Salário para o cargo de Operador de usinagem convencional por abrasão
CBO 7212-20 > Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais

Operador de usinagem convencional por abrasão - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Preparam, regulam e operam máquinas-ferramenta que usinam peças de metal e compósitos e controlam os parâmetros e a qualidade das peças usinadas, aplicando procedimentos de segurança às tarefas realizadas. Planejam seqüências de operações, executam cálculos técnicos, podem implementar ações de preservação do meio ambiente. Dependendo da divisão do trabalho na empresa, podem apenas preparar ou operar as máquinas-ferramenta.

Quanto ganha um Operador de usinagem convencional por abrasão

Um Operador de usinagem convencional por abrasão trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.785,78 e R$ 5.142,29, com a média salarial de R$ 2.607,01 e o salário mediana em R$ 2.216,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Operador de usinagem convencional por abrasão

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.607,01 31.284,07 651,75 11,96
1º Quartil 1.785,78 21.429,38 446,45 8,19
Salário Mediana 2.216,00 26.592,00 554,00 10,17
3º Quartil 3.921,73 47.060,79 980,43 17,99
Teto Salarial 5.142,29 61.707,52 1.285,57 23,59


Categorias profissionais do cargo

  • Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
    • Trabalhadores da transformação de metais e de compósitos
      • Trabalhadores de usinagem de metais e de compósitos
        • Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
Sete Lagoas - MG 1.457 - 2.001 1.567,70 1.457,12 1.588,00 1.652,05 2.001,01
São Paulo - SP 1.925 - 6.827 3.465,14 1.924,79 3.100,00 5.636,37 6.826,94
Caxias do Sul - RS 2.221 - 5.063 3.004,35 2.221,06 2.742,00 4.180,38 5.063,40
Itu - SP 2.049 - 4.159 2.396,27 2.049,00 2.049,00 3.433,33 4.158,56
Goiânia - GO 1.568 - 3.252 1.960,37 1.568,38 1.697,00 2.684,77 3.251,87
Joinville - SC 1.987 - 4.739 2.623,56 1.987,00 2.269,00 3.912,92 4.739,44
Maringá - PR 1.967 - 4.702 2.673,83 1.967,36 2.424,00 3.882,27 4.702,33
Curitiba - PR 1.956 - 6.619 3.363,37 1.956,44 3.021,00 5.464,60 6.618,89
Piracicaba - SP 2.136 - 5.610 3.087,98 2.136,16 2.619,00 4.631,70 5.610,05
Aracruz - ES 1.638 - 2.092 1.659,16 1.638,00 1.638,00 1.727,33 2.092,20
Sorocaba - SP 2.332 - 7.431 3.914,65 2.331,56 3.620,00 6.135,00 7.430,90
São Bernardo do Campo - SP 2.367 - 7.831 3.633,18 2.367,27 2.659,40 6.465,33 7.831,01
Itaquaquecetuba - SP 1.767 - 3.857 2.152,75 1.767,00 1.842,00 3.184,68 3.857,37
Guarulhos - SP 1.821 - 5.578 3.046,50 1.820,75 3.028,00 4.605,58 5.578,41
Cravinhos - SP 2.054 - 3.640 2.340,76 2.054,25 2.100,00 3.005,00 3.639,75
Manaus - AM 2.220 - 4.259 2.741,03 2.219,76 2.614,00 3.516,35 4.259,11
Contagem - MG 1.535 - 3.027 1.912,97 1.535,02 1.750,00 2.498,83 3.026,66
Rio de Janeiro - RJ 1.509 - 4.943 2.687,12 1.508,53 2.756,00 4.081,33 4.943,43
Diadema - SP 2.016 - 5.688 3.068,48 2.015,60 2.667,00 4.695,80 5.687,69
Limeira - SP 2.816 - 6.493 3.653,54 2.815,60 3.116,90 5.361,00 6.493,40


