Quanto ganha um Operador de calcinação (tratamento químico e afins)
Um Operador de calcinação (tratamento químico e afins) trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.045,59 e R$ 3.211,85, com a média salarial de R$ 1.512,93 e o salário mediana em R$ 1.298,70 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.
Salário Mensal | Salário Anual | Salário Por Semana | Salário Por Hora | |
Média Salarial | 1.512,93 | 18.155,15 | 378,23 | 7,01 |
1º Quartil | 1.045,59 | 12.547,12 | 261,40 | 4,84 |
Salário Mediana | 1.298,70 | 15.584,40 | 324,68 | 6,01 |
3º Quartil | 2.449,50 | 29.393,96 | 612,37 | 11,34 |
Teto Salarial | 3.211,85 | 38.542,24 | 802,96 | 14,87 |
Categorias profissionais do cargo
- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
- Trabalhadores em indústrias de processos contínuos e outras indústrias
- Operadores de instalações em indústrias químicas, petroquímicas
- Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos
Cargos relacionados:
Salários nas cidades que mais contratam
Cidade | Faixa Salarial | Média Salarial | 1º Quartil | Salário Mediana | 3º Quartil | Maior Salário |
São Paulo - SP | 1.314 - 3.370 | 1.846,14 | 1.313,89 | 1.741,94 | 2.782,67 | 3.370,46 |
Grajau - MA | 1.045 - 1.297 | 1.051,38 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.070,52 | 1.296,65 |
Turmalina - MG | 1.219 - 1.512 | 1.240,80 | 1.219,20 | 1.248,00 | 1.248,00 | 1.511,62 |
Urbano Santos - MA | 1.045 - 1.266 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.265,74 |
Elesbao Veloso - PI | 1.045 - 1.266 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.265,74 |
Sete Lagoas - MG | 1.785 - 2.709 | 2.033,52 | 1.784,81 | 2.035,08 | 2.236,19 | 2.708,54 |
Córrego Fundo - MG | 1.375 - 1.908 | 1.460,51 | 1.374,85 | 1.445,74 | 1.575,56 | 1.908,37 |
Trindade - PE | 1.053 - 1.512 | 1.107,17 | 1.053,00 | 1.053,00 | 1.248,28 | 1.511,96 |
Couto de Magalhaes de Minas - MG | 1.219 - 1.512 | 1.241,45 | 1.219,20 | 1.248,00 | 1.248,00 | 1.511,62 |
Araripina - PE | 1.045 - 1.565 | 1.124,92 | 1.045,00 | 1.097,36 | 1.291,72 | 1.564,57 |
Ipubi - PE | 1.052 - 1.434 | 1.084,30 | 1.051,50 | 1.053,00 | 1.184,11 | 1.434,23 |
Pauliceia - SP | 1.304 - 1.650 | 1.350,65 | 1.304,10 | 1.362,29 | 1.362,29 | 1.650,05 |
Resende - RJ | 1.313 - 2.075 | 1.424,01 | 1.312,58 | 1.357,40 | 1.713,07 | 2.074,92 |
Rio Branco do Sul - PR | 1.357 - 1.747 | 1.422,34 | 1.356,79 | 1.442,00 | 1.442,00 | 1.746,59 |
Guarapuava - PR | 1.307 - 1.633 | 1.337,11 | 1.306,80 | 1.348,50 | 1.348,60 | 1.633,46 |
Mucuri - BA | 3.335 - 7.087 | 4.543,20 | 3.335,01 | 4.312,07 | 5.851,23 | 7.087,19 |
Arcos - MG | 1.306 - 2.832 | 1.554,86 | 1.306,00 | 1.306,00 | 2.337,72 | 2.831,52 |
Alegrete - RS | 1.116 - 1.352 | 1.115,96 | 1.115,96 | 1.115,96 | 1.115,96 | 1.351,68 |
Pains - MG | 1.045 - 1.417 | 1.076,24 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.169,96 | 1.417,09 |
Arujá - SP | 2.030 - 4.389 | 2.599,50 | 2.030,00 | 2.314,00 | 3.623,50 | 4.388,89 |
Remuneração nos estados
Estado | Faixa Salarial | Média Salarial | 1º Quartil | Salário Mediana | 3º Quartil | Maior Salário |
Minas Gerais | 1.181 - 2.470 | 1.464,94 | 1.181,40 | 1.248,00 | 2.038,88 | 2.469,55 |
São Paulo | 1.300 - 3.643 | 1.885,50 | 1.299,50 | 1.642,66 | 3.007,68 | 3.643,00 |
Maranhão | 1.045 - 1.547 | 1.103,12 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.277,46 | 1.547,30 |
Pernambuco | 1.049 - 1.518 | 1.110,30 | 1.049,13 | 1.053,00 | 1.253,56 | 1.518,35 |
Paraná | 1.334 - 2.073 | 1.468,60 | 1.334,35 | 1.419,00 | 1.711,45 | 2.072,96 |
Piauí | 1.045 - 1.266 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.045,00 | 1.265,74 |
Rio de Janeiro | 1.324 - 2.448 | 1.529,70 | 1.323,79 | 1.357,40 | 2.020,80 | 2.447,65 |
Bahia | 1.465 - 7.087 | 3.725,61 | 1.464,91 | 3.953,62 | 5.851,23 | 7.087,19 |
