Salário para o cargo de Carapina
CBO 7155-05 > Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis

Carapina - Descrição, atividades, funções e salário do cargo

Planejam trabalhos de carpintaria, preparam canteiro de obras e montam fôrmas metálicas. Confeccionam fôrmas de madeira e forro de laje (painéis), constroem andaimes e proteção de madeira e estruturas de madeira para telhado. Escoram lajes de pontes, viadutos e grandes vãos. Montam portas e esquadrias. Finalizam serviços tais como desmonte de andaimes, limpeza e lubrificação de fôrmas metálicas, seleção de materiais reutilizáveis, armazenamento de peças e equipamentos.

Quanto ganha um Carapina

Um Carapina trabalhando no Brasil, ganha entre R$ 1.556,35 e R$ 2.909,98, com a média salarial de R$ 1.822,50 e o salário mediana em R$ 1.772,76 de acordo com pesquisa salarial junto ao Novo CAGED, Empregador Web e eSocial.


Faixas salariais do cargo de Carapina

Salário Mensal Salário Anual Salário Por Semana Salário Por Hora
Média Salarial 1.822,50 21.870,01 455,63 8,33
1º Quartil 1.556,35 18.676,17 389,09 7,11
Salário Mediana 1.772,76 21.273,12 443,19 8,10
3º Quartil 2.219,28 26.631,34 554,82 10,14
Teto Salarial 2.909,98 34.919,82 727,50 13,30


Categorias profissionais do cargo

  • Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
    • Trabalhadores da indústria extrativa e da construção civil
      • Trabalhadores da construção civil e obras públicas
        • Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis

Cargos relacionados:



Salários nas cidades que mais contratam

Cidade Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo - SP 1.729 - 3.600 2.113,06 1.728,60 1.886,00 2.972,08 3.599,87
Belo Horizonte - MG 1.370 - 2.283 1.676,83 1.369,67 1.749,00 1.884,88 2.283,02
Rio de Janeiro - RJ 1.659 - 2.659 1.961,55 1.659,21 2.074,72 2.195,05 2.658,71
Curitiba - PR 1.560 - 2.574 1.892,90 1.560,05 1.960,20 2.125,51 2.574,49
Fortaleza - CE 1.172 - 2.276 1.530,13 1.171,51 1.538,31 1.879,17 2.276,11
Salvador - BA 1.584 - 2.297 1.773,66 1.584,27 1.811,90 1.896,03 2.296,52
Brasília - DF 1.608 - 2.204 1.709,66 1.608,12 1.696,20 1.819,66 2.204,03
Goiânia - GO 1.506 - 2.248 1.675,72 1.505,51 1.669,80 1.856,37 2.248,49
Porto Alegre - RS 1.475 - 2.256 1.665,37 1.474,59 1.655,00 1.862,78 2.256,26
Recife - PE 1.506 - 2.140 1.614,36 1.505,61 1.606,00 1.766,46 2.139,59
Rio Verde - GO 1.643 - 2.169 1.724,85 1.642,81 1.760,00 1.790,94 2.169,24
São Bernardo do Campo - SP 1.816 - 2.362 1.882,29 1.815,67 1.886,98 1.950,45 2.362,44
São Luís - MA 1.473 - 2.165 1.609,43 1.473,10 1.586,20 1.787,83 2.165,48
Teresina - PI 1.362 - 2.095 1.520,84 1.361,79 1.488,73 1.730,05 2.095,49
Belém - PA 1.488 - 2.034 1.552,47 1.488,01 1.521,08 1.679,11 2.033,79
Itapema - SC 1.633 - 2.971 2.111,01 1.632,82 2.170,00 2.452,98 2.971,12
Ribeirão Preto - SP 1.527 - 2.296 1.762,64 1.526,69 1.841,67 1.895,78 2.296,23
Joinville - SC 1.702 - 2.357 1.801,92 1.702,43 1.775,40 1.946,34 2.357,47
Blumenau - SC 1.669 - 2.400 1.824,05 1.668,93 1.837,00 1.981,62 2.400,19
Parauapebas - PA 1.453 - 2.095 1.624,79 1.452,61 1.670,52 1.729,37 2.094,67


