Salário para o cargo de Técnico engessador
CBO 3226-05 > Técnicos de imobilizações ortopédicas

Técnico engessador - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Confeccionam e retiram aparelhos gessados, talas gessadas (goteiras, calhas) e enfaixamentos com uso de material convencional e sintético (resina de fibra de vidro). Executam imobilizações com uso de esparadrapo e talas digitais (imobilizações para os dedos). Preparam e executam trações cutâneas, auxiliam o médico ortopedista na instalação de trações esqueléticas e nas manobras de redução manual. Podem preparar sala para pequenos procedimentos fora do centro cirúrgico, como pequenas suturas e anestesia local para manobras de redução manual, punções e infiltrações. Comunicam-se oralmente e por escrito, com os usuários e profissionais de saúde.

Quanto ganha um Técnico engessador

Um Técnico engessador trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.180,97 e R$ 3.498,04, com a média salarial de R$ 1.768,02 e o salário mediana em R$ 1.615,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Técnico engessador

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 1.768,02 21.216,30 442,01 9,22
1º Quartil 1.180,97 14.171,62 295,24 6,16
Salário Mediana 1.615,00 19.380,00 403,75 8,42
3º Quartil 2.667,76 32.013,07 666,94 13,91
Teto Salarial 3.498,04 41.976,50 874,51 18,24


Categorias profissionais do cargo

  • Técnicos de nível médio
    • Técnicos de nível médio das ciências biológicas, bioquímicas, da saúde
      • Técnicos da ciência da saúde humana
        • Técnicos de imobilizações ortopédicas

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.417 - 3.236 2.018,75 1.416,62 2.060,46 2.671,76 3.236,12
Rio de Janeiro - RJ 1.292 - 2.048 1.436,77 1.292,01 1.375,01 1.690,68 2.047,80
Santos - SP 1.601 - 2.653 1.920,19 1.600,83 1.919,19 2.190,56 2.653,28
Recife - PE 1.069 - 1.425 1.118,96 1.068,59 1.105,80 1.176,40 1.424,89
Fortaleza - CE 1.119 - 1.653 1.236,89 1.119,37 1.204,00 1.364,41 1.652,62
Santo André - SP 1.545 - 4.073 2.118,72 1.544,64 1.764,67 3.362,47 4.072,72
Brasília - DF 1.060 - 3.519 1.594,82 1.060,00 1.100,00 2.905,45 3.519,17
São Bernardo do Campo - SP 1.582 - 3.502 2.344,40 1.581,51 2.411,71 2.891,00 3.501,67
Porto Alegre - RS 1.335 - 2.974 1.732,75 1.335,12 1.520,51 2.454,96 2.973,52
Vitoria - ES 1.320 - 2.549 1.701,72 1.320,12 1.671,45 2.104,31 2.548,81
Barueri - SP 1.543 - 2.080 1.668,37 1.543,30 1.714,98 1.717,04 2.079,73
São Luís - MA 1.120 - 1.666 1.204,18 1.120,07 1.156,81 1.375,29 1.665,79
Campo Grande - MS 1.298 - 2.046 1.520,78 1.297,86 1.555,88 1.689,60 2.046,49
João Pessoa - PB 1.045 - 2.146 1.406,07 1.045,00 1.439,52 1.771,40 2.145,57
Niterói - RJ 1.353 - 2.018 1.486,76 1.352,66 1.436,88 1.665,93 2.017,82
Guarulhos - SP 1.513 - 18.292 6.815,02 1.513,21 2.210,28 15.101,84 18.291,81
Caruaru - PE 1.064 - 1.535 1.114,69 1.063,81 1.073,22 1.267,21 1.534,88
Viamão - RS 1.375 - 1.974 1.488,05 1.375,20 1.477,80 1.629,42 1.973,60
Foz do Iguaçu - PR 1.791 - 2.400 1.834,89 1.790,83 1.790,83 1.981,74 2.400,35
Lauro de Freitas - BA 1.712 - 2.084 1.713,84 1.712,26 1.712,26 1.720,93 2.084,44