Ceará | 1.045 - 1.938 | 1.211,86 | 1.045,00 | 1.140,00 | 1.600,34 | 1.938,38 |
Rio Grande do Sul | 1.116 - 2.586 | 1.301,22 | 1.115,96 | 1.115,96 | 2.134,92 | 2.585,87 |
Paraíba | 1.151 - 1.934 | 1.318,23 | 1.150,71 | 1.224,79 | 1.597,12 | 1.934,47 |
Santa Catarina | 1.337 - 4.939 | 2.351,14 | 1.337,49 | 2.112,41 | 4.078,03 | 4.939,43 |
Goiás | 1.165 - 2.883 | 1.506,40 | 1.165,01 | 1.281,51 | 2.380,49 | 2.883,32 |
Espírito Santo | 1.505 - 3.459 | 1.965,89 | 1.505,00 | 1.751,73 | 2.856,00 | 3.459,27 |
Principais locais de trabalho
Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos atuam na fabricação de produtos químicos, de coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares, álcool, pastas, papel e derivados e metalurgia básica. São assalariados com carteira assinada e atuam em equipe (turnos, multifuncional) sob supervisão permanente. O trabalho é presencial, realizado em ambiente fechado ou a céu aberto. Permanecem durante longos períodos em posições desconfortáveis e trabalham sob pressão, o que pode levá-los a situação de estresse constante. Podem, ainda, trabalhar em grandes alturas ou confinados, em algumas atividades, podem ficar e expostos a materiais tóxicos, radiação, ruído intenso, altas temperaturas, poeira, gases e umidade.
O que é preciso para trabalhar na área dos Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos
Para o exercício desse cargo requer-se o curso técnico de nível médio em metalurgia, siderurgia, química, petroquímica ou áreas afins oferecido por instituições de formação profissional ou escolas técnicas. O pleno desempenho das atividades ocorre entre três e quatro anos de experiência profissional.
Funções e atividades do Operador de calcinação (tratamento químico e afins)
Operadores de calcinação e de tratamentos químicos de materiais radioativos devem:
Atividades
- conferir estoque de insumos e matérias-primas;
- realizar procedimentos, instruções e padrões do sistema de qualidade;
- preencher boletins de análise do processo;
- controlar tempo de funcionamento e campanha do equipamento;
- acionar chave para energizar (ou desenergizar) equipamentos de baixa tensão após manutenção;
- monitorar a execução de serviços por terceiros;
- inspecionar nível de óleo dos equipamentos;
- controlar níveis de contaminação no ambiente industrial;
- limpar piscina de metal;
- monitorar a execução de atividades orientadas;
- elaborar ordem de serviço para manutenção dos equipamentos;
- registrar resultados de análises laboratoriais;
- analisar em equipe a investigação de acidentes;
- preparar o sistema de bica, decantação e squimer;
- sinalizar riscos e pontos críticos do ambiente;
- demonstrar persuasão;
- operar máquina de homogeneização (misturadores);
- relacionar-se com superiores e subordinados;
- realizar ramonagem (limpeza utilizando vapor);
- preparar área para descarregar materiais;
- demonstrar sociabilidade;
- revezar equipamentos rotativos;
- aquecer o sistema de bica;
- demonstrar espírito de liderança;
- registrar leitura dos painéis de controles;
- liberar através de documento, equipamentos para manutenção;
- acionar brigada de segurança;
- preencher gráfico de controle do processo;
- monitorar combustão de fornos, caldeiras;
- carregar equipamentos com matérias-primas;
- conferir o sistema de selagem e refrigeração;
- tamponar o forno;
- embalar produtos acabados ou residuais;
- programar instrumentos de medição (defratômetro, raio x);
- tratar água para fins industriais e potável;
- registrar leitura de instrumentos de campo;
- combater princípios de incêndio;
- resfriar o sistema na primeira vazão;
- emitir relatório de análise de falhas no processo produtivo;
- elaborar relatório de ocorrências de turno;
- consultar ocorrências de turno;
- identificar pureza dos produtos analisados;
