Salário para o cargo de Instrutor no ensino profissionalizante
CBO 3322-05 > Professores práticos no ensino profissionalizante

Instrutor no ensino profissionalizante - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Ministram aulas e ensinam práticas profisssionais em entidades de ensino profissionalizante, esclarecem dúvidas de alunos, pesquisam e estudam produtos, técnicas de produção e técnicas artesanais e artísticas para preparação de aulas e desenvolvimento de cursos orientados para a comunidade. Acolhem e orientam alunos sobre postura profissional, ética, cidadania e meio ambiente. Avaliam o desempenho dos alunos. Organizam o ambiente de trabalho e executam atividades administrativas.

Quanto ganha um Instrutor no ensino profissionalizante

Um Instrutor no ensino profissionalizante trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 2.043,48 e R$ 6.681,13, com a média salarial de R$ 3.295,60 e o salário mediana em R$ 3.106,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Instrutor no ensino profissionalizante

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 3.295,60 39.547,24 823,90 18,02
1º Quartil 2.043,48 24.521,77 510,87 11,17
Salário Mediana 3.106,00 37.272,00 776,50 16,98
3º Quartil 5.095,32 61.143,82 1.273,83 27,86
Teto Salarial 6.681,13 80.173,61 1.670,28 36,53


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Professores leigos e de nível médio
      • Professores leigos no ensino fundamental e no profissionalizante
        • Professores práticos no ensino profissionalizante

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.989 - 5.871 3.440,52 1.989,07 3.188,11 4.847,13 5.870,98
Campo Grande - MS 1.429 - 3.897 1.929,27 1.429,07 1.499,00 3.217,50 3.897,13
Manaus - AM 2.166 - 5.493 3.740,90 2.165,54 4.106,00 4.535,12 5.493,08
Salvador - BA 1.801 - 4.135 2.502,99 1.801,23 2.500,00 3.413,77 4.134,86
Rio de Janeiro - RJ 1.460 - 6.162 2.643,23 1.459,85 1.945,00 5.087,01 6.161,54
Belo Horizonte - MG 1.752 - 4.271 2.623,48 1.752,10 2.908,00 3.525,85 4.270,62
Londrina - PR 1.606 - 5.980 3.066,93 1.606,33 2.977,00 4.937,47 5.980,41
Curitiba - PR 1.524 - 6.231 3.060,20 1.523,52 3.343,00 5.144,40 6.231,05
Ribeirão Preto - SP 1.459 - 3.427 1.811,78 1.458,89 1.463,00 2.829,33 3.426,97
Joinville - SC 1.966 - 9.134 4.563,90 1.965,90 4.199,00 7.540,86 9.133,71
Campinas - SP 1.906 - 5.443 3.111,39 1.905,86 3.027,00 4.494,00 5.443,27
Aracruz - ES 3.364 - 11.528 5.711,82 3.363,67 5.220,00 9.517,50 11.527,88
Vitoria - ES 1.531 - 6.809 3.021,46 1.530,83 2.580,00 5.621,77 6.809,25
Goiânia - GO 1.574 - 4.890 2.976,25 1.573,83 3.178,50 4.037,50 4.890,34
Fortaleza - CE 2.455 - 7.902 4.376,75 2.455,33 3.656,00 6.524,00 7.902,06
Porto Alegre - RS 1.481 - 3.844 2.306,12 1.480,80 2.500,00 3.173,90 3.844,32
Iguatemi - MS 3.144 - 7.616 3.944,35 3.143,80 3.173,00 6.287,60 7.615,73
Caratinga - MG 1.559 - 7.005 3.076,48 1.559,40 2.502,00 5.783,60 7.005,27
Manacapuru - AM 2.340 - 5.271 3.795,61 2.340,25 4.106,00 4.352,00 5.271,27
Betim - MG 1.492 - 5.610 2.699,11 1.491,50 2.362,00 4.632,00 5.610,42


