Salário para o cargo de Coordenador de associação quilombola
CBO 1130-15 > Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Coordenador de associação quilombola - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Organizam coletivamente as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, preservam usos, costumes e artes da aldeia e da comunidade. Cobram providências para demarcação e manejo da área indígena, quilombola e caiçara. Articulam questões políticas, reivindicam melhorias para educação e saúde, buscam recursos em órgãos competentes. Providenciam e solicitam documentação. Realizam a manutenção e a preservação da medicina tradicional. Cobram a implantação de gestão dos recursos naturais.

Quanto ganha um Coordenador de associação quilombola

Um Coordenador de associação quilombola trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.800,00 e R$ 4.476,59, com a média salarial de R$ 2.268,09 e o salário mediana em R$ 1.900,00 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Coordenador de associação quilombola

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 2.268,09 27.217,11 567,02 10,86
1º Quartil 1.800,00 21.600,00 450,00 8,62
Salário Mediana 1.900,00 22.800,00 475,00 9,10
3º Quartil 3.414,04 40.968,48 853,51 16,34
Teto Salarial 4.476,59 53.719,10 1.119,15 21,43


Categorias profissionais do cargo

  • Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas, gerentes
    • Membros superiores e dirigentes do poder público
      • Chefes de pequenas populações
        • Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.800 - 4.135 2.276,60 1.800,00 1.878,08 3.414,04 4.135,19


Principais locais de trabalho

Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras vivem em aldeias e comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras, exercendo a liderança segundo os costumes particulares a cada povo ou comunidade. Há em torno de duzentos e vinte povos indígenas, setecentas e vinte aldeias quilombolas espalhados em vários pontos do país. Vivem da pequena pesca, do roçado, da agricultura itinerante ou fixa, do extrativismo vegetal e do artesanato. As comunidades caiçaras encontram-se nas áreas costeiras dos atuais estados do rio de janeiro, são paulo, paraná e norte de santa catarina. Os quilombolas vivem em comunidades ribeirinhas. Correm risco de perda de vida ao defender a comunidade de invasores.


O que é preciso para trabalhar na área dos Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras

Essas funções são desempenhadas por lideranças internas nas aldeias e comunidades, de acordo com as tradições e os costumes de cada povo ou comunidade indígena, quilombola e caiçara.


Funções e atividades do Coordenador de associação quilombola

Dirigentes de povos indígenas, de quilombolas e caiçaras devem:

  • cobrar providências para demarcação e manejo da Área indígena, quilombola e caiçara;
  • buscar recursos junto a Órgãos competentes;
  • reivindicar melhorias para a educação e saúde;
  • realizar a manutenção e a preservação da medicina tradicional;
  • organizar as comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras;
  • articular questões políticas;
  • cobrar a implantação do plano de gestão de recursos naturais;
  • providenciar documentação indígena, caiçara e quilombola;
  • demonstrar competências pessoais;
  • preservar usos, costumes e artes da aldeia e da comunidade;

