Salário para o cargo de Líder quilombola
CBO 1130-15 > Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Líder quilombola - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Organizam coletivamente as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, preservam usos, costumes e artes da aldeia e da comunidade. Cobram providências para demarcação e manejo da área indígena, quilombola e caiçara. Articulam questões políticas, reivindicam melhorias para educação e saúde, buscam recursos em órgãos competentes. Providenciam e solicitam documentação. Realizam a manutenção e a preservação da medicina tradicional. Cobram a implantação de gestão dos recursos naturais.

Quanto ganha um Líder quilombola

Um Líder quilombola trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.649,80 e R$ 22.509,45, com a média salarial de R$ 6.622,45 e o salário mediana em R$ 1.996,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Líder quilombola

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 6.622,45 79.469,45 1.655,61 31,67
1º Quartil 1.649,80 19.797,60 412,45 7,89
Salário Mediana 1.996,00 23.952,00 499,00 9,55
3º Quartil 17.166,67 206.000,00 4.291,67 82,10
Teto Salarial 22.509,45 270.113,38 5.627,36 107,65


Categorias profissionais do cargo

  • Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas, gerentes
    • Membros superiores e dirigentes do poder público
      • Chefes de pequenas populações
        • Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.669 - 24.225 9.127,83 1.669,00 5.551,00 20.000,00 24.224,60


Principais locais de trabalho

Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras vivem em aldeias e comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, exercendo a liderança segundo os costumes particulares a cada povo ou comunidade. Há em torno de duzentos e vinte povos indígenas, setecentas e vinte aldeias quilombolas espalhados em vários pontos do país. Vivem da pequena pesca, do roçado, da agricultura itinerante ou fixa, do extrativismo vegetal e do artesanato. As comunidades caiçaras encontram-se nas áreas costeiras dos atuais estados do rio de janeiro, são paulo, paraná e norte de santa catarina. Os quilombolas vivem em comunidades ribeirinhas. Correm risco de perda de vida ao defender a comunidade de invasores.


O que é preciso para trabalhar na área dos Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Essas funções são desempenhadas por lideranças internas nas aldeias e comunidades, de acordo com as tradições e os costumes de cada povo ou comunidade indígena, quilombola e caiçara.


Funções e atividades do Líder quilombola

Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras devem:

  • reivindicar melhorias para a educação e saúde;
  • articular questões políticas;
  • cobrar a implantação do plano de gestão de recursos naturais;
  • buscar recursos junto a Órgãos competentes;
  • realizar a manutenção e a preservação da medicina tradicional;
  • demonstrar competências pessoais;
  • preservar usos, costumes e artes da aldeia e da comunidade;
  • providenciar documentação indígena, caiçara e quilombola;
  • cobrar providências para demarcação e manejo da Área indígena, quilombola e caiçara;
  • organizar as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras;