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.696 - 5.984 3.341,01 1.696,24 3.188,00 4.940,70 5.984,33
Minas Gerais 1.589 - 5.850 2.801,90 1.588,94 2.362,00 4.829,54 5.849,68
Paraná 1.569 - 6.062 2.967,12 1.569,48 2.720,00 5.004,70 6.061,85
Espírito Santo 2.269 - 8.408 4.767,54 2.268,72 5.220,00 6.941,84 8.408,17
Amazonas 2.338 - 5.424 3.779,32 2.337,84 4.106,00 4.478,45 5.424,44
Rio de Janeiro 1.451 - 8.202 3.353,01 1.450,59 2.500,00 6.772,02 8.202,47
Mato Grosso do Sul 1.437 - 5.131 2.519,40 1.436,74 1.943,00 4.236,30 5.131,14
Bahia 1.585 - 5.373 2.710,33 1.584,89 2.500,00 4.435,81 5.372,79
Santa Catarina 1.775 - 7.684 3.364,04 1.774,57 2.236,00 6.344,33 7.684,45
Rio Grande do Sul 1.657 - 5.829 3.085,93 1.657,33 3.022,00 4.812,67 5.829,25
Goiás 1.456 - 5.530 2.820,23 1.456,40 3.165,00 4.566,00 5.530,48
Ceará 1.694 - 7.635 3.689,53 1.694,46 3.297,50 6.303,22 7.634,65
Pará 1.412 - 5.517 2.458,61 1.412,00 1.847,00 4.555,00 5.517,15
Mato Grosso 1.527 - 4.953 3.127,43 1.526,80 3.634,00 4.089,00 4.952,72
Alagoas 1.600 - 2.873 1.834,33 1.600,00 1.800,00 2.371,67 2.872,63
Pernambuco 1.452 - 15.718 4.533,99 1.451,67 2.726,00 12.976,67 15.717,73
Piauí 2.465 - 7.728 5.253,60 2.464,50 6.380,00 6.380,00 7.727,65
Rondônia 1.520 - 4.465 2.541,22 1.520,00 2.696,00 3.686,00 4.464,59
Maranhão 2.101 - 5.117 2.946,82 2.101,00 2.640,00 4.225,00 5.117,45
Distrito Federal 2.974 - 4.842 3.616,89 2.973,50 3.634,00 3.998,00 4.842,50
Rio Grande do Norte 3.515 - 4.786 3.742,00 3.515,00 3.656,00 3.951,00 4.785,57
Paraíba 3.586 - 5.329 4.067,13 3.585,50 4.255,00 4.400,00 5.329,41


Principais locais de trabalho

Professores práticos no ensino profissionalizante atuam na área de ensino profissionalizante, organizando-se de forma individual ou em equipe. Alguns profissionais de entidades sociais desenvolvem atividades pedagógicas e extra-curriculares com os alunos, onde a atuação do professor junto à comunidade é importante, ressaltando o papel do professor como agente social. São empregados com carteira assinada ou autônomos, podendo trabalhar com supervisão permanente ou ocasional. Trabalham em ambientes fechados ou a céu aberto, em horário diurno ou noturno. Podem ser expostos a materiais tóxicos e a ruído intenso.


O que é preciso para trabalhar na área dos Professores práticos no ensino profissionalizante

Essa ocupação requer o ensino fundamental completo. Vários docentes de cursos profissionalizantes são os cargos listados do ponto de vista da disciplina específica que lecionam, tornando-se professores devido à sua experiência no exercício profissional e a diversos cursos profissionalizantes que fizeram, inclusive o de preparação didático- pedagógica. O exercício pleno das atividades ocorre após um a dois anos de experiência. Algumas entidades de ensino tendem a contratar professores com maior nível de escolaridade, para atender aos novos requisitos legais do mec. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Instrutor no ensino profissionalizante

Professores práticos no ensino profissionalizante devem:

  • acolher o aluno;
  • organizar ambiente de trabalho;
  • preparar aula;
  • avaliar os alunos;
  • planejar atividades;
  • educar alunos;
  • demonstrar competências pessoais;
  • ministrar aulas;
  • executar atividades administrativas;

