Salário para o cargo de Instrutor no ensino profissionalizante
CBO 3322-05 > Professores práticos no ensino profissionalizante

Instrutor no ensino profissionalizante - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Ministram aulas e ensinam práticas profisssionais em entidades de ensino profissionalizante, esclarecem dúvidas de alunos, pesquisam e estudam produtos, técnicas de produção e técnicas artesanais e artísticas para preparação de aulas e desenvolvimento de cursos orientados para a comunidade. Acolhem e orientam alunos sobre postura profissional, ética, cidadania e meio ambiente. Avaliam o desempenho dos alunos. Organizam o ambiente de trabalho e executam atividades administrativas.

Quanto ganha um Instrutor no ensino profissionalizante

Um Instrutor no ensino profissionalizante trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.583,95 e R$ 6.945,07, com a média salarial de R$ 3.039,58 e o salário mediana em R$ 2.517,06 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Instrutor no ensino profissionalizante

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 3.039,58 36.474,97 759,90 16,22
1º Quartil 1.583,95 19.007,35 395,99 8,45
Salário Mediana 2.517,06 30.204,72 629,27 13,43
3º Quartil 5.296,61 63.559,31 1.324,15 28,26
Teto Salarial 6.945,07 83.340,87 1.736,27 37,05


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Professores leigos e de nível médio
      • Professores leigos no ensino fundamental e no profissionalizante
        • Professores práticos no ensino profissionalizante

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.712 - 5.270 3.006,94 1.712,23 3.130,43 4.350,97 5.270,03
Belo Horizonte - MG 1.263 - 4.065 2.095,13 1.263,43 1.602,46 3.355,95 4.064,83
Rio de Janeiro - RJ 1.147 - 4.744 2.169,86 1.147,50 1.838,00 3.916,97 4.744,36
Londrina - PR 1.334 - 5.496 2.952,85 1.334,40 2.486,00 4.537,13 5.495,51
Brasília - DF 1.392 - 7.794 3.435,47 1.392,26 3.181,00 6.435,10 7.794,39
Campo Grande - MS 1.100 - 2.917 1.418,76 1.099,59 1.120,72 2.408,50 2.917,25
Guarulhos - SP 1.596 - 4.479 3.038,39 1.596,00 3.533,00 3.698,00 4.479,13
Ribeirão Preto - SP 1.200 - 2.519 1.403,00 1.200,00 1.200,00 2.079,65 2.518,93
Santos - SP 2.021 - 5.452 3.120,18 2.021,24 3.141,00 4.501,59 5.452,46
Porto Velho - RO 2.037 - 7.504 4.430,19 2.037,02 5.106,00 6.195,00 7.503,57
Campinas - SP 1.915 - 7.187 3.367,08 1.914,89 2.517,06 5.933,33 7.186,63
Presidente Prudente - SP 1.288 - 4.392 2.126,05 1.287,81 1.350,00 3.625,67 4.391,52
Anápolis - GO 3.553 - 4.863 3.811,08 3.552,80 3.823,60 4.015,00 4.863,09
Sarandi - PR 1.077 - 1.761 1.197,91 1.077,41 1.100,00 1.453,60 1.760,64
São Bernardo do Campo - SP 1.731 - 5.846 2.789,52 1.731,42 1.900,00 4.826,57 5.846,09
Cuiabá - MT 1.209 - 6.195 2.891,40 1.208,70 2.827,00 5.115,00 6.195,44
Salvador - BA 1.783 - 4.043 2.606,30 1.783,45 2.697,00 3.337,75 4.042,78
Serra - ES 1.472 - 4.348 2.618,20 1.472,00 2.944,00 3.589,41 4.347,60
Goiânia - GO 1.073 - 4.004 2.449,10 1.073,23 2.827,00 3.306,00 4.004,33
Curitiba - PR 1.530 - 5.076 2.258,44 1.530,00 1.718,00 4.190,50 5.075,66