  • Atividades

    • transmitir valores antes e após cerimônias religiosas indígenas;
    • ensinar técnicas de venda;
    • cobrar das autoridades a participação da comunidade nos projetos de preservação do rio;
    • partilhar as informações com a comunidade;
    • apresentar denúncias de desvio de indenizações e materiais apreendidos;
    • indicar os limites territoriais ao gt da funai;
    • incentivar a comunidade no repovoamento da mata;
    • reunir-se com as organizações indígenas, quilombolas e caiçaras;
    • acompanhar a formação do agente indígena de saúde e saneamento;
    • solicitar a funai carteira de identidade indígena;
    • encaminhar membros para a justiça em caso de delito;
    • apresentar propostas ao conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • participar de reunião do conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • articular assistência aos índios parentes desaldeados;
    • cobrar a implantação de educação diferenciada;
    • discutir o local do posto indígena com a funai;
    • ensinar o reconhecimento das plantas nas matas;
    • reivindicar a formação do agente de saúde e saneamento nas comunidades;
    • cadastrar pontos de cerco dos caiçaras;
    • buscar consenso na comunidade;
    • demonstrar capacidade de administração de recursos;
    • encaminhar gestantes e enfermos ao pajé e parteira;
    • providenciar correção ortográfica dos projetos;
    • solicitar proteção pessoal dos caciques e lideranças ao ministério público federal;
    • negociar contrato para pesquisas na mata;
    • solicitar a funai registro administrativo de nascimento;
    • autorizar estudiosos a realização de pesquisas de plantas em áreas indígenas;
    • organizar a comunidade para a preservação das nascentes dos rios;
    • programar as tarefas dos jovens;
    • buscar a participação da comunidade nos projetos;
    • participar dos conselhos distritais e municipais de saúde;
    • cobrar o acesso ao uso dos recursos naturais;
    • servir como exemplo de conduta;
    • elaborar projetos demonstrativos (pdpi-pda);
    • solicitar apoio ao ministério da agricultura para desenvolvimento de projetos agrícolas;
    • organizar órgãos competentes para demarcação de terra;
    • fomentar a organização da comunidade;
    • classificar as plantas para a escola;
    • organizar reuniões do conselho de aldeia, de quilombola e de caiçara;
    • cobrar implantação do plano de manejo caiçara;
    • providenciar a construção de viveiros de plantas medicinais;
    • cobrar a titulação de terra das autoridades competentes;
    • demonstrar responsabilidade;
    • solicitar registro de propriedade industrial do artesanato e outros produtos;
    • transmitir oralmente as histórias do povo indígena, de quilombola e caiçara;
    • comercializar o artesanato;
    • assinar responsabilidade da execução do projeto;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento da dança-luta indígena, caiçara e quilombola;
    • elaborar projetos de preservação do meio-ambiente;
    • participar do conselho estadual de educação;
    • nomear as lideranças por grupos de atividades;
    • pressionar a funai para o desenvolvimento e assessoramento das atividades indígenas;
    • reivindicar formação de ensino médio na aldeia e na comunidade;
    • reivindicar acesso aos direitos previdenciários;
    • incentivar o resgate dos valores e práticas culturais;
    • acionar órgãos técnicos e jurídicos da funai e outros órgãos competentes;
    • fiscalizar as ações dos núcleos e conselhos de educação indígena;
    • demonstrar capacidade de liderança;
    • providenciar certificado de qualidade do artesanato;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento dos cânticos indígenas;
    • coordenar as atividades dos guerreiros e dos chefes dos guerreiros;
    • decidir com a parteira e o pajé o encaminhamento do paciente;
    • acionar instituições financiadoras com apoio da funai;
    • reivindicar aos advogados indígenas, à funai, ao mpf o acompanhamento de empreendimentos de tercei;
    • reivindicar a construção de escolas;
    • apresentar prestação de contas ao órgão financiador;
    • ensinar as técnicas tradicionais da caça e da pesca;
    • solicitar fiscalização da área ao ministério do meio-ambiente e órgãos afins;
    • ensinar as propriedades das plantas nas caminhadas na mata;
    • executar as tarefas com o grupo;
    • incentivar o resgate e o fortalecimento das danças indígenas;
    • solicitar a funai providências quanto ao auxílio à maternidade;
    • listar necessidades da comunidade indígena para a funai;
    • solicitar aos órgãos competentes a desintrusão nas áreas demarcadas;
    • incentivar a execução das tarefas na aldeia e na comunidade;
    • envolver as comunidades na preservação dos rios e do mar;
    • solicitar o cadastramento do artesão;
    • orientar a comunidade na manutenção dos segredos dos ritos sagrados;
    • pressionar prefeitura para implantação do programa de saúde familiar (psf);
    • participar dos conselhos locais;
