Operador de forno de tratamento térmico elétrico - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Quanto ganha um Operador de forno de tratamento térmico elétrico

Um Operador de forno de tratamento térmico elétrico trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.103,70 e R$ 3.187,23, com a média salarial de R$ 1.547,89 e o salário mediana em R$ 1.306,03 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.

Faixas salariais do cargo de Operador de forno de tratamento térmico elétrico

	Salário Mensal	Salário Anual	Salário Por Semana	Salário Por Hora
Média Salarial	1.547,89	18.574,64	386,97	7,11
1º Quartil	1.103,70	13.244,42	275,93	5,07
Salário Mediana	1.306,03	15.672,36	326,51	6,00
3º Quartil	2.430,72	29.168,60	607,68	11,17
Teto Salarial	3.187,23	38.246,75	796,81	14,65

Categorias profissionais do cargo

• Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
• • Trabalhadores de instalações siderúrgicas e de materiais de construção
• • • Operadores de instalações e equipamentos de produção de metais e ligas- primeira fusão
• • • • Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Cargos relacionados:

Salários nas cidades que mais contratam

Cidade	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
Lauro de Freitas - BA	1.116 - 1.352	1.116,36	1.116,36	1.116,36	1.116,36	1.352,17
Fortaleza - CE	1.070 - 1.487	1.141,35	1.070,38	1.105,00	1.228,02	1.487,42
São Paulo - SP	1.394 - 3.653	1.894,15	1.393,54	1.623,02	3.016,16	3.653,26
Goiânia - GO	1.201 - 1.807	1.318,96	1.200,57	1.306,03	1.491,63	1.806,70
São Luís - MA	1.130 - 1.563	1.216,26	1.130,37	1.230,46	1.290,61	1.563,22
Sumaré - SP	2.790 - 6.830	4.193,20	2.790,33	4.382,40	5.638,60	6.829,64
Blumenau - SC	1.589 - 4.206	2.393,70	1.588,50	2.037,20	3.472,33	4.205,79
Serra - ES	1.724 - 2.219	1.751,30	1.723,74	1.730,09	1.831,90	2.218,86
Piracicaba - SP	1.729 - 4.195	2.379,36	1.729,20	2.354,00	3.463,64	4.195,26
Itapecerica da Serra - SP	1.498 - 1.892	1.526,18	1.497,85	1.542,79	1.562,08	1.892,03
Caxias do Sul - RS	1.417 - 2.965	1.767,23	1.416,80	1.595,00	2.448,05	2.965,15
São Gonçalo - RJ	1.236 - 1.565	1.269,60	1.236,00	1.292,00	1.292,00	1.564,91
Pirapora - MG	1.489 - 2.833	1.809,66	1.489,40	1.630,20	2.339,33	2.833,47
Rio de Janeiro - RJ	1.073 - 1.946	1.253,42	1.072,82	1.200,00	1.606,24	1.945,53
Porto Ferreira - SP	1.221 - 1.957	1.312,41	1.221,30	1.221,30	1.616,08	1.957,44
Santarém - PA	1.147 - 1.407	1.158,02	1.147,12	1.161,29	1.161,29	1.406,59
Manaus - AM	1.051 - 1.481	1.128,60	1.051,44	1.133,00	1.222,33	1.480,53
Recife - PE	1.191 - 1.785	1.310,96	1.190,80	1.289,65	1.473,74	1.785,04
Campinas - SP	1.445 - 2.433	1.607,85	1.444,68	1.449,00	2.008,98	2.433,34
Belo Horizonte - MG	1.142 - 1.554	1.208,07	1.141,85	1.201,97	1.282,67	1.553,60

Remuneração nos estados

Estado	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
São Paulo	1.347 - 4.397	2.151,72	1.346,52	1.700,00	3.629,99	4.396,75
Maranhão	1.160 - 1.850	1.290,47	1.160,14	1.230,46	1.527,25	1.849,85
Bahia	1.105 - 1.530	1.150,24	1.105,28	1.116,36	1.262,96	1.529,73
Minas Gerais	1.117 - 2.775	1.523,74	1.117,03	1.260,00	2.290,65	2.774,50
Pará	1.107 - 1.762	1.294,10	1.106,80	1.329,49	1.454,41	1.761,63
Ceará	1.063 - 1.495	1.131,71	1.063,14	1.105,00	1.234,15	1.494,84
Santa Catarina	1.367 - 3.837	2.047,25	1.366,84	1.916,20	3.167,66	3.836,76
Espírito Santo	1.105 - 2.238	1.452,44	1.105,02	1.320,80	1.847,75	2.238,05
Rio de Janeiro	1.126 - 1.822	1.289,00	1.125,67	1.270,23	1.504,29	1.822,04
Goiás	1.056 - 1.821	1.267,56	1.056,00	1.241,23	1.503,39	1.820,95
Pernambuco	1.110 - 1.872	1.295,50	1.110,04	1.289,65	1.545,54	1.872,01
Paraná	1.298 - 2.757	1.657,60	1.297,69	1.475,84	2.275,82	2.756,54
Rio Grande do Sul	1.344 - 2.893	1.712,96	1.343,77	1.540,00	2.388,46	2.892,97
Rio Grande do Norte	1.069 - 1.554	1.143,65	1.069,19	1.116,89	1.282,70	1.553,64
Alagoas	1.045 - 1.466	1.127,20	1.045,00	1.133,00	1.210,00	1.465,59
Paraíba	1.228 - 1.734	1.359,93	1.227,66	1.390,00	1.432,00	1.734,48
Amazonas	1.051 - 1.481	1.128,60	1.051,44	1.133,00	1.222,33	1.480,53
Piauí	1.102 - 1.478	1.164,40	1.101,67	1.182,16	1.219,84	1.477,50
Sergipe	1.109 - 1.562	1.236,97	1.108,50	1.246,14	1.289,75	1.562,18
Roraima	1.065 - 1.415	1.128,97	1.065,38	1.150,00	1.167,90	1.414,60
Acre	1.049 - 1.465	1.140,63	1.048,57	1.209,67	1.209,67	1.465,19
Mato Grosso do Sul	1.161 - 1.850	1.214,86	1.161,00	1.161,00	1.527,10	1.849,67
Rondônia	1.200 - 1.453	1.199,96	1.199,92	1.199,96	1.200,00	1.453,48