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.341 - 5.324 2.875,28 1.341,43 3.141,00 4.395,64 5.324,14
Minas Gerais 1.235 - 4.021 2.043,85 1.235,35 1.619,34 3.320,17 4.021,49
Rio de Janeiro 1.152 - 6.723 2.544,23 1.151,69 1.571,25 5.550,64 6.723,10
Paraná 1.196 - 4.819 2.187,00 1.195,68 1.605,85 3.978,88 4.819,34
Rio Grande do Sul 1.189 - 5.298 2.309,61 1.189,48 1.557,52 4.374,34 5.298,33
Espírito Santo 1.485 - 4.349 2.854,92 1.485,29 2.944,00 3.590,20 4.348,56
Goiás 1.073 - 4.939 2.731,86 1.072,56 3.181,00 4.077,28 4.938,52
Rondônia 2.791 - 7.645 4.968,02 2.791,07 5.600,00 6.312,14 7.645,46
Santa Catarina 1.298 - 6.965 2.838,49 1.297,52 2.060,91 5.750,75 6.965,48
Bahia 1.408 - 3.880 2.418,53 1.407,97 2.697,00 3.203,70 3.880,42
Mato Grosso do Sul 1.104 - 3.279 1.552,49 1.103,81 1.120,72 2.707,40 3.279,28
Distrito Federal 1.392 - 7.794 3.435,47 1.392,26 3.181,00 6.435,10 7.794,39
Mato Grosso 1.257 - 6.097 2.963,20 1.257,04 2.827,00 5.034,00 6.097,33
Amazonas 1.626 - 131.999 29.169,02 1.625,76 3.074,00 108.979,67 131.999,44
Paraíba 1.057 - 3.586 1.812,57 1.057,27 1.782,00 2.960,67 3.586,05
Maranhão 1.890 - 9.993 5.712,80 1.889,50 7.370,00 8.250,00 9.992,65
Pará 1.150 - 4.054 2.233,81 1.150,00 2.320,00 3.347,00 4.053,99
Pernambuco 1.076 - 6.039 2.362,53 1.076,00 2.075,73 4.986,00 6.039,19
Rio Grande do Norte 1.938 - 3.312 2.345,92 1.938,00 2.167,20 2.734,00 3.311,50
Ceará 2.096 - 3.723 2.878,40 2.096,00 3.074,00 3.074,00 3.723,32
Alagoas 1.079 - 3.723 2.606,96 1.078,80 3.074,00 3.074,00 3.723,32


Principais locais de trabalho

Professores práticos no ensino profissionalizante atuam na área de ensino profissionalizante, organizando-se de forma individual ou em equipe. Alguns profissionais de entidades sociais desenvolvem atividades pedagógicas e extra-curriculares com os alunos, onde a atuação do professor junto à comunidade é importante, ressaltando o papel do professor como agente social. São empregados com carteira assinada ou autônomos, podendo trabalhar com supervisão permanente ou ocasional. Trabalham em ambientes fechados ou a céu aberto, em horário diurno ou noturno. Podem ser expostos a materiais tóxicos e a ruído intenso.


O que é preciso para trabalhar na área dos Professores práticos no ensino profissionalizante

Essa ocupação requer o ensino fundamental completo. Vários docentes de cursos profissionalizantes são os cargos listados do ponto de vista da disciplina específica que lecionam, tornando-se professores devido à sua experiência no exercício profissional e a diversos cursos profissionalizantes que fizeram, inclusive o de preparação didático- pedagógica. O exercício pleno das atividades ocorre após um a dois anos de experiência. Algumas entidades de ensino tendem a contratar professores com maior nível de escolaridade, para atender aos novos requisitos legais do mec. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Instrutor no ensino profissionalizante

Professores práticos no ensino profissionalizante devem:

  • avaliar os alunos;
  • planejar atividades;
  • demonstrar competências pessoais;
  • educar alunos;
  • acolher o aluno;
  • executar atividades administrativas;
  • ministrar aulas;
  • preparar aula;
  • organizar ambiente de trabalho;