  • Atividades

    • acompanhar a atuação do agente indígena de saúde e de saneamento na aldeia;
    • organizar órgãos competentes para demarcação de terra;
    • cobrar das autoridades a participação da comunidade nos projetos de preservação do rio;
    • definir a área do roçado coletivo;
    • participar de reunião do conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • sugerir convocação do conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • mobilizar caciques e lideranças para demarcação de territórios;
    • ensinar o preparo dos medicamentos rotineiros (primeiros socorros);
    • fomentar a organização da comunidade;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento das danças indígenas;
    • acionar instituições financiadoras com apoio da funai;
    • solicitar a funai registro administrativo de casamento;
    • ensinar as técnicas tradicionais da caça e da pesca;
    • encaminhar membros para a justiça em caso de delito;
    • administrar conflitos;
    • providenciar a construção de viveiros de plantas medicinais;
    • envolver as comunidades na preservação dos rios e do mar;
    • ensinar técnicas de confecção de utensílios domésticos;
    • cobrar o acesso ao uso dos recursos naturais;
    • lutar contra empreendimentos e práticas danosas ao rio;
    • autorizar estudiosos a realização de pesquisas de plantas em áreas indígenas;
    • participar da elaboração do plano de manejo caiçara;
    • elaborar projetos de preservação do meio-ambiente;
    • listar necessidades da comunidade indígena para a funai;
    • solicitar ao pajé o ensinamento dos primeiros socorros aos agentes de saúde;
    • incentivar a execução das tarefas na aldeia e na comunidade;
    • providenciar correção ortográfica dos projetos;
    • indicar administrador regional da funai;
    • demonstrar capacidade de articulação política;
    • informar à comunidade experiência de repovoamento de mata de outras comunidades;
    • demonstrar responsabilidade;
    • solicitar a funai a desintrusão nas terras demarcadas;
    • acionar órgãos técnicos e jurídicos da funai e outros órgãos competentes;
    • pressionar a funai para o desenvolvimento e assessoramento das atividades indígenas;
    • cadastrar pontos de cerco dos caiçaras;
    • reivindicar formação de ensino médio na aldeia e na comunidade;
    • discutir a política da educação diferenciada;
    • pressionar prefeitura para implantação do programa de saúde familiar (psf);
    • organizar a defesa e a fiscalização do território indígena e comunidades quilombolas e caiçaras;
    • classificar as plantas para a escola;
    • organizar a comunidade para a preservação das nascentes dos rios;
    • solicitar apoio ao ministério da agricultura para desenvolvimento de projetos agrícolas;
    • solicitar a funai carteira de identidade indígena;
    • programar tarefas dos homens adultos;
    • transmitir valores antes e após cerimônias religiosas indígenas;
    • acompanhar a distribuição da remessa de medicamentos;
    • solicitar a funai providências quanto ao auxílio à maternidade;
    • incentivar os pajés e curandeiros à transmissão dos conhecimentos para os mais novos;
    • coordenar as atividades dos guerreiros e dos chefes dos guerreiros;
    • partilhar as informações com a comunidade;
    • transmitir oralmente as histórias do povo indígena, de quilombola e caiçara;
    • assinar responsabilidade da execução do projeto;
    • solicitar a funai registro administrativo de nascimento;
    • ensinar a valoração do artesanato para a comercialização;
    • reivindicar a construção de escolas;
    • decidir sobre penalidades coletivamente;
    • elaborar projetos demonstrativos (pdpi-pda);
    • solicitar o cadastramento do artesão;
    • solicitar proteção pessoal dos caciques e lideranças ao ministério público federal;
    • apresentar denúncias de desvio de indenizações e materiais apreendidos;
    • ensinar o artesanato;
    • ensinar técnicas de confecção e reparo de instrumentos de trabalho;
    • demonstrar capacidade de liderança;
    • incentivar a comunidade no repovoamento da mata;
    • pressionar a funai para demarcação de terra;
    • orientar a comunidade na manutenção dos segredos dos ritos sagrados;
    • tomar decisões políticas com consenso da comunidade;
    • incentivar o resgate dos valores e práticas culturais;
    • solicitar assessoria das organizações indígenas, caiçaras e quilombolas para elaboração de projetos;
    • providenciar certificado de qualidade do artesanato;
    • apresentar propostas ao conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • definir prazos para a execução das tarefas;
    • indicar chefe de posto indígena;
    • organizar encontro intercomunitário;
    • reconhecer os limites territoriais da comunidade;
    • firmar parcerias;
    • reivindicar formação mínima de ensino médio para os professores indígenas;
    • solicitar aos órgãos competentes demarcação de terra;
    • demonstrar capacidade de administração de recursos;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento dos cânticos indígenas;