    • participar da elaboração do plano de manejo caiçara;
    • pleitear o embargo de empreendimentos danosos e prejudiciais à comunidade;
    • solicitar a funai declaração de aposentadoria;
    • incentivar os pais no ensinamento do artesanato em oficinas de trabalho;
    • administrar conflitos;
    • incentivar resgate e fortalecimento da língua materna;
    • discutir a política da educação diferenciada;
    • pressionar a funai para demarcação de terra;
    • demonstrar honestidade;
    • acompanhar a atuação do agente indígena de saúde e de saneamento na aldeia;
    • demonstrar capacidade de negociação;
    • definir datas de mutirão por família;
    • reconhecer os limites territoriais da comunidade;
    • organizar o acompanhamento da demarcação de terras;
    • ensinar técnicas de confecção de utensílios domésticos;
    • reivindicar merenda diferenciada para alunos indígenas;
    • organizar encontro intercomunitário;
    • definir prazos para a execução das tarefas;
    • reivindicar formação de ensino fundamental na aldeia e na comunidade;
    • lutar contra empreendimentos e práticas danosas ao rio;
    • incentivar os pajés e curandeiros à transmissão dos conhecimentos para os mais novos;
    • firmar parcerias;
    • recuperar tradições, festas, comidas, danças e romarias;
    • solicitar a funai registro administrativo de óbito;
    • definir mutirão por grupos;
    • solicitar assessoria das organizações indígenas, caiçaras e quilombolas para elaboração de projetos;
    • solicitar a funai registro administrativo de casamento;
    • reivindicar formação mínima de ensino médio para os professores indígenas;
    • solicitar aos órgãos competentes demarcação de terra;
    • ensinar técnicas de confecção e reparo de instrumentos de trabalho;
    • indicar o agente de saúde da comunidade;
    • acompanhar a execução das tarefas na aldeia e na comunidade;
    • cobrar a garantia da prática da pesca tradicional;
    • demonstrar capacidade de articulação política;
    • elaborar projetos de preservação da cultura indígena;
    • ensinar o uso das plantas nos acidentes, enfermidades etc.;
    • decidir sobre penalidades coletivamente;
    • definir a área do roçado coletivo;
    • exigir da funai emissão da documentação civil;
    • tomar decisões políticas com consenso da comunidade;
    • mobilizar caciques e lideranças para demarcação de territórios;
    • participar do conselho municipal de educação;
    • discutir problemas da aldeia;
    • ensinar técnicas de construção de casas e ranchos;
    • ensinar o artesanato;
    • ouvir histórias dos mais velhos;
    • organizar a defesa e a fiscalização do território indígena e comunidades quilombolas e caiçaras;
    • consultar o pajé, raizeira, curador e benzedeira sobre o uso das plantas, ervas e raízes;
    • elaborar projetos de auto sustentação;
    • fiscalizar a inclusão de conteúdos diferenciados de educação;
    • solicitar apoio ao ministério público federal para demarcação de terras;
    • organizar a comunidade para o plantio do palmito juçara;
    • demonstrar espírito guerreiro;
    • orientar a comunidade na preservação do meio ambiente;
    • pressionar as autoridades para a permanência de caiçaras nas posses tradicionais;
    • solicitar ao pajé o ensinamento dos primeiros socorros aos agentes de saúde;
    • orientar crianças após dança da reza;
    • indicar chefe de posto indígena;
    • acompanhar a distribuição da remessa de medicamentos;
    • programar as tarefas das crianças;
    • solicitar financiamentos a fundo perdido para áreas indígenas, caiçaras e quilombolas;
    • informar à comunidade experiência de repovoamento de mata de outras comunidades;
    • participar de reuniões para promoção do ensino universitário;
    • indicar administrador regional da funai;
    • sugerir convocação do conselho de caciques, de quilombolas e de caiçaras;
    • ensinar a valoração do artesanato para a comercialização;
    • ensinar o preparo dos medicamentos rotineiros (primeiros socorros);
    • acompanhar os trabalhos das equipes multidisciplinares de saúde da funasa;
    • auxiliar os anciãos na educação tradicional;
    • solicitar a funai a desintrusão nas terras demarcadas;
    • demonstrar capacidade de resolução de problemas;
    • programar tarefas dos homens adultos;
    • reivindicar concessão de bolsas de estudo (mensalidade e ajuda de custos);
    • programar as tarefas das mulheres adultas;
    • resgatar as festas de nomeação;


    Setores que mais contratam Coordenador de associação quilombola no mercado de trabalho

    • Gestão de redes de esgoto
    • Produção de ferro-gusa
    • Lanchonetes, casas de chá, de sucos e similares
    • Comércio atacadista de resinas e elastômeros
    • Fabricação de válvulas, registros e dispositivos semelhantes, peças e acessórios
    • Serviços de lavagem, lubrificação e polimento de veículos automotores
    • Consultoria em tecnologia da informação




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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