  • Atividades

    • elaborar instrumentos de avaliação (prática, teórica, oral);
    • executar pequenos reparos;
    • ministrar aulas de reforço (ensino fundamental);
    • elaborar exercícios de avaliação;
    • revisar noções do ensino fundamental;
    • pintar sala e oficina de aula;
    • definir metodologia;
    • comprar material;
    • apresentar materiais e ferramentas;
    • apresentar o curso;
    • limpar equipamentos;
    • preparar equipamentos, ferramentas e materiais;
    • selecionar material a ser utilizado (matéria prima);
    • catalogar produtos;
    • encaminhar documentos para a secretaria;
    • montar acervo técnico;
    • corrigir provas;
    • providenciar material a ser utilizado;
    • estabelecer plano de aula, trabalho;
    • demonstrar dinamismo;
    • ensinar cálculos técnicos;
    • esclarecer dúvidas;
    • apresentar o regulamento da entidade;
    • estudar técnicas de produção;
    • demonstrar criatividade;
    • demonstrar técnicas;
    • demonstrar sensibilidade;
    • visitar feiras e exposições;
    • demonstrar entusiasmo;
    • procurar oportunidades de colocação do aluno (estágio e emprego);
    • redigir textos;
    • controlar o estoque de materiais;
    • orientar sobre postura profissional;
    • participar de reuniões (com administração, alunos, pais, coordenação, comunidade);
    • inventariar ferramentas;
    • acompanhar o desempenho do aluno;
    • demonstrar capacidade de comunicação;
    • promover a integração do grupo de alunos à instituição;
    • desenvolver atividades individuais e de grupo para alunos;
    • desenhar o leiaute da sala e/ou oficina de aula;
    • orientar sobre cidadania, ética e meio ambiente;
    • avaliar os produtos fabricados pelos alunos;
    • estimar recursos para o curso (financeiros, humanos e materiais);
    • estudar coreografias;
    • estruturar conteúdo;
    • organizar eventos (feiras, exposições, bazares);
    • estabelecer normas de conduta;
    • apresentar grupo e equipe de professores;
    • registrar presença e notas dos alunos;
    • demonstrar flexibilidade;
    • orientar sobre educação sexual;
    • demonstrar versatilidade;
    • programar atividades curriculares e extra curriculares;
    • demonstrar autoconfiança;
    • apresentar instituição de ensino;
    • aplicar exercícios práticos para avaliação;
    • fabricar peças e produtos;
    • demonstrar atenção difusa;
    • pesquisar novas tendências de mercado;
    • solicitar material para setor administrativo;
    • definir conteúdo programático do curso;
    • pesquisar produtos e bibliografia;
    • expor conteúdo teórico, técnico e prático;
    • acompanhar ex-alunos;
    • desenvolver dinâmicas de grupo;
    • armazenar material;
    • definir método de avaliação;
    • debater conteúdos, temas, assuntos específicos;
    • definir objetivos;
    • orientar sobre prevenção às drogas;
    • definir matérias-primas, equipamentos e ferramentas;
    • demonstrar responsabilidade;
    • demonstrar firmeza;
    • montar e desmontar máquinas;
    • apresentar oficina e equipamentos de trabalho;
    • estudar formas e formatos dos produtos (design);
    • orçar custo de materiais e outras despesas;
    • elaborar roteiro de aula;
    • limpar sala de aula e oficina;
    • estudar conteúdos;
    • ensinar noções de higiene e segurança do trabalho;
    • certificar os alunos;
    • demonstrar autocontrole;
    • elaborar relatórios (aula, fotográfico);
    • orientar para utilização de epi;
    • diagnosticar nível do aluno (pré-avaliação);
    • encaminhar para outros cursos;
    • fotografar atividades e produtos;
    • aconselhar os alunos;
    • demonstrar agilidade física e mental;
    • orientar para elaboração de currículo do aluno;
    • estimar os insumos necessários para o curso;
    • cumprir horários;
    • avaliar o desempenho do aluno (teórico, prático, comportamental);
    • ensinar técnicas de orçamento (custo, projeto de orçamento);
    • preencher formulários;
    • orientar sobre normas de segurança no trabalho;
    • prestar assessoria técnica;
    • avaliar o curso;
    • supervisionar a fabricação de peças pelos alunos;
    • arrumar a sala e oficina de aula;
    • adequar conteúdo;
    • demonstrar práticas profissionais;
    • demonstrar atenção concentrada;
    • providenciar recursos didáticos (audiovisuais, textos, materiais etc.);
    • elaborar material didático (fichas técnicas, apostilas, fichas de produto etc.);
    • convidar palestrantes;
    • manter máquinas, equipamentos e ferramentas;


    Setores que mais contratam Instrutor no ensino profissionalizante no mercado de trabalho

    • Serviços de assistência social sem alojamento
    • Outras atividades de ensino
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Ensino fundamental
    • Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
    • Ensino médio
    • Educação profissional de nível técnico
    • Educação superior - graduação
    • Ensino de idiomas
    • Locação de mão-de-obra temporária




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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