- expedir resíduos conforme procedimento padrão;
- requisitar insumos e matérias-primas;
- limpar tanques e vasos;
- emitir relatório e informações de desempenho dos treinandos;
- interpretar normas e procedimentos de segurança;
- remover material contaminado do sistema;
- efetuar despressurização do sistema;
- operar equipamentos dentro dos padrões estabelecidos;
- desobstruir tubulações, conexões, canaletas;
- selecionar etapas do processo;
- injetar oxigênio para efutuar vazão;
- demonstrar autocontrole;
- emitir permissão de trabalho (documento que orienta a execução dos serviços para evitar riscos inerentes ao trabalho).;
- inspecionar condições de funcionamento dos equipamentos rotativos;
- efetuar pressurização conforme procedimentos;
- ajustar variáveis do processo;
- empilhar minério, cavaco, sucata e outros (para lixiviação estatística);
- simular evacuação de área;
- checar o nível de ruído dos equipamentos;
- demonstrar criatividade;
- comunicar a ocorrência de acidente e incidente;
- remover resíduos do processo;
- instalar sistema de irrigação para ataque ácido;
- adicionar aditivos e reagentes;
- sinalizar áreas de risco;
- discutir ações de segurança (dds, pds);
- retirar equipamentos de operação;
- manobrar equipamentos de transporte;
- medir ph, densidade e condutividade do produto (conforme padrões);
- demonstrar fluência verbal;
- coletar amostras das etapas do processo de produção;
- separar bacias para o processo de lixiviação;
- tomar iniciativa;
- interpretar resultados das amostras;
- orientar sobre o funcionamento dos equipamentos;
- executar rotinas operacionais demonstrando-as;
- monitorar tempo de reação do processo;
- operar partida e parada de equipamentos;
- separar produtos não conformes;
- carregar insumos e matérias-primas;
- entregar amostras extras ao laboratório;
- reutilizar produtos não conformes no processo produtivo;
- orientar o preenchimento da folha de leitura operacional;
- identificar o tipo de equipamento para execução das tarefas;
- limpar o sistema de bica;
- registrar incidentes e acidentes;
- tratar efluentes conforme padrões especificados;
- instruir a interpretação do fluxograma do processo de produção;
- controlar insumos e matérias-primas;
- ler relatórios e informações operacionais;
- identificar pontos de super aquecimento nos equipamentos;
- revestir o sistema de bica;
- registrar correções executadas nas variáveis do processo;
- testar equipamentos após manutenção;
- monitorar a qualidade do produto final;
- ajustar velocidade (rpm) de equipamentos rotativos;
- comparar dados do processo com padrões estabelecidos;
- corrigir condições inseguras no processo de produção;
- comunicar ocorrências do turno;
- identificar tipos de amostras;
- emitir solicitação de alterações nos procedimentos e instruções do processo produtivo;
- executar coleta de amostra, demonstrando procedimentos;
- analisar relatório de não conformidades;
- inspecionar visualmente sistema de bica;
- analisar a alcalinidade da água;
- controlar a temperatura da reação química;
- identificar condições inseguras no trabalho;
- utilizar equipamentos de proteção individual;
- identificar produtos não conformes (com falhas, fora dos padrões);
Setores que mais contratam Operador de calcinação (tratamento químico e afins) no mercado de trabalho
- Produção de carvão vegetal - florestas plantadas
- Fabricação de cal e gesso
- Produção de ferro-gusa
- Cultivo de soja
- Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente
- Fabricação de intermediários para fertilizantes
- Locação de mão-de-obra temporária
- Fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel
- Fabricação de açúcar em bruto
- Fabricação de produtos cerâmicos refratários
Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br