Remuneração nos estados

Estado Faixa Salarial Média Salarial 1º Quartil Salário Mediana 3º Quartil Maior Salário
São Paulo 1.700 - 3.374 2.057,09 1.699,74 1.885,40 2.785,38 3.373,74
Minas Gerais 1.314 - 2.302 1.611,59 1.314,06 1.616,00 1.900,62 2.302,09
Santa Catarina 1.511 - 2.819 1.897,53 1.510,77 1.850,00 2.327,75 2.819,44
Paraná 1.637 - 2.587 1.906,22 1.636,92 1.960,20 2.136,12 2.587,33
Rio Grande do Sul 1.435 - 2.831 1.767,83 1.434,84 1.650,00 2.337,57 2.831,33
Rio de Janeiro 1.597 - 2.716 1.940,82 1.597,08 1.967,92 2.242,14 2.715,75
Goiás 1.507 - 2.251 1.683,82 1.506,75 1.669,80 1.858,41 2.250,96
Bahia 1.492 - 2.307 1.749,98 1.491,66 1.811,90 1.905,08 2.307,49
Ceará 1.177 - 2.271 1.528,02 1.176,81 1.538,31 1.874,69 2.270,69
Pará 1.466 - 2.455 1.657,74 1.465,69 1.562,00 2.026,48 2.454,54
Pernambuco 1.459 - 2.181 1.608,54 1.458,99 1.587,90 1.800,58 2.180,92
Mato Grosso 1.437 - 2.353 1.665,18 1.436,87 1.643,40 1.942,86 2.353,25
Maranhão 1.475 - 2.197 1.633,52 1.475,18 1.586,20 1.814,24 2.197,46
Distrito Federal 1.608 - 2.204 1.709,66 1.608,12 1.696,20 1.819,66 2.204,03
Espírito Santo 1.414 - 2.364 1.697,77 1.413,63 1.742,40 1.951,85 2.364,13
Piauí 1.360 - 2.096 1.521,30 1.359,60 1.488,73 1.730,78 2.096,38
Mato Grosso do Sul 1.364 - 2.219 1.546,55 1.364,38 1.475,00 1.832,09 2.219,08
Paraíba 1.293 - 1.981 1.487,37 1.293,30 1.531,27 1.635,89 1.981,43
Rio Grande do Norte 1.085 - 3.975 1.782,14 1.084,76 1.393,18 3.282,08 3.975,35
Alagoas 1.339 - 2.274 1.527,32 1.339,24 1.441,00 1.877,71 2.274,33
Amazonas 1.416 - 2.035 1.518,90 1.416,19 1.481,37 1.680,36 2.035,31
Tocantins 1.423 - 2.226 1.610,95 1.423,08 1.592,44 1.837,41 2.225,53
Sergipe 1.219 - 1.892 1.425,22 1.218,85 1.459,35 1.562,42 1.892,45
Roraima 1.672 - 2.252 1.766,09 1.672,07 1.733,00 1.859,60 2.252,40
Rondônia 1.404 - 2.261 1.595,73 1.404,47 1.540,00 1.866,49 2.260,75
Amapá 1.393 - 1.996 1.561,15 1.392,85 1.604,08 1.648,17 1.996,31
Acre 1.399 - 2.265 1.690,87 1.399,45 1.744,00 1.870,14 2.265,17


Principais locais de trabalho

Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis atuam na indústria de construção e nas indústrias de fabricação de produtos de madeira, de produtos de metal, de móveis e indústrias diversas e na construção. São assalariados com carteira assinada. O trabalho é presencial, realizado em equipe - terceirizada ou da própria empresa, com supervisão ocasional. Desenvolvem suas atividades em ambientes fechados ou a céu aberto, sempre no período diurno. Podem trabalhar tanto em grandes alturas como em ambientes confinados. Estão sujeitos à exposição de materiais tóxicos e ruído intenso.


O que é preciso para trabalhar na área dos Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis

Para o exercício desse cargo requer-se escolaridade entre quarta e sétima séries do ensino fundamental e curso básico de qualificação profissional, com variação de carga horária: até duzentas horas para os carpinteiros de cenário e de telhados e para o montador de andaimes (edificações) duzentas a quatrocentas horas para o carpinteiro e para os carpinteiros especializados (mineração, de esquadrias, de fôrmas para concreto e de obras civis de arte) mais de quatrocentas horas para o carpinteiro de obras. O exercício pleno das atividades ocorre após um a dois anos de experiência profissional. Os cargos listados nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a serem contratados pelos estabelecimentos.


