Salário para o cargo de Instrutor no ensino profissionalizante
CBO 3322-05 > Professores práticos no ensino profissionalizante

Instrutor no ensino profissionalizante - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Ministram aulas e ensinam práticas profisssionais em entidades de ensino profissionalizante, esclarecem dúvidas de alunos, pesquisam e estudam produtos, técnicas de produção e técnicas artesanais e artísticas para preparação de aulas e desenvolvimento de cursos orientados para a comunidade. Acolhem e orientam alunos sobre postura profissional, ética, cidadania e meio ambiente. Avaliam o desempenho dos alunos. Organizam o ambiente de trabalho e executam atividades administrativas.

Quanto ganha um Instrutor no ensino profissionalizante

Um Instrutor no ensino profissionalizante trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.222,34 e R$ 7.839,68, com a média salarial de R$ 3.039,58 e o salário mediana em R$ 2.517,06 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Instrutor no ensino profissionalizante

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 3.039,58 36.474,97 759,90 16,22
1º Quartil 1.222,34 14.668,12 305,59 6,52
Salário Mediana 2.517,06 30.204,72 629,27 13,43
3º Quartil 5.978,87 71.746,49 1.494,72 31,90
Teto Salarial 7.839,68 94.076,15 1.959,92 41,83


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Professores leigos e de nível médio
      • Professores leigos no ensino fundamental e no profissionalizante
        • Professores práticos no ensino profissionalizante

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.712 - 5.270 3.006,94 1.712,23 3.130,43 4.350,97 5.270,03
Belo Horizonte - MG 1.263 - 4.065 2.095,13 1.263,43 1.602,46 3.355,95 4.064,83
Rio de Janeiro - RJ 1.147 - 4.744 2.169,86 1.147,50 1.838,00 3.916,97 4.744,36
Londrina - PR 1.334 - 5.496 2.952,85 1.334,40 2.486,00 4.537,13 5.495,51
Brasília - DF 1.392 - 7.794 3.435,47 1.392,26 3.181,00 6.435,10 7.794,39
Campo Grande - MS 1.100 - 2.917 1.418,76 1.099,59 1.120,72 2.408,50 2.917,25
Guarulhos - SP 1.596 - 4.479 3.038,39 1.596,00 3.533,00 3.698,00 4.479,13
Campinas - SP 1.915 - 7.187 3.367,08 1.914,89 2.517,06 5.933,33 7.186,63
Porto Velho - RO 2.037 - 7.504 4.430,19 2.037,02 5.106,00 6.195,00 7.503,57
Santos - SP 2.021 - 5.452 3.120,18 2.021,24 3.141,00 4.501,59 5.452,46
Ribeirão Preto - SP 1.200 - 2.519 1.403,00 1.200,00 1.200,00 2.079,65 2.518,93
Anápolis - GO 3.553 - 4.863 3.811,08 3.552,80 3.823,60 4.015,00 4.863,09
Presidente Prudente - SP 1.288 - 4.392 2.126,05 1.287,81 1.350,00 3.625,67 4.391,52
São Bernardo do Campo - SP 1.731 - 5.846 2.789,52 1.731,42 1.900,00 4.826,57 5.846,09
Sarandi - PR 1.077 - 1.761 1.197,91 1.077,41 1.100,00 1.453,60 1.760,64
Salvador - BA 1.783 - 4.043 2.606,30 1.783,45 2.697,00 3.337,75 4.042,78
Serra - ES 1.472 - 4.348 2.618,20 1.472,00 2.944,00 3.589,41 4.347,60
Cuiabá - MT 1.209 - 6.195 2.891,40 1.208,70 2.827,00 5.115,00 6.195,44
Goiânia - GO 1.073 - 4.004 2.449,10 1.073,23 2.827,00 3.306,00 4.004,33
Manaus - AM 2.788 - 196.064 34.788,50 2.788,00 3.074,00 161.872,00 196.064,22