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.446 - 3.780 2.081,92 1.445,75 1.853,93 3.120,97 3.780,21
Rio de Janeiro 1.281 - 2.050 1.449,28 1.281,42 1.402,51 1.692,65 2.050,19
Rio Grande do Sul 1.356 - 2.730 1.696,64 1.355,80 1.578,60 2.253,98 2.730,08
Pernambuco 1.046 - 1.453 1.107,60 1.045,96 1.097,45 1.199,53 1.452,91
Espírito Santo 1.239 - 2.325 1.499,30 1.238,69 1.430,49 1.919,33 2.324,75
Ceará 1.103 - 1.637 1.207,21 1.103,01 1.191,86 1.351,47 1.636,94
Goiás 1.282 - 2.065 1.444,36 1.282,03 1.396,47 1.704,78 2.064,87
Distrito Federal 1.060 - 3.519 1.594,82 1.060,00 1.100,00 2.905,45 3.519,17
Paraná 1.211 - 2.379 1.664,20 1.211,00 1.790,83 1.964,40 2.379,34
Maranhão 1.105 - 1.624 1.196,57 1.105,06 1.156,81 1.340,78 1.623,99
Santa Catarina 1.603 - 3.454 2.056,74 1.602,95 1.902,24 2.851,27 3.453,54
Mato Grosso 1.215 - 2.238 1.412,70 1.214,79 1.296,56 1.847,96 2.238,30
Mato Grosso do Sul 1.298 - 2.046 1.520,78 1.297,86 1.555,88 1.689,60 2.046,49
Paraíba 1.045 - 2.146 1.406,07 1.045,00 1.439,52 1.771,40 2.145,57
Bahia 1.613 - 2.081 1.688,86 1.612,89 1.712,26 1.718,04 2.080,94
Alagoas 1.048 - 1.682 1.131,60 1.048,43 1.106,00 1.388,32 1.681,57


Principais locais de trabalho

Técnicos de imobilizações ortopédicas trabalham em hospitais, postos de saúde, clínicas e empresas ligadas à saúde e ou serviço social. Trabalham individualmente ou junto a equipes médicas, com supervisão permanente de médicos. São assalariados, com carteira assinada, que trabalham em horários diurnos, noturnos e em rodízio de turnos. Em algumas vezes, são expostos a material tóxico e ruído intenso, dependendo da atividade exercida.


O que é preciso para trabalhar na área dos Técnicos de imobilizações ortopédicas

O exercício da ocupação requer ensino de nível médio, mais curso de profissionalização de duzentas a quatrocentas horas-aula. Em geral, esses profissionais apresentam longo aprendizado no próprio emprego. A exigência de escolaridade ocorre para aqueles que estiverem ingressando no mercado e sem experiência anterior comprovada, que pode variar de um a dois anos. A formação profissional específica para técnico em imobilização ortopédica é recente. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Técnico engessador

Técnicos de imobilizações ortopédicas devem:

  • organizar a sala de imobilizações;
  • trabalhar com segurança;
  • demonstrar competências pessoais;
  • realizar procedimentos adicionais;
  • retirar a imobilização;
  • confeccionar a imobilização;
  • comunicar-se;
  • preparar o paciente e o procedimento;