    • buscar a participação da comunidade nos projetos;
    • cobrar a implantação de educação diferenciada;
    • articular assistência aos índios parentes desaldeados;
    • solicitar fiscalização da área ao ministério do meio-ambiente e órgãos afins;
    • reivindicar formação de ensino fundamental na aldeia e na comunidade;
    • ouvir histórias dos mais velhos;
    • acompanhar a execução das tarefas na aldeia e na comunidade;
    • executar as tarefas com o grupo;
    • fiscalizar as ações dos núcleos e conselhos de educação indígena;
    • discutir problemas da aldeia;
    • participar de reuniões para promoção do ensino universitário;
    • incentivar os pais no ensinamento do artesanato em oficinas de trabalho;
    • auxiliar os anciãos na educação tradicional;
    • reivindicar aos advogados indígenas, à funai, ao mpf o acompanhamento de empreendimentos de tercei;
    • servir como exemplo de conduta;
    • ensinar técnicas de venda;
    • demonstrar capacidade de negociação;
    • fiscalizar a inclusão de conteúdos diferenciados de educação;
    • organizar a comunidade para o plantio do palmito juçara;
    • ensinar as propriedades das plantas nas caminhadas na mata;
    • exigir da funai emissão da documentação civil;
    • solicitar a funai registro administrativo de óbito;
    • consultar o pajé, raizeira, curador e benzedeira sobre o uso das plantas, ervas e raízes;
    • ensinar o uso das plantas nos acidentes, enfermidades etc.;
    • orientar a comunidade na preservação do meio ambiente;
    • encaminhar gestantes e enfermos ao pajé e parteira;
    • participar dos conselhos distritais e municipais de saúde;
    • participar dos conselhos locais;
    • discutir o local do posto indígena com a funai;
    • decidir com a parteira e o pajé o encaminhamento do paciente;
    • cobrar a garantia da prática da pesca tradicional;
    • resgatar as festas de nomeação;
    • pleitear o embargo de empreendimentos danosos e prejudiciais à comunidade;
    • reivindicar acesso aos direitos previdenciários;
    • organizar o acompanhamento da demarcação de terras;
    • cobrar a titulação de terra das autoridades competentes;
    • demonstrar capacidade de resolução de problemas;
    • ensinar o reconhecimento das plantas nas matas;
    • elaborar projetos de preservação da cultura indígena;
    • negociar contrato para pesquisas na mata;
    • pressionar as autoridades para a permanência de caiçaras nas posses tradicionais;
    • definir datas de mutirão por família;
    • solicitar aos órgãos competentes a desintrusão nas áreas demarcadas;
    • solicitar financiamentos a fundo perdido para áreas indígenas, caiçaras e quilombolas;
    • cobrar implantação do plano de manejo caiçara;
    • programar as tarefas dos jovens;
    • demonstrar espírito guerreiro;
    • incentivar resgate e fortalecimento da língua materna;
    • solicitar a funai declaração de aposentadoria;
    • reivindicar merenda diferenciada para alunos indígenas;
    • solicitar registro de propriedade industrial do artesanato e outros produtos;
    • reivindicar concessão de bolsas de estudo (mensalidade e ajuda de custos);
    • solicitar apoio ao ministério público federal para demarcação de terras;
    • participar do conselho municipal de educação;
    • organizar reuniões do conselho de aldeia, de quilombola e de caiçara;
    • indicar o agente de saúde da comunidade;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento da dança-luta indígena, caiçara e quilombola;
    • elaborar projetos de auto sustentação;
    • orientar crianças após dança da reza;
    • programar as tarefas das mulheres adultas;
    • participar do conselho estadual de educação;
    • nomear as lideranças por grupos de atividades;
    • reunir-se com as organizações indígenas, quilombolas e caiçaras;
    • demonstrar honestidade;
    • acompanhar a formação do agente indígena de saúde e saneamento;
    • programar as tarefas das crianças;
    • apresentar prestação de contas ao órgão financiador;
    • reivindicar a formação do agente de saúde e saneamento nas comunidades;
    • definir mutirão por grupos;
    • buscar consenso na comunidade;
    • indicar os limites territoriais ao gt da funai;
    • acompanhar os trabalhos das equipes multidisciplinares de saúde da funasa;
    • comercializar o artesanato;
    • recuperar tradições, festas, comidas, danças e romarias;
    • ensinar técnicas de construção de casas e ranchos;


    Setores que mais contratam Líder quilombola no mercado de trabalho

    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Serviços de montagem de móveis de qualquer material
    • Comércio atacadista de outras máquinas e equipamentos não especificados anteriormente
    • Restaurantes e similares
    • Comércio varejista de móveis
    • Fabricação de artefatos de material plástico para usos industriais
    • Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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