;
    • ensinar a valoração do artesanato para a comercialização;


    Setores que mais contratam Morubixaba no mercado de trabalho

    • Construção de edifícios




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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