Cortador de solas e palmilhas - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Quanto ganha um Cortador de solas e palmilhas

Um Cortador de solas e palmilhas trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.183,35 e R$ 2.496,63, com a média salarial de R$ 1.501,41 e o salário mediana em R$ 1.458,60 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.

Faixas salariais do cargo de Cortador de solas e palmilhas

	Salário Mensal	Salário Anual	Salário Por Semana	Salário Por Hora
Média Salarial	1.501,41	18.016,94	375,35	6,85
1º Quartil	1.183,35	14.200,19	295,84	5,40
Salário Mediana	1.458,60	17.503,20	364,65	6,65
3º Quartil	1.904,03	22.848,39	476,01	8,69
Teto Salarial	2.496,63	29.959,50	624,16	11,39

Categorias profissionais do cargo

• Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
• • Trabalhadores nas indústrias têxtil, do curtimento, do vestúario e das artes gráficas
• • • Trabalhadores da confecção de calçados
• • • • Trabalhadores da preparação da confecção de calçados

Cargos relacionados:

Salários nas cidades que mais contratam

Cidade	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
São Leopoldo - RS	1.286 - 1.798	1.370,34	1.286,46	1.339,80	1.484,56	1.798,14
Franca - SP	1.483 - 2.492	1.704,18	1.483,22	1.612,18	2.057,66	2.492,30
Novo Hamburgo - RS	1.387 - 2.233	1.587,46	1.387,47	1.544,40	1.843,60	2.233,02
Nova Serrana - MG	1.158 - 2.476	1.596,86	1.157,72	1.592,00	2.044,20	2.476,00
São João Batista - SC	1.197 - 2.269	1.472,94	1.197,44	1.400,00	1.873,40	2.269,12
Birigui - SP	1.272 - 2.195	1.595,07	1.271,63	1.680,00	1.811,92	2.194,65
Piumhi - MG	1.045 - 1.475	1.104,11	1.045,00	1.092,00	1.217,71	1.474,93
Três Coroas - RS	1.294 - 2.572	1.710,02	1.293,60	1.742,40	2.123,37	2.571,89
Sapiranga - RS	1.202 - 1.888	1.373,79	1.201,72	1.364,00	1.558,70	1.887,94
Campo Bom - RS	1.309 - 1.993	1.434,96	1.309,00	1.364,00	1.645,60	1.993,20
Igrejinha - RS	1.321 - 2.150	1.546,26	1.321,47	1.540,00	1.774,67	2.149,53
Jau - SP	1.217 - 2.873	1.874,78	1.217,03	2.000,00	2.372,17	2.873,25
Vila Velha - ES	1.394 - 2.081	1.516,57	1.394,14	1.494,00	1.718,00	2.080,89
São Paulo - SP	1.220 - 2.245	1.497,91	1.219,76	1.480,50	1.853,30	2.244,77
Perdigão - MG	1.394 - 2.353	1.608,95	1.394,30	1.567,65	1.942,30	2.352,57
Belo Horizonte - MG	1.230 - 2.194	1.409,29	1.229,72	1.279,00	1.811,25	2.193,83
Estancia Velha - RS	1.364 - 1.679	1.369,50	1.364,00	1.364,00	1.386,00	1.678,76
Guaxupé - MG	1.152 - 1.548	1.213,52	1.151,70	1.200,00	1.278,26	1.548,27
Rolante - RS	1.368 - 1.769	1.437,86	1.368,40	1.456,40	1.460,80	1.769,36
Estrela - RS	1.150 - 1.902	1.472,33	1.150,00	1.532,00	1.570,00	1.901,63

Remuneração nos estados

Estado	Faixa Salarial	Média Salarial	1º Quartil	Salário Mediana	3º Quartil	Maior Salário
Rio Grande do Sul	1.272 - 2.072	1.449,79	1.272,23	1.400,00	1.710,70	2.072,05
São Paulo	1.391 - 2.603	1.705,21	1.391,23	1.653,60	2.148,70	2.602,57
Minas Gerais	1.067 - 2.273	1.381,92	1.066,56	1.257,98	1.876,21	2.272,52
Santa Catarina	1.204 - 2.379	1.515,15	1.204,42	1.450,00	1.964,07	2.378,93
Ceará	1.048 - 1.887	1.216,90	1.048,00	1.126,41	1.557,89	1.886,96
Espírito Santo	1.394 - 2.081	1.516,57	1.394,14	1.494,00	1.718,00	2.080,89
Goiás	1.057 - 2.906	1.563,71	1.057,17	1.527,00	2.399,06	2.905,81