Principais locais de trabalho

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria profissionais nessa família CBO, exercem o cargo na fabricação de produtos de metal e Organizam-se em equipe, sob supervisão ocasional, em ambientes fechados e no sistema de rodízio de turnos (diurno/noturno). No exercício de algumas atividades podem permanecer em posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso e altas temperaturas.

O que é preciso para trabalhar na área dos Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria

Para o exercício desse cargo requer-se ensino fundamental concluído e curso básico de qualificação profissional de até duzentas horas-aula. O pleno desempenho das atividades ocorre entre um e dois anos de experiência profissional. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.

Funções e atividades do Operador de forno de tratamento térmico elétrico

Operadores de fornos de primeira fusão e aciaria devem:

Atividades

demonstrar consciência ecológica;
operar equipamento de projeção de massa refratária;
limpar os canais de gusa e escória;
pesar o metal líquido;
injetar ar quente no alto-forno;
desobstruir o furo de corrida;
monitorar processo de carregamento;
conferir disponibilidade de matérias-primas e insumos;
selecionar sucata;
operar o forno;
conduzir o gusa até o carro torpedo ou lingoteiras;
comunicar acidentes e incidentes;
controlar o fluxo do metal e escória;
selecionar matérias-primas dessulfurantes;
injetar gás inerte;
reduzir teor de silício do ferro gusa;
controlar parâmetros operacionais (pressão, vazão, temperatura);
adicionar escória sintética;
limpar o local a ser reparado;
monitorar visualmente o metal e escória;
selecionar minérios e fundentes;
controlar o nível do metal no carro torpedo;
manter o local de trabalho limpo e organizado;
carregar o forno ou convertedor;
remover comporta de escória;
realizar tratamento de nodularização;
demonstrar criatividade;
disponibilizar o metal para consumo ou tratamento secundário;
operar equipamento de retenção de escória;
monitorar o vazamento do metal;
injetar produto dessulfurante;
usar equipamentos de proteção individual e coletiva (epi e epc);
granular a escória;
operar sistema de despoeiramento;
aperfeiçoar-se profissionalmente;
substituir lança de injeção de dessulfurante;
abrir furo de gusa;
transferir o metal para a panela;
preencher relatórios e formulários;
posicionar o convertedor ou forno;
evidenciar pontualidade e assiduidade;
adicionar elementos de liga;
retirar amostras de metal e escória;
solicitar manutenção;
revestir os canais de gusa e escória;
inspecionar visulamente máquinas e equipamentos;
posicionar a panela na estação de tratamento secundário;
medir a temperatura do metal líquido;
ensilar mistura dessulfurante;
monitorar o processo de sopro (vazão, pressão, reações);
posicionar panela de vazamento;
aquecer o metal;
regular cama do queimador sobre o canal de gusa;
comunicar-se;
retirar escória residual (forno ou panela);
coletar lixos e resíduos industriais;
remover a escória do metal;
liberar a panela ou carro torpedo;
posicionar o carro torpedo;
zelar por máquinas e equipamentos;
trabalhar em equipe;
desgaseificar os metais;
interpretar programação de produção;
operar máquinas e equipamento de carregamento;
preparar a argamassa refratária;
calcular quantidades de elementos de liga;
calcular a carga dos fornos;
manifestar versatilidade;
demonstrar iniciativa;
selecionar materiais e ferramentas;
operar equipamentos auxiliares;
tratar metais não-ferrosos;
comunicar-se com as áreas envolvidas;
respeitar sinalização de segurança;
pesar a carga metálica;
evidenciar habilidades numéricas;
monitorar consumo de eletrodo em forno a arco;
programar dados para cálculo de sopro;
selecionar distribuição de carga;
transferir o gusa do torpedo para a panela;
curvar o local;
pesar minérios e fundentes;
retirar amostras de matéria-prima;
fechar o furo de gusa;

Setores que mais contratam Operador de forno de tratamento térmico elétrico no mercado de trabalho

• Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados
• Padaria e confeitaria com predominância de revenda
• Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente
• Fabricação de produtos de panificação industrial
• Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares
• Produção de laminados longos de aço, exceto tubos
• Fundição de ferro e aço
• Restaurantes e similares
• Fabricação de produtos de padaria e confeitaria com predominância de produção própria
• Fabricação de produtos de panificação

Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br