Funções e atividades do Carapina

Trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis devem:

  • confeccionar forro de laje (painéis);
  • preparar canteiro de obras;
  • confeccionar fôrmas de madeira;
  • construir estrutura de madeira para telhado;
  • montar fôrmas metálicas;
  • finalizar serviços;
  • demonstrar competências pessoais;
  • escorar lajes de pontes, viadutos e grandes vãos;
  • construir andaimes e proteção de madeira;
  • montar portas e esquadrias;
  • planejar trabalho de carpintaria;

  • Atividades

    • conferir esquadro;
    • analisar plantas de cobertura;
    • estimar tempo de serviço;
    • estabelecer planos de corte de peças de madeira;
    • analisar projeto observando marcações, dimensões e materiais;
    • travar fôrmas utilizando mão francesa metálica regulável;
    • estabelecer cronograma;
    • preparar berço para escoramento sobre escadas cravadas;
    • analisar trabalho;
    • isolar área com tapume;
    • montar fôrmas com painéis de madeira no local;
    • fixar painéis de laje sobre escoramentos, vigas e pilares;
    • controlar o estresse;
    • construir proteção provisória de escadas;
    • cortar peças para fôrmas e demais serviços;
    • utilizar o tempo de forma eficiente;
    • conferir medidas do terreno;
    • construir bandejas salva-vidas;
    • selecionar materiais reutilizáveis;
    • fixar andaime à construção;
    • confeccionar mão francesa de madeira para travamento;
    • seguir normas de segurança;
    • assentar janelas e guarnições;
    • escorar paredes de túneis e valas;
    • desmontar andaimes;
    • construir ambientes previstos (depósitos, banheiros, almoxarifado, refeitório);
    • trabalhar em equipe;
    • analisar função e altura do andaime;
    • proteger fosso com assoalho provisório;
    • participar de reuniões técnicas;
    • distribuir cavaletes para viga conforme projeto;
    • ler e interpretar projetos;
    • especificar materiais e equipamentos;
    • montar escoramento de forro de laje;
    • aceitar responsabilidades;
    • montar tesouras, terças, caibros e ripas;
    • aplicar procedimentos de primeiros socorros;
    • efetuar operações de encaixe para telhado de madeira;
    • marcar eixo de prumada;
    • demonstrar iniciativa;
    • remover pregos e sujeiras de fôrmas de madeira;
    • confeccionar fôrmas para escadas;
    • separar peças e painéis conforme projeto de montagem de fôrmas;
    • quantificar materiais previstos;
    • armazenar peças e equipamentos em local adequado;
    • efetuar emendas e colocação de ferragem para telhado;
    • tirar nível do terreno para definir gabarito;
    • fixar gastalhos no concreto fresco (mosca);
    • fazer levantamento de material para telhado;
    • montar fôrmas metálicas no local;
    • locar eixos da construção (pilares e parede);
    • construir andaime fixando com pregos, parafusos e encaixes;
    • montar escoramentos em grandes alturas;
    • colocar apoio e fixadores para fôrmas de camadas superiores;
    • montar portal;
    • instalar gabarito de madeira para alocação;
    • montar longarinas e barrotes para apoio de forro de laje;
    • emendar escoras;
    • saber comunicar-se com os outros;
    • desformar;
    • lubrificar partes internas de fôrmas, com óleo desmoldante, para reutilização;
    • apresentar orçamentos;
    • avaliar custos;
    • efetuar limpeza e lubrificação de fôrmas metálicas;
    • fixar pontaletes;
    • acompanhar concretagem, reparando fôrmas, se necessário;
    • lubrificar partes internas de fôrmas, com desmoldante de madeira, para reutilização;
    • fazer gabarito de fôrmas;
    • organizar posto de trabalho;
    • distribuir painéis de laje sobre escoramento;
    • manter-se atualizado dentro da carreira;
    • assentar portas e guarnições;
    • assentar portas;
    • conferir prumo e nível (forro, pilar e viga);
    • bater painéis de fôrma usando pregos (fixar);
    • fazer contraventamento de escoras;


    Setores que mais contratam Carapina no mercado de trabalho

    • Construção de edifícios
    • Obras de alvenaria
    • Incorporação de empreendimentos imobiliários
    • Construção de rodovias e ferrovias
    • Outras obras de engenharia civil
    • Serviços especializados para construção não especificados anteriormente
    • Serviços de engenharia
    • Construção de obras-de-arte especiais
    • Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica
    • Outras obras de acabamento da construção




    Fonte: Pesquisa Portal Salario.com.br

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