Principais locais de trabalho

Trabalhadores da preparação da confecção de calçados trabalham como assalariados, com registro em carteira, e se organizam de forma individual, em equipe por setor de trabalho e em equipe por esteira, sob supervisão permanente. São absorvidos pelo mercado de trabalho nas indústrias de fabricação de artefatos de couro e artigos de viagem e calçados. Atuam em locais fechados no período diurno, e em rodízio de turnos, nas grandes empresas. Em algumas situações podem estar sujeitos a estresse, a posições desconfortáveis durante longos períodos e expostos a ruídos e materiais tóxicos.

O que é preciso para trabalhar na área dos Trabalhadores da preparação da confecção de calçados

Para o exercício desse cargo, requer-se formação mínima do ensino fundamental (de quarta a sétima série). Geralmente o aprendizado da profissão ocorre no próprio emprego. Os profissionais, em média, atingem o pleno desempenho profissional após um a dois anos de experiência. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.

Funções e atividades do Cortador de solas e palmilhas

Trabalhadores da preparação da confecção de calçados devem:

Atividades

ajustar máquinas de corte (balancim);
colar saltos;
enfestar materiais sintéticos;
inspecionar visualmente a matéria-prima;
colar solas;
atuar com dinamismo;
chanfrar bordas das solas (arredondar);
carimbar solas (número e marca da empresa);
rachar peças (reforço, gravata, calcanheira);
atuar com responsabilidade;
colar forro nas palmilhas;
chanfrar calcanhar das solas;
colar etiquetas no forro das palmilhas;
agir com criatividade;
colar saltos nas solas;
medir a espessura das peças rachadas;
demonstrar iniciativa;
fixar tacos nos saltos;
conferir altura, friso e colagem das solas;
inspecionar espessura da matéria-prima;
colar palmilhas;
identificar referências de linhas de bordado;
limpar máquinas;
serigrafar peças;
analisar dados da ordem de produção;
aplicar halógeno (prime) nas solas;
remover rebarbas do forro dos saltos;
lixar parte superior das palmilhas;
entretelar peças;
aplicar cola nas peças;
costurar etiquetas no forro das palmilhas;
frequenciar peças (material sintético);
demonstrar confiabilidade;
aplicar antiderrapante nas solas (frisos);
remover peças cortadas nas navalhas;
marcar posição do cabedal nas palmilhas;
asperar solas;
identificar tipos de materiais (couro e ou sintético);
selecionar navalhas para corte de peças;
comparar a matéria-prima com as especificações da ordem de produção;
carimbar peças (número, marca, e data de fabricação);
buscar autodesenvolvimento;
revisar aplicação do forro, colagem e costura das palmilhas;
demonstrar auto-organização;
recortar peças frequenciadas (material sintético);
trabalhar em equipe;
bordar peças (gáspea, lateral, cano traseiro, pala);
colar espuma e etiqueta na calcanheira;
demonstrar comunicabilidade;
fixar saltos nas solas com grampos;
chanfrar peças (gáspea, lateral, calcanheira, traseiro, travessas);
lubrificar máquinas;
limpar solas;
afiar navalhas;
aplicar verniz nas bordas das solas;
colocar contrafortes na parte traseira do calçado;
revisar altura e colagem do solado e dos saltos;
aplicar couraça na gáspea;
separar peças cortadas em caixas conforme ordem de produção;
posicionar navalhas na matéria-prima;
aplicar costura decorativa;
carimbar forro das palmilhas;
verificar falhas e defeitos de cortes nas peças;
conferir quantidade de peças cortadas;
polir bordas das solas;
analisar plano de corte;
verificar a uniformidade dos cepos;
fixar forro nos saltos;
lixar rebarbas dos saltos;

Setores que mais contratam Cortador de solas e palmilhas no mercado de trabalho

• Fabricação de partes para calçados, de qualquer material
• Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente
• Fabricação de calçados de couro
• Fabricação de calçados de materiais não especificados anteriormente
• Fabricação de calçados de material sintético
• Fabricação de artefatos de material plástico para outros usos não especificados anteriormente
• Acabamento de calçados de couro sob contrato
• Fabricação de artefatos de couro não especificados anteriormente
• Comércio varejista de calçados
• Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas

Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br