Salário para o cargo de Pesquisador em ciências agronômicas
CBO 2034-05 > Pesquisadores das ciências da agricultura

Pesquisador em ciências agronômicas - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Executam projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico em agricultura, pesca, aqüicultura, zootecnia e ciências florestais, implantando experimentos e unidades de observação, acompanhando a execução das atividades, realizando medições, pesagens, contagens e diagnósticos. Organizam e analisam os dados coletados. Elaboram e planejam projetos de pesquisa e divulgam informações. Formam recursos humanos, podem prestar serviços de assessoria, de consultoria e ministrar aulas.

Quanto ganha um Pesquisador em ciências agronômicas

Um Pesquisador em ciências agronômicas trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.604,71 e R$ 20.706,77, com a média salarial de R$ 6.545,96 e o salário mediana em R$ 4.290,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Pesquisador em ciências agronômicas

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 6.545,96 78.551,49 1.636,49 30,97
1º Quartil 1.604,71 19.256,50 401,18 7,59
Salário Mediana 4.290,00 51.480,00 1.072,50 20,29
3º Quartil 15.791,86 189.502,37 3.947,97 74,71
Teto Salarial 20.706,77 248.481,20 5.176,69 97,96


Categorias profissionais do cargo

  • Profissionais das ciências e das artes
    • Pesquisadores e profissionais policientíficos
      • Pesquisadores
        • Pesquisadores das ciências da agricultura

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Lavras - MG 1.500 - 2.824 1.725,32 1.500,00 1.500,00 2.331,58 2.824,08
São Paulo - SP 2.185 - 17.996 7.123,25 2.185,14 4.823,00 14.857,33 17.995,64
Piracicaba - SP 3.443 - 10.566 5.667,02 3.443,47 5.350,00 8.723,58 10.566,27
Indaiatuba - SP 1.857 - 7.124 3.257,36 1.857,33 2.700,00 5.881,33 7.123,65
Cachoeirinha - RS 4.388 - 27.971 11.381,57 4.387,80 7.570,67 23.093,04 27.970,98
Belo Horizonte - MG 3.776 - 15.915 6.329,69 3.776,43 4.660,00 13.139,59 15.915,06
Brasília - DF 16.347 - 29.274 20.091,46 16.347,35 20.551,06 24.168,60 29.273,73
Lucas do Rio Verde - MT 6.500 - 8.622 6.696,25 6.500,00 6.500,00 7.118,33 8.621,94
Conchal - SP 2.500 - 7.873 3.522,22 2.500,00 2.500,00 6.500,00 7.873,00
Rondonópolis - MT 5.000 - 9.690 5.686,29 5.000,00 5.000,00 8.000,00 9.689,84
Ipeuna - SP 1.800 - 2.665 2.142,86 1.800,00 2.200,00 2.200,00 2.664,71
Cambe - PR 2.500 - 18.466 6.892,29 2.500,00 6.500,00 15.246,00 18.466,41
Primavera do Leste - MT 3.437 - 9.084 4.254,60 3.436,50 3.500,00 7.500,00 9.084,23
Campo Verde - MT 1.400 - 2.462 1.733,29 1.400,00 1.800,00 2.033,00 2.462,43
Jatai - GO 3.791 - 5.451 4.095,50 3.791,00 4.000,00 4.500,00 5.450,54
Anápolis - GO 1.596 - 2.301 1.709,77 1.595,97 1.637,11 1.900,00 2.301,34
Santa Mariana - PR 1.596 - 4.966 2.413,98 1.595,97 1.595,97 4.100,00 4.966,04
Cruz Alta - RS 3.500 - 15.746 8.496,32 3.500,00 8.530,00 13.000,00 15.745,99
Iracemápolis - SP 1.596 - 8.029 2.702,49 1.596,40 1.676,16 6.629,14 8.029,41
Passo Fundo - RS 1.500 - 29.152 7.344,74 1.500,00 4.750,00 24.068,45 29.152,43


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 2.035 - 15.302 5.964,82 2.035,45 4.429,88 12.633,81 15.302,45
Minas Gerais 1.500 - 10.398 3.500,38 1.500,00 2.000,00 8.584,48 10.397,78
Rio Grande do Sul 2.415 - 24.908 9.010,71 2.415,05 6.682,99 20.564,16 24.907,93
Mato Grosso 2.152 - 9.750 5.305,29 2.151,52 5.500,00 8.049,26 9.749,50
Paraná 1.806 - 19.651 6.988,46 1.805,86 4.721,00 16.224,37 19.651,45
Goiás 1.502 - 17.483 5.532,11 1.501,86 3.791,00 14.434,32 17.483,28
Mato Grosso do Sul 1.250 - 16.170 5.106,58 1.250,00 3.500,00 13.349,98 16.169,89
Distrito Federal 16.347 - 29.274 20.091,46 16.347,35 20.551,06 24.168,60 29.273,73
Santa Catarina 13.516 - 25.325 16.468,88 13.516,05 15.104,85 20.908,65 25.325,18
Pernambuco 1.500 - 29.152 13.549,48 1.500,00 11.376,30 24.068,45 29.152,43


Principais locais de trabalho

Pesquisadores das ciências da agricultura trabalham nas esferas pública e privada, em instituições de pesquisa, empresas e universidades, principalmente nos setores agropecuário, de pesca e aqüicultura e silvicultura, inseridos em equipe multidisciplinar, cujos membros podem estar vinculados a diferentes empresas ou instituições de pesquisa. Na esfera privada, a relação de trabalho mais comum é com vínculo empregatício. Na esfera pública, o acesso é por concurso, na condição de celetista ou estatutário. Podem trabalhar em condições especiais, dependendo do projeto de pesquisa que estejam desenvolvendo, expostos aos efeitos de materiais tóxicos e a águas contaminadas e poluídas durante o exercício de algumas atividades.