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.842 - 6.057 3.038,43 1.841,98 2.563,50 5.000,83 6.057,15
Minas Gerais 1.471 - 3.644 1.949,20 1.470,86 1.588,00 3.008,46 3.643,94
Santa Catarina 1.894 - 5.452 2.813,97 1.893,58 2.356,50 4.501,41 5.452,24
Paraná 1.663 - 5.163 2.647,05 1.663,17 2.320,00 4.262,72 5.163,13
Rio Grande do Sul 1.816 - 4.645 2.598,60 1.816,16 2.389,00 3.835,09 4.645,18
Goiás 1.486 - 3.391 1.967,25 1.485,93 1.694,00 2.800,00 3.391,44
Rio de Janeiro 1.584 - 5.209 2.760,76 1.583,51 2.400,00 4.300,53 5.208,93
Espírito Santo 1.535 - 2.896 1.804,25 1.534,76 1.638,00 2.391,33 2.896,45
Bahia 1.443 - 3.625 1.968,15 1.442,83 1.646,00 2.992,47 3.624,57
Mato Grosso 1.515 - 5.302 2.710,45 1.514,60 2.433,50 4.377,13 5.301,72
Mato Grosso do Sul 1.753 - 4.237 2.594,32 1.753,30 2.500,00 3.498,00 4.236,88
Amazonas 2.220 - 4.445 2.796,34 2.219,76 2.614,00 3.670,10 4.445,33
Pernambuco 1.448 - 3.213 2.012,27 1.447,75 2.081,00 2.652,63 3.212,94
Tocantins 1.458 - 4.112 2.028,60 1.458,40 1.634,00 3.395,20 4.112,37
Pará 1.542 - 4.043 2.206,77 1.542,45 2.000,00 3.338,00 4.043,09
Alagoas 1.412 - 2.666 1.633,77 1.412,00 1.471,27 2.200,75 2.665,61
Ceará 1.424 - 3.500 2.000,55 1.424,25 1.896,00 2.889,50 3.499,85
Maranhão 1.434 - 3.204 1.834,91 1.434,00 1.600,00 2.645,25 3.204,01
Rio Grande do Norte 1.467 - 2.827 1.826,50 1.467,00 1.698,00 2.333,75 2.826,71
Rondônia 1.472 - 3.060 1.975,85 1.472,33 2.000,00 2.526,33 3.059,97
Roraima 1.883 - 3.803 2.421,31 1.883,33 2.300,00 3.140,00 3.803,26
Acre 1.412 - 3.072 1.665,60 1.412,00 1.412,00 2.536,00 3.071,68
Paraíba 1.581 - 2.422 1.862,89 1.581,00 2.000,00 2.000,00 2.422,46
Distrito Federal 1.576 - 5.451 2.696,00 1.576,00 2.250,00 4.500,00 5.450,54


Principais locais de trabalho

Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais trabalham em indústrias metalmecânicas, geralmente como assalariados, seu trabalho se desenvolve em rodízios de turnos, com supervisão ocasional. Em algumas atividades, podem ficar em posições desconfortáveis por longos períodos e estar expostos a ruído intenso.


O que é preciso para trabalhar na área dos Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais

Para o exercício desse cargo requer-se o ensino fundamental e cursos de qualificação profissional de mais de quatrocentas horas- aula, no caso do preparador de máquinas-ferramenta e entre duzentas e quatrocentas horas para as demais ocupações. O exercício pleno das atividades requer entre um e dois anos de experiência, sendo que as maiores exigências recaem no profissional que atua com mandriladora. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Operador de usinagem convencional por abrasão

Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais devem:

  • aplicar procedimentos de segurança;
  • executar cálculos técnicos;
  • implementar ações de preservação do meio ambiente;
  • demonstrar competências pessoais;
  • planejar sequência de operações;
  • preparar máquinas;
  • operar máquinas-ferramenta;
  • manter a comunicação com a equipe;
  • controlar as peças usinadas;