  • Atividades

    • confeccionar esparadrapagem;
    • demonstrar autoconfiança;
    • dialogar tecnicamente com os profissionais das várias áreas de saúde;
    • demonstrar paciência;
    • informar ao médico as condições da área a ser imobilizada;
    • liberar a área a ser imobilizada de anéis e outros ornamentos;
    • confeccionar enfaixamentos;
    • avaliar as condições de uso do material e instrumental;
    • retirar aparelho gessado com serra elétrica vibratória;
    • exibir cordialidade;
    • armazenar material perfurocortante para descarte;
    • remover tala e ou goteira gessada;
    • recepcionar o paciente;
    • verificar a existência do equipamento;
    • revelar senso estético;
    • relatar ao médico queixas do paciente;
    • retirar aparelho gessado com bisturi ortopédico;
    • providenciar a limpeza da sala;
    • estimar a quantidade de material a ser utilizado;
    • remover aparelho sintético;
    • bivalvar o aparelho gessado;
    • demonstrar respeito na relação com o paciente;
    • acondicionar o material;
    • reforçar aparelho gessado;
    • cortar aparelho gessado com cizalha;
    • manter postura ergonômica;
    • tomar vacinas;
    • confeccionar aparelhos de imobilização com materiais sintéticos;
    • controlar estoque;
    • posicionar o paciente;
    • cuidar da aparência pessoal;
    • confeccionar aparelhos gessados circulares;
    • auxiliar o médico ortopedista em imobilizações no centro cirúrgico;
    • atentar para as condições psicológicas do paciente e do acompanhante;
    • instruir o responsável sobre a retirada de aparelho gessado de pé torto congênito;
    • explicar ao paciente o procedimento de retirada do aparelho gessado;
    • zelar pela organização da sala;
    • auxiliar o médico ortopedista nas reduções e trações esqueléticas;
    • saber ouvir;
    • verificar a suficiência de espaço físico na sala de imobilização;
    • usar epi (luvas, máscara, avental, óculos e protetor auricular);
    • abrir janela no aparelho gessado;
    • registrar relatório de plantão;
    • submeter-se a exames médicos periódicos;
    • efetuar a assepsia do local a ser imobilizado;
    • atualizar-se profissionalmente;
    • proteger o paciente com biombo, lençol, avental, cortina e outros;
    • supervisionar equipe;
    • remover resíduos de gesso do paciente;
    • proteger a integridade física do paciente;
    • confeccionar trações cutâneas;
    • remover enfaixamentos;
    • orientar o paciente sobre o uso e conservação da imobilização;
    • frisar o aparelho gessado;
    • mostrar discernimento;
    • trabalhar em equipe;
    • trabalhar com ética profissional;
    • confeccionar goteiras gessadas;
    • exercitar iniciativa;
    • analisar o tipo de imobilização com base na prescrição médica;
    • verificar condições da área a ser imobilizada;
    • confeccionar tala metálica;
    • precaver-se contra efeitos adversos dos produtos;
    • solicitar material de almoxarifado, lavanderia, farmácia e centro cirúrgico;
    • encaminhar o paciente ao médico para avaliação da imobilização;
    • fender o aparelho gessado;
    • colocar salto ortopédico;
    • verificar alergias do paciente aos materiais;
    • autorizar ou não a entrada de acompanhante;
    • preparar material e instrumental para procedimentos médicos;
    • prestar primeiros socorros;
    • confirmar a prescrição com o médico;
    • confeccionar colar cervical;
    • registrar informações técnicas;
    • preparar modelagem de coto;
    • ler a prescrição médica;
    • certificar-se, com o paciente, sobre o local a ser imobilizado;
    • manter o ambiente arejado;
    • remover talas metálicas;
    • confirmar a integridade das imobilizações dos pacientes internados;


    Setores que mais contratam Técnico engessador no mercado de trabalho

    • Atividades de atendimento hospitalar, exceto pronto-socorro e unidades para atendimento a urgências
    • Atividades de atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares para atendimento a urgências
    • Atividades de apoio à gestão de saúde
    • Atividade médica ambulatorial restrita a consultas
    • Atividade médica ambulatorial com recursos para realização de exames complementares
    • Planos de saúde
    • Atividades de associações de defesa de direitos sociais
    • Atividades de atenção ambulatorial
    • Locação de mão-de-obra temporária
    • Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

    Profissões em Destaque:

    Salário para o cargo de Gerente de pensão
    Gerentes de operações de serviços em empresa de turismo, de alojamento e alimentação

    Gerente de pensão