O que é preciso para trabalhar na área dos Pesquisadores das ciências da agricultura

A escolaridade mínima exigida é a formação superior completa na área, sendo frequente profissionais com cursos de pós-graduação. De uma forma geral, o ingresso na carreira pode se dar como auxiliar ou assistente de pesquisador, podendo alcançar a titularidade com cinco anos de experiência. É comum o ingresso e a progressão na carreira por intermédio de concursos, no caso de pesquisadores vinculados à área pública.


Funções e atividades do Pesquisador em ciências agronômicas

Pesquisadores das ciências da agricultura devem:

  • elaborar projetos de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico;
  • prestar serviços, assessoria e consultoria;
  • executar projeto de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológico;
  • capacitar recursos humanos;
  • demonstrar competências pessoais;
  • divulgar informações;
  • comunicar-se;
  • planejar pesquisa científica;

  • Atividades

    • trabalhar em equipe;
    • coletar dados secundários;
    • adquirir equipamentos, materiais, insumos e serviços;
    • desenvolver raciocínio indutivo;
    • produzir material educativo;
    • apontar resultados esperados;
    • produzir bens e insumos selecionados;
    • proferir palestras e conferências;
    • avaliar projetos de pesquisa e desenvolvimento;
    • consultar meios de comunicação;
    • organizar eventos e dias-de-campo;
    • elaborar cronogramas físico e financeiro;
    • definir ações de difusão de resultados de projeto;
    • realizar medições, pesagens, contagens e diagnóstico;
    • elaborar orçamento;
    • evidenciar persistência;
    • descrever material e métodos;
    • revisar artigos técnicos e científicos;
    • treinar técnicos e produtores;
    • redigir relatórios técnicos e financeiros;
    • avaliar impacto ambiental da tecnologia;
    • participar de bancas examinadoras;
    • expor produtos e tecnologia em feiras, exposições e eventos;
    • analisar dados coletados;
    • captar recursos;
    • realizar análises de laboratório;
    • avaliar impacto social da tecnologia;
    • avaliar viabilidade técnica e econômica do uso da tecnologia;
    • definir linhas de treinamento;
    • revisar bibliografia;
    • assessorar instituições na solução de problemas específicos;
    • consultar centros de excelência em pesquisa, ensino e extensão, usuários e produtores;
    • organizar dados;
    • instalar unidades demonstrativas;
    • emitir laudos e pareceres técnicos;
    • evidenciar criatividade;
    • preencher formulários de agências de fomento;
    • avaliar demandas de mercado e da sociedade;
    • desenvolver expressão escrita;
    • prestar assistência técnica a produtores e empresários rurais;
    • conceder entrevistas;
    • formular hipóteses;
    • caracterizar problema de pesquisa;
    • organizar publicações técnicas;
    • implantar experimentos e unidades de observação;
    • expressar liderança;
    • definir equipe de trabalho;
    • desenvolver expressão oral;
    • acompanhar execução de atividades;
    • cultivar curiosidade;
    • apresentar trabalhos em eventos científicos;
    • identificar parceiros e colaboradores de projeto;
    • avaliar resultados de pesquisa;
    • orientar bolsistas e estagiários;
    • avaliar impacto econômico da tecnologia;
    • demonstrar fluência verbal;
    • desenvolver raciocínio dedutivo;
    • desenvolver concentração;
    • desenvolver capacidade de síntese;
    • definir linhas de pesquisa;
    • desenvolver senso crítico;
    • evidenciar organização;
    • identificar agências e fontes de financiamento;
    • ministrar aulas;
    • verificar cumprimento de metas;
    • orientar estudantes de pós-graduação;
    • redigir artigos de divulgação e publicações técnicas e científicas;
    • definir objetivos e metas;
    • identificar problema de pesquisa;


    Setores que mais contratam Pesquisador em ciências agronômicas no mercado de trabalho

    • Pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais
    • Testes e análises técnicas
    • Serviço de pulverização e controle de pragas agrícolas
    • Atividades de apoio à agricultura
    • Fabricação de cigarros
    • Serviços de agronomia e de consultoria às atividades agrícolas e pecuárias
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Produção de sementes certificadas, exceto de forrageiras para pasto
    • Comércio atacadista de defensivos agrícolas, adubos, fertilizantes e corretivos do solo
    • Serviços combinados de escritório e apoio administrativo




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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