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.341 - 5.324 2.875,28 1.341,43 3.141,00 4.395,64 5.324,14
Minas Gerais 1.235 - 4.021 2.043,85 1.235,35 1.619,34 3.320,17 4.021,49
Rio de Janeiro 1.152 - 6.723 2.544,23 1.151,69 1.571,25 5.550,64 6.723,10
Paraná 1.196 - 4.819 2.187,00 1.195,68 1.605,85 3.978,88 4.819,34
Rio Grande do Sul 1.189 - 5.298 2.309,61 1.189,48 1.557,52 4.374,34 5.298,33
Espírito Santo 1.485 - 4.349 2.854,92 1.485,29 2.944,00 3.590,20 4.348,56
Goiás 1.073 - 4.939 2.731,86 1.072,56 3.181,00 4.077,28 4.938,52
Rondônia 2.791 - 7.645 4.968,02 2.791,07 5.600,00 6.312,14 7.645,46
Santa Catarina 1.298 - 6.965 2.838,49 1.297,52 2.060,91 5.750,75 6.965,48
Bahia 1.408 - 3.880 2.418,53 1.407,97 2.697,00 3.203,70 3.880,42
Mato Grosso do Sul 1.104 - 3.279 1.552,49 1.103,81 1.120,72 2.707,40 3.279,28
Distrito Federal 1.392 - 7.794 3.435,47 1.392,26 3.181,00 6.435,10 7.794,39
Mato Grosso 1.257 - 6.097 2.963,20 1.257,04 2.827,00 5.034,00 6.097,33
Amazonas 1.626 - 131.999 29.169,02 1.625,76 3.074,00 108.979,67 131.999,44
Paraíba 1.057 - 3.586 1.812,57 1.057,27 1.782,00 2.960,67 3.586,05
Maranhão 1.890 - 9.993 5.712,80 1.889,50 7.370,00 8.250,00 9.992,65
Pará 1.150 - 4.054 2.233,81 1.150,00 2.320,00 3.347,00 4.053,99
Pernambuco 1.076 - 6.039 2.362,53 1.076,00 2.075,73 4.986,00 6.039,19
Rio Grande do Norte 1.938 - 3.312 2.345,92 1.938,00 2.167,20 2.734,00 3.311,50
Ceará 2.096 - 3.723 2.878,40 2.096,00 3.074,00 3.074,00 3.723,32
Alagoas 1.079 - 3.723 2.606,96 1.078,80 3.074,00 3.074,00 3.723,32


Principais locais de trabalho

Professores práticos no ensino profissionalizante atuam na área de ensino profissionalizante, organizando-se de forma individual ou em equipe. Alguns profissionais de entidades sociais desenvolvem atividades pedagógicas e extra-curriculares com os alunos, onde a atuação do professor junto à comunidade é importante, ressaltando o papel do professor como agente social. São empregados com carteira assinada ou autônomos, podendo trabalhar com supervisão permanente ou ocasional. Trabalham em ambientes fechados ou a céu aberto, em horário diurno ou noturno. Podem ser expostos a materiais tóxicos e a ruído intenso.


O que é preciso para trabalhar na área dos Professores práticos no ensino profissionalizante

Essa ocupação requer o ensino fundamental completo. Vários docentes de cursos profissionalizantes são os cargos listados do ponto de vista da disciplina específica que lecionam, tornando-se professores devido à sua experiência no exercício profissional e a diversos cursos profissionalizantes que fizeram, inclusive o de preparação didático- pedagógica. O exercício pleno das atividades ocorre após um a dois anos de experiência. Algumas entidades de ensino tendem a contratar professores com maior nível de escolaridade, para atender aos novos requisitos legais do mec. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Instrutor no ensino profissionalizante

Professores práticos no ensino profissionalizante devem:

  • ministrar aulas;
  • organizar ambiente de trabalho;
  • preparar aula;
  • executar atividades administrativas;
  • planejar atividades;
  • educar alunos;
  • demonstrar competências pessoais;
  • avaliar os alunos;
  • acolher o aluno;