  • Atividades

    • demonstrar atenção difusa;
    • debater conteúdos, temas, assuntos específicos;
    • apresentar o curso;
    • desenvolver atividades individuais e de grupo para alunos;
    • pesquisar produtos e bibliografia;
    • demonstrar atenção concentrada;
    • demonstrar dinamismo;
    • demonstrar entusiasmo;
    • apresentar grupo e equipe de professores;
    • cumprir horários;
    • aplicar exercícios práticos para avaliação;
    • estruturar conteúdo;
    • acompanhar ex-alunos;
    • apresentar instituição de ensino;
    • desenvolver dinâmicas de grupo;
    • ensinar técnicas de orçamento (custo, projeto de orçamento);
    • demonstrar firmeza;
    • montar acervo técnico;
    • avaliar o desempenho do aluno (teórico, prático, comportamental);
    • avaliar os produtos fabricados pelos alunos;
    • expor conteúdo teórico, técnico e prático;
    • limpar sala de aula e oficina;
    • demonstrar responsabilidade;
    • montar e desmontar máquinas;
    • demonstrar versatilidade;
    • prestar assessoria técnica;
    • controlar o estoque de materiais;
    • orientar sobre prevenção às drogas;
    • ministrar aulas de reforço (ensino fundamental);
    • fabricar peças e produtos;
    • comprar material;
    • aconselhar os alunos;
    • supervisionar a fabricação de peças pelos alunos;
    • arrumar a sala e oficina de aula;
    • apresentar oficina e equipamentos de trabalho;
    • orientar sobre educação sexual;
    • desenhar o leiaute da sala e/ou oficina de aula;
    • orientar sobre normas de segurança no trabalho;
    • esclarecer dúvidas;
    • estabelecer normas de conduta;
    • manter máquinas, equipamentos e ferramentas;
    • estudar coreografias;
    • elaborar material didático (fichas técnicas, apostilas, fichas de produto etc.);
    • orientar sobre cidadania, ética e meio ambiente;
    • convidar palestrantes;
    • selecionar material a ser utilizado (matéria prima);
    • orientar para elaboração de currículo do aluno;
    • organizar eventos (feiras, exposições, bazares);
    • catalogar produtos;
    • elaborar instrumentos de avaliação (prática, teórica, oral);
    • corrigir provas;
    • apresentar materiais e ferramentas;
    • definir método de avaliação;
    • encaminhar para outros cursos;
    • registrar presença e notas dos alunos;
    • solicitar material para setor administrativo;
    • providenciar material a ser utilizado;
    • elaborar roteiro de aula;
    • preencher formulários;
    • demonstrar capacidade de comunicação;
    • diagnosticar nível do aluno (pré-avaliação);
    • revisar noções do ensino fundamental;
    • avaliar o curso;
    • orçar custo de materiais e outras despesas;
    • demonstrar técnicas;
    • encaminhar documentos para a secretaria;
    • armazenar material;
    • elaborar exercícios de avaliação;
    • demonstrar sensibilidade;
    • programar atividades curriculares e extra curriculares;
    • providenciar recursos didáticos (audiovisuais, textos, materiais etc.);
    • demonstrar flexibilidade;
    • apresentar o regulamento da entidade;
    • ensinar cálculos técnicos;
    • definir metodologia;
    • redigir textos;
    • promover a integração do grupo de alunos à instituição;
    • participar de reuniões (com administração, alunos, pais, coordenação, comunidade);
    • fotografar atividades e produtos;
    • estudar conteúdos;
    • demonstrar autoconfiança;
    • certificar os alunos;
    • pintar sala e oficina de aula;
    • demonstrar autocontrole;
    • demonstrar criatividade;
    • elaborar relatórios (aula, fotográfico);
    • definir conteúdo programático do curso;
    • estabelecer plano de aula, trabalho;
    • demonstrar agilidade física e mental;
    • adequar conteúdo;
    • preparar equipamentos, ferramentas e materiais;
    • estudar formas e formatos dos produtos (design);
    • inventariar ferramentas;
    • ensinar noções de higiene e segurança do trabalho;
    • pesquisar novas tendências de mercado;
    • demonstrar práticas profissionais;
    • estimar os insumos necessários para o curso;
    • orientar sobre postura profissional;
    • estudar técnicas de produção;
    • procurar oportunidades de colocação do aluno (estágio e emprego);
    • acompanhar o desempenho do aluno;
    • estimar recursos para o curso (financeiros, humanos e materiais);
    • limpar equipamentos;
    • visitar feiras e exposições;
    • executar pequenos reparos;
    • orientar para utilização de epi;
    • definir matérias-primas, equipamentos e ferramentas;
    • definir objetivos;


    Setores que mais contratam Instrutor no ensino profissionalizante no mercado de trabalho

    • Serviços de assistência social sem alojamento
    • Outras atividades de ensino
    • Educação profissional de nível técnico
    • Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
    • Ensino de idiomas
    • Ensino fundamental
    • Treinamento em informática
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Ensino médio
    • Educação superior - graduação




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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