  • Atividades

    • operar equipamentos de içamento, conforme normas e procedimentos;
    • prestar apoio técnico e profissional;
    • verificar a validade da calibração do instrumento;
    • analisar capacidade de usinagem da máquina;
    • prestar primeiros socorros, conforme procedimentos;
    • utilizar parâmetros do equipamento;
    • quantificar volume de resíduo para descarte;
    • calibrar ferramenta;
    • integrar-se com outras áreas para ajustes de tempos e correções técnicas;
    • controlar dimensionalmente as peças;
    • identificar tipo de cálculo;
    • interpretar desenho técnico;
    • registrar desvios do processo, no livro de ocorrências;
    • maximizar o rendimento da máquina;
    • selecionar instrumentação para medição;
    • interpretar plano de operações;
    • requisitar material de consumo;
    • monitorar ações de implementação da preservação do meio ambiente;
    • registrar informações sobre alterações realizadas;
    • acompanhar desenvolvimento de novas ferramentas;
    • relacionar-se com profissionalismo;
    • trabalhar com criatividade;
    • aplicar método para controle do processo;
    • resolver problemas com agilidade;
    • controlar qualidade do produto no processo (visual e dimensional);
    • selecionar ferramentas a serem requisitadas;
    • regular máquina;
    • propor soluções para eliminar situações de risco ambiental;
    • corrigir imperfeições da ferramenta (desgaste e quebra);
    • zelar pelo patrimônio da empresa;
    • identificar resíduos e produtos;
    • controlar a qualidade da peça usinada, conforme padrão estabelecido;
    • comunicar-se com o setor de manutenção para providências;
    • consultar desenho do produto;
    • manter em condições adequadas os equipamentos de içamento;
    • manter atualizado o registro de produção;
    • realizar manutenção de primeiro nível;
    • interpretar dados do cliente;
    • manusear produtos químicos, conforme normas do fabricante;
    • avaliar a qualidade dos equipamentos de proteção individual (epi) e de proteção coletiva (epc);
    • definir prioridades;
    • utilizar equipamentos de proteção individual (epi) e de proteção coletiva (epc);
    • interpretar processo de fabricação;
    • prestar informações claras e objetivas;
    • tomar decisões;
    • propor soluções para eliminar situações de risco de segurança;
    • calcular o avanço, a rotação por minuto (rpm) e os golpes por minuto (gpm);
    • inspecionar condição de equipamentos e ferramentas;
    • avaliar as características da ferramenta a ser utilizada;
    • selecionar material para usinagem;
    • demonstrar capacidade de comunicação;
    • aplicar dados do fabricante e da ferramenta;
    • trocar informações sobre o andamento do serviço;
    • agir com espírito de equipe;
    • comunicar-se com o setor responsável para transporte de resíduo;
    • avaliar o consumo de ferramentas;
    • operar aplicativos de informática;
    • identificar necessidades de manutenção;
    • manter ordem e limpeza no local de trabalho;
    • utilizar o controle estatístico do processo (cep);
    • executar processo de usinagem;
    • orientar operador;
    • registrar o lote de peças;
    • cumprir normas de segurança;
    • ajustar parâmetro da máquina;
    • selecionar componentes e acessórios para usinagem;
    • fixar dispositivo e peça na máquina de acordo com o processo de fabricação;
    • verificar calibração do instrumento;
    • afiar ferramenta de corte;
    • selecionar resíduos industriais;
    • acondicionar resíduos em locais estabelecidos;
    • consultar manual técnico, tabelas, dados específicos e normas;
    • fixar ferramenta na máquina;
    • selecionar máquina de acordo com a demanda de produção;
    • calcular parâmetros de usinagem;
    • cumprir prazos;


    Setores que mais contratam Operador de usinagem convencional por abrasão no mercado de trabalho

    • Recondicionamento e recuperação de motores para veículos automotores
    • Fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores
    • Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos automotores
    • Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos automotores
    • Serviços de usinagem, tornearia e solda
    • Fabricação de ferramentas
    • Fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente
    • Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral não especificados anteriormente, peças e acessórios
    • Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não especificados anteriormente, peças e acessórios
    • Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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