  • Atividades

    • registrar presença e notas dos alunos;
    • demonstrar entusiasmo;
    • estudar formas e formatos dos produtos (design);
    • definir conteúdo programático do curso;
    • ministrar aulas de reforço (ensino fundamental);
    • inventariar ferramentas;
    • estudar conteúdos;
    • visitar feiras e exposições;
    • desenhar o leiaute da sala e/ou oficina de aula;
    • orientar sobre prevenção às drogas;
    • avaliar os produtos fabricados pelos alunos;
    • definir objetivos;
    • providenciar material a ser utilizado;
    • prestar assessoria técnica;
    • demonstrar responsabilidade;
    • orientar para utilização de epi;
    • corrigir provas;
    • supervisionar a fabricação de peças pelos alunos;
    • armazenar material;
    • comprar material;
    • montar e desmontar máquinas;
    • convidar palestrantes;
    • cumprir horários;
    • certificar os alunos;
    • pesquisar produtos e bibliografia;
    • desenvolver dinâmicas de grupo;
    • estruturar conteúdo;
    • arrumar a sala e oficina de aula;
    • apresentar oficina e equipamentos de trabalho;
    • encaminhar para outros cursos;
    • avaliar o desempenho do aluno (teórico, prático, comportamental);
    • demonstrar versatilidade;
    • preencher formulários;
    • adequar conteúdo;
    • expor conteúdo teórico, técnico e prático;
    • apresentar instituição de ensino;
    • orientar sobre postura profissional;
    • acompanhar ex-alunos;
    • fabricar peças e produtos;
    • orientar para elaboração de currículo do aluno;
    • solicitar material para setor administrativo;
    • demonstrar capacidade de comunicação;
    • controlar o estoque de materiais;
    • demonstrar dinamismo;
    • demonstrar agilidade física e mental;
    • estudar coreografias;
    • definir método de avaliação;
    • apresentar o regulamento da entidade;
    • manter máquinas, equipamentos e ferramentas;
    • demonstrar autoconfiança;
    • redigir textos;
    • executar pequenos reparos;
    • procurar oportunidades de colocação do aluno (estágio e emprego);
    • definir metodologia;
    • estimar recursos para o curso (financeiros, humanos e materiais);
    • revisar noções do ensino fundamental;
    • ensinar noções de higiene e segurança do trabalho;
    • desenvolver atividades individuais e de grupo para alunos;
    • elaborar roteiro de aula;
    • selecionar material a ser utilizado (matéria prima);
    • demonstrar flexibilidade;
    • orientar sobre normas de segurança no trabalho;
    • encaminhar documentos para a secretaria;
    • participar de reuniões (com administração, alunos, pais, coordenação, comunidade);
    • pesquisar novas tendências de mercado;
    • demonstrar atenção concentrada;
    • apresentar grupo e equipe de professores;
    • pintar sala e oficina de aula;
    • estabelecer normas de conduta;
    • apresentar o curso;
    • elaborar material didático (fichas técnicas, apostilas, fichas de produto etc.);
    • estudar técnicas de produção;
    • demonstrar sensibilidade;
    • demonstrar firmeza;
    • elaborar relatórios (aula, fotográfico);
    • demonstrar criatividade;
    • estabelecer plano de aula, trabalho;
    • promover a integração do grupo de alunos à instituição;
    • estimar os insumos necessários para o curso;
    • catalogar produtos;
    • orçar custo de materiais e outras despesas;
    • demonstrar autocontrole;
    • limpar sala de aula e oficina;
    • debater conteúdos, temas, assuntos específicos;
    • limpar equipamentos;
    • demonstrar práticas profissionais;
    • acompanhar o desempenho do aluno;
    • providenciar recursos didáticos (audiovisuais, textos, materiais etc.);
    • programar atividades curriculares e extra curriculares;
    • fotografar atividades e produtos;
    • orientar sobre educação sexual;
    • preparar equipamentos, ferramentas e materiais;
    • esclarecer dúvidas;
    • avaliar o curso;
    • demonstrar atenção difusa;
    • ensinar técnicas de orçamento (custo, projeto de orçamento);
    • montar acervo técnico;
    • demonstrar técnicas;
    • orientar sobre cidadania, ética e meio ambiente;
    • ensinar cálculos técnicos;
    • elaborar instrumentos de avaliação (prática, teórica, oral);
    • definir matérias-primas, equipamentos e ferramentas;
    • organizar eventos (feiras, exposições, bazares);
    • aplicar exercícios práticos para avaliação;
    • apresentar materiais e ferramentas;
    • aconselhar os alunos;
    • elaborar exercícios de avaliação;
    • diagnosticar nível do aluno (pré-avaliação);


    Setores que mais contratam Instrutor no ensino profissionalizante no mercado de trabalho

    • Serviços de assistência social sem alojamento
    • Outras atividades de ensino
    • Educação profissional de nível técnico
    • Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
    • Ensino de idiomas
    • Ensino fundamental
    • Treinamento em informática
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Ensino médio
    • Educação superior - graduação




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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